• Capitulo 16 •

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Desci devagar, e fui a cozinha, Bruno estava lá apenas de shorts me olhando. Eu abaixei a cabeça e peguei uma maçã e subi as escadas indo para o banheiro tomei banho e lavei a cabeça, me vesti com uma calça de tecido bem fininho largo verde agua, e uma blusa branca de alça. Sequei meus cabelos com secador e fiz uma trança. Me sentei na cama e senti um desejo enorme de comer abóbora com leite condensado. Entranho né? Pois é, minha boca estava salivando e eu fui atrás de Bruno entrei no quarto dele com tudo e ele estava nú.

— PRECISO... - eu disse ofegante.

— Mamar? Cai de boca então. - ele disse com uma cara safada.

— Abóbora com leite condensado. - eu disse e ele logo se vestiu e desceu correndo. ..

Eu voltei para o meu quarto e estava rolando de desejo. O MEU PRIMEIRO DESEJO,
Eu me levantei e logo desci para a cozinha fiquei andando de um lado para o outro. Fui pra sala de novo e Teresa se levantou do sofá.

— O que tá acontecendo? - ela disse cossando os olhos meio sonolenta.

Eu contei a ela e não demorou muito e chegou Bruno cheio de sacolas e soltando em cima do sofá.

— Tá ai. Comprei uma bagaça ai que deve ser boa. - ele disse pegando uma sacola e me dando.

— Bom, eu to sobrando aqui. Obrigado Bruno por ter deixado eu ficar aqui. Eu vou voltar na casa da minha mãe. - ela disse me olhando.

— Como assim Teresa? Você não pode me deixar aqui! - eu disse fazendo manha.

Ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha.

— Você sabe que eu sempre estarei aqui pra qualquer coisa Maria. - ela me disse no abraço.

Eu me despedi de Teresa e voltei para o sofá, comecei a comer abóbora com leite condensado e TAVA MARAVILHOSO. Me lambuzei toda com o leite condensado e Bruno ficava me olhando apenas.

— Nem ofereceu, egoísta! - ele disse sentando no sofá e pegando uma sacola que havia um bolo recheado.

— Hummmm, bolo... - eu disse pegando o bolo da mão dele.

— Passando fome você não tá, puta que pariu achei que ia comeu meus dedos. - ele disse pegando outro pedaço de bolo.

— To comendo por dois querido, quer oque? - eu disse revirando os olhos.

Comi tudo e subi para escovar os dentes. Escovei e deitei na cama olhando para o teto. Pensamento estava a milhão, queria saber de muita coisa da minha mãe mas eu não queria voltar lá, eu queria saber do meu pai, pra ver se ele estava bem, mas seria difícil... Eu vivi em uma familia que era de aparências.

Acabei acordando do nada, nem havia percebido que tinha dormido. Me levantei e era 15:00, quando eu ia levantar ouvi a porta da sala se abrindo com um estrondo, pulei da cama e fiquei com medo.
Do nada Bruno entra com uma cara assustada e deixando suas lágrimas molharem seu rosto.

— O que foi Bruno? - eu disse preocupada.

— Minha mãe caralho, sequestraram ela. - ele disse andando de um lado e de outro.

Me levantei e não pensei em nada, apenas abracei ele e me aconcheguei no abraço dele.

— Vai ficar tudo bem! - eu disse sussurrando.

Ele me olhou e sorriu sem mostrar os dentes. Ele saiu do quarto e ouvi barulhos vindo do quarto dele eu fiquei sentada tentando entender porque iriam sequestrar a mãe do dono do morro. Em minutos ele voltou pro meu quarto com uma fuzil nas costas colocando uma pistola na cintura e voltando pegar uma arma que estava atrás de uma cômoda que eu nunca havia reparado. Ele veio até a mim e ficou me olhando.

— Maria, eu vou atrás da minha coroa, mas eu não quero que você saia daqui entendeu porra? - ele disse gritando.

— Não precisa gritar Bruno! - eu disse desviando o olhar.

Ele pegou meu queixo e sentou do meu lado.

— Cuida bem do nosso filho. Não sai daqui por nada Maria Victória. - ele me disse me dando um beijo na testa.

Ele se levantou e eu fiquei calada ele foi saindo e eu fui atrás dele.

— Bruno... - eu disse e ele se virou.

Eu fui até ele e o abracei, quando eu me soltei de seu abraço não sei oque deu, eu só percebi depois quando vi que nossas bocas estavam coladas...

O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora