• Capitulo 51 •

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Bruno

Fui correndo avisar Teresa e mandei a mesma dar um toque na mãe de Maria. Entrei rápido no banheiro e tomei um banho de gato. Sai pro quarto e coloquei uma calça jeans clara, uma camisa da okleay, e calcei um mizuno. Enfiei a pistola na cintura e fui catando as malas que a Maria tinha feito com as roupas dela e do Henrique e fui descendo até a sala. Olhei pro sofá e Raissa tava lá com cara de bunda.

— Vamo pra porra do hospital agora. Sobe e veste outra roupa e vamo! - Eu disse e ela foi subindo com uma cara de bosta.

Fui levando até o carro as malas e logo vi Jorginho correndo atrás.

— Qualé Jorginho, meu pivete nasceu. To indo agora pro hospital. - EU DISSE MONTANDO NO CARRO .

— eai chefia, parabéns parceiro. Vai lá, fica de boa que eu tomo conta daqui. - JORGINHO DISSE FAZENDO UM TOQUE E SAINDO DALI.

Depois que Guizão faleceu eu coloquei Jorginho como o sub dono. Confio demais naquele moleque cara.

Logo vi Raissa vindo e sentando do meu lado do carro. Liguei o carro e segui o mais rápido para aquele hospital, estacionei e fui saindo olhando pra ver se não tinha nenhum policial ali. Peguei as malas e fui seguindo para porta da entrada, de longe avistei a mãe de Maria, Teresa, um cara velho, e algumas pessoas ali junto. Segui na recepção e aquela sonsa da mulher ficou me olhando.

—  Quero saber da Maria Victória Ferraz, sem enrolação porra! - Eu disse com autoridade pra moça que ficou olhando pra mim.

Depois de alguns minutos da moça olhando aquele PC...

— A senhorita Maria Victória está na UTI... - ela nem terminou de falar e eu interrompi.

— Senhorita é o caralho, ela é minha mulher porra. E cadê o meu filho? Abre o bico pra falar logo... - eu disse ja sem paciência.

Ela me olhou assustada e...

— O... Os dois estão na UTI... O doutor que está responsável por ela é o Carmelindo Soares! - Ela disse e eu logo sai.

Sai atrás desse médico, olhava nos jalecos até eu ver um homem que aparentava uns 30 anos que tinha aquele nome no jaleco.

— Eai doutor beleza? Sou marido da Maria Victoria, que cê tá cuidando quero saber dela e do meu pivete... - eu disse segurando ele.

— Boa noite, me acompanhe aqui. - ele me disse olhando meio assustado.

Entramos numa sala, nos sentamos e ele começou a explicar.

— O estado dela é delicado, vamos esperar 78 horas para ver como ela vai reagir aos medicamentos, vamos ter que ter paciência. ESTAMOS fazendo TUDO OQUE PODEMOS. SOBRE O BEBE ELE TEVE UMA PARADA CARDIACA, O ESTADO DELE É MAIS GRAVE, REANIMAMOS ELE E TEMOS QUE TER PACIÊNCIA POIS ELE É UM BEBÊ RECÉM-NASCIDO E PASSOU POR TUDO ISSO. Estamos fazendo o possivel e o impossível para trata-los, agora só o tempo dirá. Com licença preciso atender outros pacientes.

O doutor saiu e eu fiquei ali parada tentando raciocinar tudo que estava acontecendo.
Me levantei e logo minhas lágrimas veio a tona, me desesperei e aquele momento só queria que meu filho e minha mulher estivesse bem. Cai ajoelhado pedindo pra Deus que se ele tirasse o meu amor e o meu filho dessa, eu largaria o mundo do crime e viveria honestamente. Eu já estava desesperado em pensar na possibilidade de perder meu filho e a Maria. Fui novamente atrásdo doutor para ver Maria e ele me liberou, caminhei até a UTI aonde ele me guiou  e entrei lá mesmo não sendo hora pra visita. Avistei ela de longe cheio de tubos pela boca e com seus batimentosa baixo do normal. Fui até ela e depositei um beijo em sua testa deixando cair uma lágrima em meu rosto, enxuguei e...

— eu juro meu amor, que se Deus tirar vocês dessa eu saio do mundo do crime. Como me dói ficar sem vocês. - eu disse acariciando sua mão que havia um fio com soro...

   • deixa uma estrelinha pra tia Rebeca ficar feliz •☆

O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora