Eu podia notar que ainda estava alí, dentro de mim, mas agora quem tomava a frente era Kady, que havia liberado quando tirei meu amuleto.
Quando vi sangue no chão onde Mariza estava, não me aguentei, a raiva tomou conta de mim. Veias negras saiam do meu olho direito, que estava completamente vermelho bem escuro, e Kady se apossou de meu corpo. É como se a raiva fosse tão grande, que parecia que ia me transformar em super Saiyajin.
_Leny?! - Meu pai me chamou desesperado. Olhei para ele, mas Kady respondeu.
_Ele não está aqui! - Falei com a raiva expressa no rosto. Em seguida teletransportei dali, e fui parar bem onde Gomelek estava. Não sei como, mas eu podia sentir onde Mariza estava.
_Enfim... Leny chegou! Eu sabia que ia vir atrás de sua namoradinha, hahaha... - Gomelek falou com um tom de humor e um sorriso malicioso no rosto.
_Leny não está aqui... Agora eu que estou no controle, e vai ficar um pouco mais difícil para você! - Kady falou com um sorriso de quem não estava com medo. Em seguida, Kady teletransportou para trás de Gomelek, e cravou sua faca em suas costas. Gomelek soltou um grito de dor e virou violentamente com seu cajado e quase me acertou, mas Kady era muito mais rápido, e partiu para cima dele. Foi aí que começou a luta de verdade.
_Achei que você era melhor que isso, Gomelek! Hahaha
_Haa, seu demônio inútil! - Falou atirando de seu cajado um poder feito magia, que era mais uma de suas ilusões. Kady desviou, e baixou a guarda, quando Gomelek apareceu em sua frente e o atingiu com seu cajado, fazendo a ponta sair em minhas costas. Isso havia doido muito em mim, mas parece que Kady não ligava para minha dor, é como se eu estivesse preso em meu próprio corpo. Mas a ferida cicatrizou rapidamente.
_Ilusão, não é, Gomelek, porque não luta com as mãos... - Falou Kady correndo em sua direção. Gomelek atirou mais um poder de seu cajado, e dessa vez Kady não desviou, pois achou que era mais uma ilusão. Foi burrice, dessa vez não era uma ilusão, e o poder acertou-me em cheio, fazendo eu voar uns 100 metros de distância com a explosão.
_Haaaaaa, seu maldito desgraçadooooo!!!! - Falou Kady saindo da cortina de poeira, correndo em direção a Gomelek. Teletransportei para cima dele, e dei um chute que o fez cair sentado no chão, deixando também seu cajado cair. Eu podia sentir a força de Kady em meu corpo, é uma raiva incontrolável, que me faz querer quebrar tudo em volta. Gomelek levantou correndo em direção ao cajado, mas o segurei pelo pé, e puxei de volta, ele estava no chão quando montei em cima e comecei a esmurrar a cara. Peguei minha faca, e ergui para lhe dar uma facada em seu coração, mas Gomelek tinha o poder de mover seu cajado, que o fez entrar pelas minhas costas. Isso era muito doloroso, eu gritava dentro de mim mesmo, mas não desistia de tentar mata-lo. Em seguida Gomelek me deu um empurrão forte para cima, que me fez voar, e puxou seu cajado com a força da mente, o fazendo atravessar completamente e ir parar em suas mãos. O buraco da ferida estava muito grande, então fiquei escondido de longe observando e me cicatrizando, pois demorava alguns segundos, ou até alguns minutos dependendo da ferida.
_Leny... Você aguenta? - Perguntou Kady para ver se eu conseguiria continuar.
_Sim!! Eu quero acabar com ele!! - Falei com um olhar sangrento.
Sem perceber, Gomelek pegou Mariza novamente, e pôs o cajado em seu peito, pronto para mata-la, quando meu pai chega e lhe dá um murro que o faz cair para o chão.
_Mariza, você está bem? - Meu pai pegou ela é teletransportou ao meu lado.
_Pai?? - Gritei surpreso e alegre - Mariza?! Vocês estão bem?
_Gomelek ia me matar, Leny! Ele pôs seu cajado pronto para me furar... - Falou Mariza chorando.
_Vamos, Leny, vamos mata-lo!! - Falou meu pai olhando para mim. Senti que seu demônio havia sido liberado também, e vi nos seus olhos a fúria.
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Leny
ParanormalComo todos os dias rotineiros de minha vida pacata, era apenas um garoto simpático, feliz, alegre no dia a dia, calmo, sem muitos problemas, mas que de vez em quando, ficava com uma fúria impressionante, pois existia um ser dentro de mim, que foi cr...