• Capitulo 30 •

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• | Dias depois | •

Eu e Bruno resolvemos mesmo fazer o chá de bebê, meio que de última hora. Fomos no médico e levamos a mãe de Teresa junto pois eu queria que ela preparasse tudo. Demos o dinheiro para ela ir atrás das coisas.

Teresa me ajudou muito, foi comigo atrás dos docinhos e dos salgados. Eu não sabia aonde poderia ser, mas eu queria uma coisa simples.

Eu andei pensando se eu convidaria a minha mãe, e achei melhor, convidar. Mesmo com todas as coisas ela é minha mãe e eu quero que ela participe.

Como foi tudo de última hora tinhamos que ir atrás rapido das coisas. Sueli, mãe de Teresa sempre me ligava falando que estava pronto isso e mais aquilo, e em menos de 2 dias estava tudo pronto para fazer o chá de bebê. Só faltava o lugar, que eu iria atrás com Bruno, ele tinha mais noção de lugares.

As vezes eu pensava em salão ou em uma chácara, não sei. Mas eu não via a hora mesmo de saber o que era o/a baby.

Eu e Bruno fomos em vários lugares, ficamos um dia inteiro atrás do lugar e por último fomos em uma chácara pequena, quando entrei nela já senti algo diferente, sabia que tinha que ser aquela chácara e não outra.

— Bruno. Essa!!! - Eu disse para Bruno que me olhou com os olhos brilhando.

Logo ele concordou comigo e fechamos com aquela chácara. O chá iria ser no sábado e já era quinta feira. Pra todos ficarem sabendo iria ser muito rápido, pois fofoca é a coisa que mais corre rápido.
Bruno convidou várias pessoas. Eu consegui ligar pra minha tia e meu primo ir, pedi pra ela que se ela conseguisse entrar em contato com minha mãe que ela entrasse pois eu fazia questão que ela fosse...

Eu estava louca de ansiosa já, eu havia escolhido já os nomes. Se fosse menino seria Henrique e se fosse menina seria Allana. Eu queria saber o sexo e queria ver o rostinho do bebê.

Em lembrar que eu nem queria ter essa criança e hoje em dia sou apaixonada por ela. As vezes fico parada pensando que se nada disso tivesse acontecido eu continuaria com aquela vidinha que eu tinha antes. Eu deixei amigos, família, dinheiro, pra ter essa criança. Eu aprendi muito rápido com Bruno, mesmo no começo eu tendo nojo do morro, pois hoje é o meu lar, o lugar que eu não saio por nada. Como Teresa me disse, o morro é amor, é felicidade. Mesmo com as coisas sendo dura, as pessoas conseguem ir atrás da felicidade delas isso é o que eu acho mais bonito nelas.

• Sexta feira a tarde •

Bruno havia ido na boca e eu fiquei sozinha em casa. Raissa vivia me provocando, mas eu acabei ajudando ela num dia em que ela dormiu com um cara aqui dentro da casa de Bruno, eu sei que foi errado eu não falar, mas foi melhor. Depois desse dia ela me agradeceu, e nunca mais implicou comigo.

Eu resolvi subir pra tomar um banho. Lavei minha cabeça e fiquei lá de baixo da água. Aiiii não dava nem vontade de sair do chuveiro.

Sai do chuveiro e fui me trocar, coloquei meu pijama e penteei meu cabelo. Sai do quarto e fui descendo as escadas. Bruno estava lá sentado com flores vermelhas. Eu desci olhando com uma cara espantada e logo ele levantou rapidamente.

— Pra você minha gata. - ele disse entregando e eu o abracei.

Eu adoro flores e receber uma eu já fico louca.

— Obrigada meu amor. Eu ameiiii! - Eu disse dando um selinho nele.

— Vamo sair hoje pra fora, comer? -  Bruno perguntou e eu abru um sorriso.

— Comer? Calma eu só vou trocar de roupa... - eu disse subindo as escadas.

— Não pode ouvir falar de comida que parece que passa fome. - Bruno disse remungando.

Voltei para o quarto e fiquei procurando roupas para vestir e nem shorts estava servindo mais. Coloquei um vestido longo florido, e uma rasteira. Passei uma sombra marrom, um gloss, e passei rimel. Escovei os dentes e logo desci, Bruno estava no banheiro e em menos de 10 minutos ele ja estava pronto e...

O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora