Ar nos pulmões.

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Semana passada o aplicativo me deu uma cancera sem tamanho..

Tentei postar o capítulo anterior mais de vinte vezes e ele simplesmente desaparecia ... assim do nada.. por isso que se caso apareça muitos repetidos me avise por favor e eu tentarei concertar.

Cruzando os dedos aqui, espero que o problema tenha sido resolvido.

Peço desculpas pelo transtorno e vamos ao capítulo.

Boa leitura.




Puxo o ar com força em meus pulmões e volto a socar o saco de areia em minha frente..

O suor quente escorre por meu rosto, fato que ignoro e continuo com a série de socos e chutes "tentando" extravasar meu estado de espírito..

Tentando eliminar o extinto assassino que se apossou de mim nessa manhã.

Motivo?

Cameron!

Preciso explicar mais alguma coisa?

Aquela... Filha de uma......

Respiro fundo..

Desgraçada....

Err....

Quando sai de casa ontem a deixando no corredor com cara de paisagem ela pegou o telefone e ligou para meu pai la em Porto Rio e disse a ele que eu tenho um filho..

Claro que ele ligou querendo saber que história é essa e passei vinte minutos apenas ouvindo ele gritar e esbravejar e depois desligou na minha cara sem me deixar explicar..

Basicamente ele me chamou de irresponsável, que eu joguei o nome da família na lama e que não vai aceitar um bastardo na família e que agora ele tera que conversar com o pai de Cameron e explicar a situação vergonhosa que me coloquei.

Paro de bater e apoio as mãos no joelho esperando a ardência de meu peito passar..

Por que ele nunca me escuta?

Ele só gritou e não me deixou falar...

Me ergo e retiro as luvas saindo de perto do saco de pancada e vou para o vestiário, hoje não quis ajuda de meu personal, vim apenas extravasar a raiva eminente dessa porra de situação.

Tomo um banho rápido e troco de roupa, uma calça  jeans, camiseta e um par de tênis, saio da academia dando uns poucos comprimentos e vou para meu carro, jogo a bolsa com as roupas que usei no banco do passageiro e me sento no lado do motorista e abaixo a cabeça no volante.

Queria que Christopher estivesse aqui, ele ia saber me dizer o que fazer.

Ouço meu celular tocar, abro a bolsa e o retiro desligando o alarme que coloquei para não perder a hora de ir ao psicólogo, ligo o carro e o puxo para rua.

A clínica é relativamente perto de onde eu estava então demoro poucos minutos para chegar, estaciono e deixo o carro levando a carteira e celular e vou em direção ao prédio.

As portas de vidro se abrem automáticamente para que eu passe, o ar condicionado me faz extremecer levemente com o choque de temperatura, pois esta um dia bem quente hoje.

Vou para perto do balcão.

–Oi, vim para a consulta das 14:00.

Informo a senhora atrás do balcão.

–Pode me dar seu RG por favor?

Assinto e o pesco da carteira a entregando,depois de uma rápida verificação ela me devolve e me manda aguardar que logo serei chamando.

Meu pequeno anjo (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora