Opostos [Morro]

Capítulo cinco

Naiara🎀

Abracei minha prima apertado. Ela fez carinho no meu cabelo e depois beijou minha testa na tentativa de me acalmar.

Perlla: Fica tranquila. - Eu assenti e suspirei fundo.

Criei coragem e encarei a casa de Perigo. Me despedi de Perlla e dei alguns toques na porta. Depois de uns cinco minutos esperando, a porta foi aberta. As palavras escapuliram, eu gagueijava. Ele me encarava com a sobrancelha esquerda franzida, estava sem roupa, apenas de cueca boxe.

Perigo: Qual foi? O que tu quer aqui garota? - Perguntou grosso. - Tô esperando uma mina aí..

Naiara: Eu pensei que minha prima tinha dito que era eu... - Ele deu um sorriso debochado.

Perigo: Qual é essa piada? - Bufei.

Naiara: Olha, se você não quer, tudo bem, posso dizer que eu pelo menos tentei... - Me virei, pronta para ir embora, mas ele segurou meu braço.

Perigo: Entra aí porra! - Entrei naquela casa pequena.

Era tudo muito bonitinho e pequeno. A casa era bem mobiliada. Assim que entrei, dei de cara com a sala. Havia um sofá, uma televisão na parede e uma mesinha de centro.

Perigo: Veio aqui para quê? Analisar a minha goma? - Engoli seco. - O quarto é a segunda porta a esquerda, tira a roupa e me espera lá. - Apenas Assenti.

Caminhei até o seu quarto. Era muito simples, apenas uma cama e um guarda-roupa, nada mais. Tirei o macacão e ajeitei a lingerie no meu corpo. Mordi os meus lábios e fechei os olhos, na tentativa de isso ser apenas um pesadelo. Ouvi a porta sendo aberta e passos vindo até mim.

Me virei para ele, meus olhos se encheram de água. Naquele momento o meu subconsciente estava me matando, logo agora me dá vontade de chorar?

Ele deitou na cama e me puxou, fazendo eu ficar por cima do mesmo. Suas mãos gélidas encontraram meu corpo, ele apertou minha coxa fortemente. Dava para perceber minha respiração descontrolada e todo o meu nervosismo.

Perigo: Faz o que tem que fazer aí nessa porra! - Engoli seco. - Bora caralho! Acha que tenho todo tempo do mundo?

Naiara: Eu não sei o que fazer ok? Isso tudo é difícil para mim! Eu não queria estar aqui, só estou pelo dinheiro. - As palavras escapuliram da minha boca. Ele travou o maxilar e assentiu. Estranhei, confesso.

Ele trocou nossas posições, ficando por cima de mim, beijou os meus seios e os sugou de leve, foi trilhando beijos até minha barriga e subiu de volta ficando a centímetros da minha boca. Lembrei do que Perlla havia me dito e o beijei. Ele no começo relutou contra mas depois que segurei em sua nuca, ele cedeu. Nossos lábios se mexiam em perfeita harmonia e nossas línguas pareciam estar em uma guerra.

Ele brincou com minha calcinha com os seus dedos, a puxando para baixo. Suspirei fundo sabendo no que aquilo iria me resultar. Na hora congelei, o nervosismo tomou conta e a vergonha do meu corpo exposto nem se fala. Sim, eu era virgem, havia escolhido esperar, pelo menos até hoje e perder minha virgindade assim, não foi a melhor forma. Mas não posso culpar a mais ninguém, foi eu quem quis isso! Poderia ter apenas desistido, mas eu insisti, pelo meu pai.

O ajudei a tirar minha calcinha, ele encarou o meu corpo. Alisou minha intimidade e deu um beijo na mesma. Sei lá! Era uma sensação diferente, coisa que eu nunca havia sentido. Não posso negar e falar que é ruim! Porque não é, muito pelo contrário.

Ele sugou a mesma com vontade. Gemi alto e apertei o lençol daquela cama. Minha intimidade latejava, quando menos pensei, minha mão já estava segurando seus cabelos, pressionando seus lábios contra a mim. Ele fazia movimentos circulares, sugava meu clitóris devagar, eu revirava os olhos com aquela sensação única, de prazer. Senti meu corpo tremer e meu líquido vir, cheguei ao meu ápice e Perigo sugou tudo.

Perigo: Isso que é sexo oral, santinha. - Deu uma piscadela e um sorriso malicioso. - Sua vez... - Ele abaixou sua boxe e liberou seu membro que já estava completamente ereto.

Engoli seco encarando aquele pênis enorme. Eu só pensava em apenas uma coisa: Como isso iria entrar dentro de mim?

Ajoelhei em frente a ele, enquanto o mesmo se sentou na cama. Umideci os meus lábios e segurei em seu membro, toda sem jeito. Pus o mesmo na minha boca e suguei a cabeça, ouvi seu gemido rouco soar o que me incentivou a continuar. Eu fazia movimentos de vai e vem com minha boca e movimentava a minha mão por toda a extensão de seu membro. Ia com a boca até a base e voltava. Assim que ele afrouxou sua mão do meu cabelo, presumi que seu líquido tivesse vindo. Quando ele chegou ao seu ápice, tampei a respiração e engoli tudo.

Ele veio para cima de mim brutalmente. Jogou seu peso contra o meu corpo e roçou sua intimidade na minha. Soltou o fecho do meu sutiã que era na frente, fazendo meus seios saltarem para fora. Perigo se encaixou na minha entrada, apertei seu braço e olhei em seus olhos.

Perigo: Relaxa! - Murmurou baixo e eu assenti.

Senti ele me invadir aos poucos. Meus olhos se encheram de lágrimas ao sentir a dor. Minha intimidade doía, eu sentia ele empurrar o colo do meu útero. Beijei seus lábios e acariciei seus braços, Perigo começou a se movimentar devagar dentro de mim. E por incrível que pareça, não doía mais, foi tudo substituído por um prazer absurdo.

Soltei um gemido rouco, era coisa de louco! Meu corpo todo no prazer, eu vibrava! Ele fazia movimentos de vai e vem. Eu gemia alto para caramba.

Assim que Perigo disse que seu líquido estava vindo, saiu de dentro de mim e gozou na minha barriga, meu líquido também veio na mesma hora. Minha respiração estava descontrolada, estava toda suada. Perigo levantou da cama e saiu do meu campo de vista, alguns minutos depois voltou com uma carteira na mão. De lá tirou inúmeras notas de cem e jogou em cima de mim.

Perigo: Valeu aí pelo trabalho santinha! Até a próxima, pode vazar! Acho que tu já tá ligada onde é a saída. - Apenas assenti, me vesti e saí de sua casa.

Eu não sei o que era pior! Eu ter gostado de fazer sexo ou de ter perdido minha virgindade com um traficante. De verdade mesmo, esperava que eu iria sair daqui chorando horrores, destruída e extremamente triste... mas foi tudo ao contrário.

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