Já havia se passado um mês e Guilherme continuava em coma. Eu continuava em repouso o que era mais chato. Teresa havia vindo dormir comigo umas duas semanas pois não parava de pensar em Guilherme, e o quanto estava preocupada.
Todos sabiamos que Guilherme estava em uma situação difícil e que podia acontecer qualquer coisa, Bruno não aparecia mais aqui pra me ver e nem mandava mensagens pelo o que eu falava com Raissa pelo celular ela havia me faladoque ele estava atrás de quem tinha feito aquilo com Guilherme e que nem a deixava mais sair pra fora.
• domingo, 16:12 da tarde •
Eu tinha acabado de acordar de um cochilo, ouvia nenhum barulho em casa me levantei e fui tomar meu remédio, eu havia ido no medico e ele tinha dito que estava tudo normal mas que eu não poderia fazer esforços e ficar em pé por mais de 2 horas. Eu já estava com quase 7 meses, e pense na barrigona que eu estava, meus pés estavam inchados e doloridos. Não havia ninguém em casa, fui na geladeira e peguei uma fatia que tinha de melancia. Fui para a sala e não demorou muito pra eu ouvir Teresa berrando em frente de casa. Me levantei e sai pra fora vendo Teresa desesperada me olhando.
— Oque foi Teresa? - Perguntei indo até ela e abrindo o portão.
— Guilherme teve duas paradas cardíacas, amiga e agora? E se ele não aguentar. - Teresa disse aos prantos.
Apenas puxei ela em um abraço e levei ela até a sala.
— Calma Teresa, o Guilherme é forte, ele vai aguentar isso. Eu sei que ele vai sair dessa e já já cai estar atrás de você de novo... - Eu disse beijando a bochecha da mesma que chorava.
Sai da sala e fui para cozinha fazer um chá pra ver se ela se acalmava. Levei a mesma que não estava nada bem.
— Quer ir pro hospital? - Perguntei e a mesma balançou a cabeça que sim. - Eu vou me trocar e já volto. - eu disse indo para meu guarda-roupa e vestindo uma legging, uma blusa e um tênis. Amarrei meu cabelo em um coque,e fui escovar os dentes. Enchi uma garrafinha de água pois o médico havia falado que por conta do descolamento eu precisava beber bastante água. Coloquei na bolsa a água e fui.
Sai de lá e fui puxando Teresa que ainda chorava baixinho. Chamamos um táxi e não demorou muito e logo ele chegou, em pouco tempo chegamos no hospital, paguei o táxi e fui caminhando com Teresa até entrar no hospital. De longe avisto Bruno, AF,aquela pele morena, aqueles olhos claros que me deixava louca, aquela carecaaa uahuahuah.
Sentei perto de Bruno e...
— E o Guilherme? Ele tá bem já? - Eu perguntei suspirando e puxando a Teresa pra sentar do meu lado.
Bruno abaixou a cabeça e passou as mãos em seu rosto.
— O médico tá dizendo que ele não vai aguentar... Guizão tem que aguentar mano, meu braço direito caralho. - Bruno disse todo choramingando.
Eu abracei os dois juntos.
— Ele vai ficar bem logo logo...
Ficamos ali naquela sala de espera esperando alguma notícia. Os seguranças ficavam encarando Bruno que nem olhava pra eles com raiva. Peguei na mão de Bruno e fiquei fazendo carinho, Teresa impaciente foi lá até a recepção e ficou apenas eu e Bruno.
— Você já comeu? - Perguntei e ele negou com a cabeça.
— Bruno você tem que se alimentar, você não pode parar de comer! Volta pra sua casa coma e descance um pouco, da pra ver em seus olhos que você já está exausto. - Eu disse e logo se adentrou ao hospital Jorginho.
Jorginho entrou encarando os seguranças e logo veio até nós.
— Eai parceiro. - Jorginho falou fazenro um toque com Bruno. - Eai Maria, bebê tá bem? - Ele peguntou sorrindo.
— Tá sim, graças a Deus... - Eu disse sorrindo sem mostrar os dentes.
Teresa veio vindo em nossa direção com uma cara nada boa.
— O que foi Teresa? - Perguntei pra mesma que já chorava.
— O Gu...Guiilherme vai entrar em uma cirurgia... - Teresa já disse chorando e Jorginho deu um abraço nela.
— Amiga, vai dar tudo certo, mente positiva! - Eu disse rezando pra que desse tudo certo.
— Ou chefe, pode ir descançar eu fico aqui, qualquer coisa dou um toque. - Jorginho disse dando leves batidas na costa de Bruno.
— Não mano, quero ficar aqui até tirar e daqui! - Bruno disse já vermelho.
— Bruno, vamos pra sua casa, eu vou junto com você. Você precisa descansar e se alimentar... - Eu disse puxando o mesmo.
— Só você mesmo pra me fazer ir! - Disse revirando os olhos.
— Você também Teresa, a gente te leva pra sua casa, descanse... - Eu disse chamando Teresa.
Nos despedimos de Jorginho e dei meu número a ele pra qualquer coisa me ligasse. Eu estava meio tensa.
Entramos no carro, e fomos levar Teresa que não parava de chorar baixinho, aquele carro ficou um silencio só. Chegamos até a casa de Teresa e eu me despedi dela com um beijo no rosto.
Seguimos até o morro e logo chegamos a casa de Bruno... QUE SAUDADE DAQUIIII!
Abracei ele e fomos entrando na casa.
— Vai lá tomar um banho que vou fazer algo pra você comer... - Eu disse e o mesmo foi subindo.
Fui até a cozinha e estava do mesmo jeito como eu havia deixado, esquentei o arroz, e o feijão preto, fritei um bife e fiz uma salada de tomate. Levei até o quarto dele e ele estava lá sentado na cama me olhando...
• Da uma estrelinha pra deixar a tia Rebeca feliz • ☆
VOU POSTAR MAIS GENTE, EU ESTOU DE FÉRIAS JÁ. ❤❤❤
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O dono do morro e a patricinha ( REVISANDO)
RomanceMaria Victória, uma adolescente mimada que vive na zona sul do Rio de Janeiro com seus pais. Mas oque ela não sabia é que a vida dela iria dar uma revira volta danada, ela iria aprender uma lição. Conhecendo a pessoa mais perigosa da Rocinha!