Capítulo 16

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Um novo começo

Depois de um tempo, Sarah e as lendas resolveram a questão de ter dois Barry's, e então minha vida  voltou ao normal. Não vi Kara dês de aquele dia, e ela voltou para a sua cidade.

Os dias tem sido normais, Dark Speed sumiu, e tudo está deprimentemente normal.

Me levanto da cama e coloco minhas roupas casuais, pego minhas coisas e vou até o ônibus, e me sento na última fileira. O caminho todo foi quieto, e eu olhava para as ruas. Quando chego, vejo Joe Bravo, ele vem até mim.

- Ei, por que se atrasou de novo? Esta usando ônibus?_Ele fala a última frase irônico.

- Sim._Falo dando de ombros e indo para a minha sala, mas ele me para na escada.

- Sério? Por que?

- Não tenho motivos._Falo desanimado.

Não tenho usado minha super velocidade, para nada. E toda vez que tem algum meta-humano novo, eu ajudo Cisco e Catlin e volto para o meu mundinho normal.

Quando entro na minha sala, começo meu trabalho e então Joe me chama de novo.

- Temos um caso._Ele fala e sai.

Pego minha maleta e  Vou até a cena do crime com Joe e os policiais.

Começo a analisar as coisas, e então depois de dar o relatório, volto para olhar mais algumas coisas, mas então eu vi uma sombra no beco escuro. Um vulto.

Ele tira a máscara, e então posso vê-lo claramente.

Dark Speed.

Ele não fala, mas seus lábios se mexem de um jeito que entendo um
" O jogo não acabou."

E então corre, somente deixando seus raios vermelhos.

...

Depois de algumas horas, chego em casa, ao contrario dos outros dias, cheguei de madrugada.
Eram duas e meia da manhã, e eu tinha terminado de analisar algumas pistas do caso, e derrotar dois metas.

Quando chego na cozinha, pego um copo d'água e vou tomar um banho.
Depois de tudo, eu vou finalmente para a cama, e vou a dormir.

- Barry! O que você ta fazendo?_Thomas me pergunta.

- Oi Tommy, To fazendo uma surpresa pro papai._Falo o olhando curioso.

- Quero ajudar._Ele fala sorrindo.

- Vem._Falo e ele vem correndo em minha direção, começamos a desenhar e arrumar uma caixinha de presente, na qual tinha a frase "feliz Natal papai!"

Depois de um tempo, terminamos e fomos correndo para Joe, que acabará de chegar.

- Joe!_Nós o abraçamos.

- Oi garotos._Ele fala feliz.

- Podemos ir ver o papai?_Eu pergunto.

- A essa hora?_Ele fala duvidoso.

- É._Falamos em uníssono.

- Ta bom._Ele fala.

Eu pego meu casaco e o coloco, olho para Thomas e o ajudo a colocar o casaco e seu cachecol, que ficava grande nele.
Entramos no carro e fomos para a penitenciária Hiron Hights(acho que é assim que escreve).

Quando chegamos, nos sentamos em duas cadeiras e na sua frente tinha uma mesa, com uma cadeira do outro lado. Ficamos um tempo quietos, enquanto Joe falava com os policiais.

Quando ele voltou, sorrio e piscou pra nós, e se encostou na parede.
Com um "track" a porta se abriu, e de lá, saiu Henry Allen. Nosso pai. Ele se sentou em nossa frente, sorrindo.

- Papai!!_Falamos em uníssono, felizes.

- Oi meus garotos._Ele fala feliz.

- Feliz Natal papai, trouxemos um presente._Thomas fala.

Ele olha para os guardas, que assentem receosos.

Eu pego a caixinha decorada na mochila, e então coloco na mesa.
Henry a pegá, sorridente. E então a abre, vendo dois desenhos, um deles que Thomas desenhou era nossa mãe, pai, e nós dois. O meu tinha todos nós, na casa do Joe, no Natal.

Olhamos para nosso pai, ansiosos, e ele deixou cair uma lágrima, mas estava sorrindo.

- Papai, não chora._Thomas falou.

- Vamos achar o homem de amarelo._Ele completa e eu assinto com a cabeça, concordando freneticamente.

- Eu sei meus meninos, eu sei._Ele fala e olha para Joe, que assente feliz.

Ele se levanta e nós o abraçamos, felizes. Ficamos uns minutos assim, e então o nosso tempo acabou. É ele voltou para trás da grande porta cinza. Eu e Thomas ficamos olhando, ele indo embora feliz com seu presente.

- Tchau papai!_Gritamos juntos.

Abro meus olhos, e de novo, tive um sonho do segundo ponto de ignição.
Isso vem acontecendo todo dia, toda vez em que durmo, eu vejo minhas memórias da outra linha do tempo.

Uma lágrima escorre pelo canto do rosto, e me levanto da cama. Vou para o banheiro, e lavo meu rosto, quando volto para o quarto, vejo o relógio marcando 04:22 a.m., o que me deixou ainda mais bravo, todo dia era isso.

Pego meu casaco, e coloco uma roupa e faço minha higiene com super velocidade, vou até o quarto e coloco meu traje.

Olho uma última vez para o relógio, e corro para fora da casa. Eu corria e o vento vinha junto de mim, a sensação era incrível, como sempre. Mas eu não estava feliz a ponto de gostar daquilo.

Quando eu paro de correr, vejo a faculdade da cidade ao lado. Ela estava escura, exceto algumas salas, que tinham as luzes acesas. Corri até a praça, e vi um grupo de adolescentes conversando. No meio deles, tinha os amigos de Thomas.

- Você não pode fazer mais nada Barry, tudo o que tinha já se foi._Um a sombra aparece atrás de mim.

- Por que esta fazendo isso comigo?_Falo sem o olhar.

- Por que o jogo não acabou Barry. Quero o que vocês me tiraram._Ele fala.

- O que?

- Minha vida._Ele fala e eu olho para trás, somente vendo ele se desfazer em poeira negra, se esvaindo com o vento.

De volta no tempoOnde histórias criam vida. Descubra agora