O QUASE ACORDO DEMONÍACO

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_Filho? Filho? Acorda, já é hora de banhar para a escola! - Fui acordado por minha mãe.
_Ta bom mãe, já vou já! - falei com uma voz de sono.
_O que são essas marcas de roxo nos seus braços? - Perguntou minha mãe preocupada.
_Não é nada mãe, é sujeira, não banhei ontem! - Tentei emendar uma mentira na hora, pois nem eu sabia o que era aquilo, será coisa do Kady? Mas do nada assim?
As coisas mudaram drasticamente em minha vida...
Passou o tempo, e Já dentro do ônibus, ficava a pensar em falar para alguém do ocorrido, tudo sobre esse demônio, sobre minha raiva, etc, mas tinha a certeza de que não ia ser fácil achar alguém que acreditasse em mim.
Na volta, depois da saída da escola, tomei coragem e fui falar com minha "meia" amiga, entra aspas por que não gostava de ninguém, mas ela ara diferente, parece que podia confiar nela. Pois bem, tomei coragem e fui falar com ela, cheguei meio sem jeito, e comecei a desenrolar os fatos intrigantes que ocorriam em minha vida.
Contei tudo, até os pequenos detalhes para Simone, minha amiga, e ela me entendeu, e disse para eu procurar ajuda em algum lugar que entenda sobre isso, por exemplo ,uma igreja, um lugar para loucos, e porai vai, mas não sabia como me ajudar, mas pelo menos ela me prometeu ajudar-me.
Cheguei em casa, e fui direto pro banho, e quando me olhei no espelho fixamente nos meus olhos, vi como estivesse me transformado no próprio demônio, levei um susto, e fiquei com mais medo depois que vi meu corpo todo no espelho do banheiro que ficava dentro do box, como uma tela cheia, um espelho imenso, mas estava bem confiante que pudesse esquece-lo e retirar do meu corpo.
Saí do banho, e o medo me cercava, com vozes em todos os lados dizendo sobre o tal acordo.
Quando voltei ao banheiro para pentear meu cabelo, fiquei paralisado quando olhei para o espelho, vi Kady pessoalmente de novo, no espelho menor do banheiro, como se ele quisesse me hipnotizar, ficou me encarando e mexendo a boca, como se quisesse falar algo, mas não falava absolutamente nada. Eu sentia o que ele queria, queria que fizesse o acordo com ele, e por um curto momento, estava quase aceitando, não sei como, só parecia que eu ia ser dominado completamente por ele, até que no ápice do momento, eu desmaiei, caindo no chão como um saco de batatas sendo jogado de um caminhão.

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