Capítulo 32 - Quase

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MATHEUS

Fui para a casa de Otávio, depois daquele selinho e de ficar de mãos dadas comigo, eu confesso que fiquei muito bobo. Não esperava nada disso.

Agora estou aqui, deitado, na cama do Otávio, sua avó saiu e ele me contou que não queria passar a tarde toda sozinho. Já que sua avó, só voltaria no fim da tarde.

Otávio está ao meu lado me olhando, sua respiração move seu peito e sua camiseta branca realça seus braços.

_ Ué, por que está me olhando desse jeito?

Sento ao seu lado e não sei o que responder. Desde a primeira vez que ficamos foi estranho, foi ele que chegou, foi ele que conversou, foi ele que me pediu um beijo.

Otávio é muito leve, eu sei que se não fosse o que rolou entre nós, provavelmente eu poderia estar namorando com ele.

_ Ah, só olhando sua beleza.

Assim que falo ele se vira e fica em cima de mim.

_ Que tal me olhar por completo?

Otávio me beija e eu correspondo segurando firme em sua nuca. Ele interrompe o beijo e se levanta.

Ele tranca a porta do seu quarto e eu não curto muito.

_ Relaxa, é só precaução se minha avó voltar mais cedo. Você não fará nada que não queira.

Otávio sorrir e coloca uma música e logo reconheço, é do filme Magic Mike.

_ Eu disse, se você gosta de olhar, me olhará por completo.

Otávio começa a retirar a blusa e devagar abre o cinto da calça. Eu não estou acreditando, ele vai mesmo fazer isso?

Ele tira a calça e fica apenas de cueca, eu não acredito, ele está apenas de cueca vermelha na minha frente.

_ E como eu disse e repito, você terá a visão completa.

Otávio retira a cueca e coloca suas mãos tampando à frente, mas é meio impossível por conta de seu potencial.

Ele me olha com um olhar safado e dar uma virada, me deixando ver sua bunda. E que visão.

Otávio se aproxima de mim e retira suas mãos, e lá está ele completamente nu perto de mim.

Eu não acredito, meu coração está batendo acelerado.

_ E aí, Matheus, gosta do que ver?

Aquele sorriso safado, eu levanto da cama e o puxo pelo pescoço, suas mãos envolvem minhas costas e me colocam em seu colo. Eu o beijo como nunca, em cima dele, sinto sua ereção começando, ele passa as mãos em minhas costas e levanta a minha camisa, eu deixo que ele tire e volto a beija-lo.

Ele se vira e eu fico em cima dele, entre suas pernas, o beijo sem parar, enquanto minhas mãos descem pelo seu peito, indo até seu abdômen.

Otávio me afasta devagar e me olha.

_ Você que é maravilhoso.

Eu sei que ele está mentindo, porque não sou bonito assim e perto dele sou mais feio ainda.

Volto a beija-lo e beijo seu pescoço, seu peito e vou descendo. Beijo até perto da sua virilha e paro.

Nunca fiz o que estou quase fazendo. Eu o olho e fico parado, com minhas mãos perto do seu membro, que está rígido como pedra.

_ Otávio, eu...

_ Você nunca fez isso, não é?

_ Não, nunca fiz.

Prefiro ser sincero, melhor do que ficar inventando.

_ Você não precisa fazer, eu te disse que não ia te forçar fazer nada.

_ Mas você quer, não quer?

Otávio se levanta, mas não me tira de perto dele.

_ Eu quero, lógico que eu quero, e olha meu amiguinho é prova disso. Mas, não vou forçar você a fazer isso. Se você não quer, tudo bem.

Volto a beija-lo, agora mais intenso que antes. Ele me entende, ele realmente me entende.

Ele começa a descer as mãos pelas minhas costas e entra dentro da minha calça e da minha cueca, eu deixo, eu gosto daquilo.

_ É melhor pararmos, eu preciso aliviar e não quero te pressionar.

Eu o olho e sei o que ele quer dizer. Desço as minhas mãos e seguro nele, ele geme quando as minhas mãos o tocam, e eu começo a dar um prazer para ele. Em pouco tempo ele dar um gemido forte e sei que ele chegou ao prazer máximo.

Vou até o banheiro e ele fica lá deitado, de fato, o Otávio mudou...

O Garoto do Carro (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora