Sexta-feira, chego em casa e à encontro sozinha, minha mãe tinha saído e não tinha avisado, entrei e fui tomar banho.
Como sempre, eu conversava com Kady no banheiro, e dessa vez estava mais curioso, queria saber porque precisaria de minha autorização para me dominar, se já estava presente no meu corpo, e como assim? Como existe um demônio que pede permissão para entrar? Só por isso, já aumenta minha dúvida se acredito nele mesmo, ou é só propaganda maliciosa.
Ele fala de um jeito que quase da pra confiar, mas ainda achava que Deus era o certo de tudo, e ainda por cima, eu era forte psicologicamente para aguentar mais um pouco da pressão, ou pelo menos achava que sim. Eu não confio em ninguém, nem em mim confio direito, porque iria acreditar em um demônio, afinal, ele é um DEMÔNIO!
O fim de semana inteiro fiquei atoa, só pensando no que fazer, até ter a coragem de contar para mais uma pessoa, um amigo meu que confiava muito, o Hário, mas costumava pegar no pé dele chamando-o de "Rário".
_Hário, está ocupado? - liguei perguntando.
_Não mano, cola aí! - falou feliz por ter ligado, afinal, ele também não tinha muitos amigos.
Uns minutos se passaram e cheguei na casa dele em uma fazenda perto da minha, tinha pegado a moto da minha mãe, já que ela não usa muito.
_Hário, estava pensando, e resolvi te contar umas coisa, mas não conte a ninguém, pode ser?
_Fica tranquilo mano, tá comigo, tá guardado! - falou sorrindo.
Ficamos um tempo longo conversando, expliquei tudo, e com bastante detalhes.
_Leny, você está em uma enrascada, em...mas pelo visto, você é forte, e pode lutar contra ele, se não ele já havia te dominado por completo! - falou, dessa vez sério.
_Você poderia me ajudar? Se não, pode deixar, eu acho que estou te incomodando de mais já! - falei meio sem graça.
_Não atrapalha nada mano, eu adoro ajudar as pessoas, mas com essa tu me pegou em cheio em... Nunca tinha ouvido falar de uma coisa assim! Mas sim mano, tenho uma coisa que poderá te ajudar, só não sei se funcionará com tu, mas tenta! - explicou, me entregando um amuleto.
_Mas mano? Tu não vai precisar?
_Não Leny, pode ficar tranquilo, eu não estou usando faz um tempo, peguei uma alergia, não posso usar essa corrente mais! - falou prendendo a correntinha em meu pescoço.
_Hário... Ficou meio que... Estranho em meu pescoço... Não da para por no meu pulso, ou em minha mão? - falei rindo baixinho.
_Tá bom!! - exclamou, fingindo de bravo.
_Agora sim, até me senti mais forte! - brinquei com Hário.
Voltei para casa depois disso, e me joguei na cama, só lembro que desmaiei.*****Obrigado por ler!*****
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Leny
ParanormalComo todos os dias rotineiros de minha vida pacata, era apenas um garoto simpático, feliz, alegre no dia a dia, calmo, sem muitos problemas, mas que de vez em quando, ficava com uma fúria impressionante, pois existia um ser dentro de mim, que foi cr...