Capítulo 53

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Maratona 2/3

Teresa


Quando Bruno me ligou avisando eu logo tive um treco, liguei para mãe de Maria e logo me arrumei e fui para o hospital e ali fiquei sabendo de tudo o que havia acontecido. Me sentei na poltrona rezando a Deus para que tirasse Maria disse e o Henrique também. Muita gente chegou lá, meu pai estava com mãe de Maria, comprimentei mas fiquei na minha. Logo avistei Bruno que não demorou muito e ele entrou lá nos deixando sem informações alguma!

Eu já estava muito cansada, me despedi do pessoal e fui embora de táxi. Cheguei em casa e minha mãe estava fazendo as malas. Olhei para ela e ela estava radiante, por esses dias acabava nem reparando na minha mãe por conta de estar muito abalada por conta de Guilherme, mas quando olhei para ela vi que ela estava completamente diferente, andou emagrecendo alguns quilinhos, fez mechas loiras no cabelo e estava mais bronzeada. Olhei aquela mulher dos pés a cabeça e ela sorriu pra mim.

—  To me achando tão jovem... Teresa arrume suas coisas que vamos embora do Brasil! - ela disse pegando o celular dela.

— O QUE? VOCÊ TÁ DOIDA? BEBEU OU SE DROGOU? - eu disse gritando e logo vi uma buzina na frente de casa.

— Para de drama e arruma tudo que vamos ir para NY. - Mamãe disse toda saltitante.

— Boa viagem então, eu vou ficar! - eu disse com um sorriso falso.

Ela me olhou e eu logo sentei no sofá e bufei.

— Teresa meu amor, vamos sim, vamos começar uma nova vida e esquecer de tudo isso que aconteceu conosco... - Ela me disse sentando ao meu lado

— Mãe você não está entendendo. E-U N-Ã-O Q-U-E-R-O ! - eu disse devagar e ela me fez cara feia

— Teresa, vamos logo, para de birra, você vai mesmo que seja arrastejada, e eu não tem ai pelo o que você viveu aqui com seu antigo namoradinho que deve tá fedendo já lá, então esqueça dele e siga sua vida. E sobre o bebê lá a gente vamos cuidar  melhor dele para de ser mimada e vamos logo Teresa Cristina! - minha mãe disse levantando.

Senti minha garganta formigar, senti minha mão se fechar e senti aquela raiva todo tomar meu corpo. Me levantei e fiquei em frente com ela e ela ficou mastigando chiclete na minha cara como uma vaca, ela tinha se tornado a pior pessoa que eu poderia imaginar.

— Quando você tiver amor verdadeiro a alguém, você abre essa sua boca, você não tem moral de abrir a sua merda de boca pra falar dele. Eu prefiro criar meu filho aqui, por que ele vai aprender a ser humilde coisa que você não me ensinou. To seguindo minha vida já, e vou seguir ela sem você. Boa viagem! - eu disse e logo sai de lá.

Fui seguindo ao meu quarto e peguei minhas roupas e coloquei tudo em duas malas e também coloquei em uma bolsa de costa. Sai de lá e fui seguindo pra fora da casa, minha mãe ficou me olhando e eu desvie o olhar, fui andando pela ruas escuras já, olhei no meu relógio de pulso e já era 21:02. Apressei meu passos e fui seguindo em direção ao morro, fui indo, até um carro parar do meu lado, quase infartei lá, continuei andando rápido até o carro ir andando na velocidade dos meus passos, respirei fundo e o vidro se abriu.

— Eae Teresinha, tudo na boa? Quer carona? - a voz que saia do carro parou e...

Olhei para dentro do carro e vi que era um moleque que trabalhava na boca, acho que o nome dele era Dodó, Didí, aliás era Dedé.

— Tá indo pro morro? - perguntei respirando fundo novamente.

— To, fui levar minha coroa pra trampar e to indo pra lá sim, munta ai. - ele disse abrindo a porta.

Entrei no carro meio desconfiada, mas logo vi que ele era legal.

— Cara você curte Roberto Carlos? - eu disse rindo ao ouvir a música que tocava no carro

— Mo da hora tio, eu e minha coroa é mo ligadão em especial de Roberto Carlos! - ele disse rindo e em fazendo rir.

Fomos seguindo em direção do morro e logo chegamos, ele fez sinal pros vapor que estava lá na frente entramos. Eu ia ficar na antiga casa aonde Guilherme morava já que ninguém estava morando lá. Dedé me levou até lá na frente da casa.

— Ai não sei como agradecer, muito obrigado mesmo Dedé né?! - eu perguntei e ele sorriu.

Dedé era negro dos olhos escuros e dos cabelos encaracolados.

— Qual foi madame, de boa, o que cê precisar tamo ai na atividade. - ele disse pegando minha mão e beijando a mesma.

Sorri para ele e sai pegando minhas malas e entrando na casa. Dedé esperou eu entrar para ir embora. Entrei naquela casa e lembrei de tudo o que havia acontecido, logo me peguei chorando e lembrando do meu Gui.


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O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora