Capítulo vinte e dois

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Naiara🎀

Depois de trocar uns beijos com Perigo, olhei meu relógio. Já se passava das duas da manhã.

Naiara: Está tarde, preciso ir embora. - Eu disse e Diego me encarou.

Perigo: Porra, dorme lá em casa Naiara, não vou deixar tu sair daqui essa hora da madrugada não! A maldade tá na pista.

Naiara: Não posso dormir aqui. - Ele arquiou a sobrancelha.

Perigo: Por que tu não pode? Para de k.o! - Revirei os olhos.

Naiara: Tá, seu chato! - Dei a língua e ele sorriu malicioso.

Depois de me despedir do pessoal e da minha prima, fui embora com Diego. Chegamos rápido em sua casa, já fui tirando meu sapato que estava me matando.

Naiara: Posso tomar um banho? - Diego assentiu.

Caminhei até o banheiro e tomei um banho quente gostoso. Aquela ducha era incrível, parecia que fazia uma massagem no corpo. Ouvi a porta se abrir e logo Perigo entrou no boxe completamente nu.

Na mesma hora meu rosto queimou e eu não soube o que fazer, mas Diego me tranquilizou ao deslizar sua mão do meu braço até minha cintura.

Perigo: Nem acredito que tudo isso é meu. - Ele disse olhando para o meu corpo e eu sorri de lado com sua afirmação safada e ao mesmo tempo fofa.

Perigo rodeou minha cintura com seus braços fortes e eu segurei em seu rosto. O beijei com toda a delicadeza do mundo, senti que botei todo o meu afeto por ele naquele beijo. Terminei o beijo com um selinho e acariciei seu rosto.

Naiara: O que temos pode ser extremamente errado... Mas quando estou contigo sinto que é tão certo. - Engoli seco. - Acho que Deus não te colocaria no meu caminho atoa. - Olhei no fundo de seus olhos.

Perigo: A única coisa que importa é esse momento aqui morena, o futuro nós deixa para depois. - Assenti. - Eu juro que queria voltar a acreditar em Deus como tú acredita mas o mundo tá tão perverso e impuro que acredito que não exista mais nada para nos livrar do caos.

Naiara: Um dia eu irei te convencer que ele realmente existe e te ama.

Ele ficou quieto apenas me encarando, o beijei e ficamos naquele climinha, não aconteceu nada de malicioso, a gente estava ali apenas se curtindo e desfrutando do lado que nunca conseguimos conhecer de nós.

Depois do nosso banho, nos secamos e fomos para a sala.

Perigo: Bora pedir um bagulho para nós comer, nega.

Naiara: Bora pedir japa! - Ele fez cara de nojo.

Perigo: Gosto dessa parada aí não! Vamo pedir um hambúrguer com batata, jae? Escolhe aí um lugar para pedir.

Eu concordei e fui procurar uma loja aberta a essa hora da madrugada. Por fim achei uma e pedi dois hambúrgueres artesanais com batatas canoa e refrigerante para nós dois.

***

Depois de comermos o hambúrguer que por sinal estava maravilhoso, fomos para o quarto do Perigo. Dessa vez nem senti vergonha pois ao invés de me olhar comendo, Diego estava matando a fome de leão dele! Come tanto que até pediu outro.

Confesso que estávamos em uma situação delicada. Eu não sabia como agir com ele, aliás, sinto até um pouco de receio de fazer as coisas simples que os casais normais fazem. Diego é imprevisível, ninguém nunca sabe qual será sua reação.

As vezes ele está amigável, carinhoso e outras vezes é um ogro. Uma caixinha de surpresas na qual preciso desvender aos poucos.

Naiara: A gente podia assistir simplismente acontece! - Eu disse.

Perigo: Ah não! Col foi, mó filme de corno. - Revirei os olhos. - Vamos assistir esse aqui, bird box... Parece ser brabo e é lançamento!

No final acabei concordando. Até que o filme era interessante e cativante mas minha atenção foi para china quando senti a mão de Perigo subir minha perna lentamente. No mesmo instante meu corpo todo se arrepiou e minha intimidade latejou.

Mordi os lábios ao o sentir se aproximando de mim. Diego beijava meu pescoço e distribuía mordidas pelo mesmo. Em um movimento rápido sentei em seu colo e o beijei.

Segurei em seus cabelos e os puxei para trás deixando seu pescoço totalmente visível para eu explorar. Beijei toda a extensão até chegar em sua boca. Ele apertou minha bunda fortemente e esfregou seu membro ereto na minha intimidade.

Perigo: Tira a roupa e deita. - Sua voz grossa ecoou e eu fiz o que ele pediu.

Tirei meu macacão rapidamente ficando apenas com a minha lingerie, deitei na cama e encarei Perigo que veio por cima de mim.

Perigo: Eu disse para tirar a roupa toda! - Ele riu. - Não tem porquê de ter vergonha preta, tu é toda linda. - Eu sorri abertamente.

Perigo soltou meu sutiã e caiu de boca no meu seio esquerdo. Gemi alto ao sentir aquela sensação gostosa.

Perigo: Geme mais para mim gostosa... - Ele disse fazendo com que eu perdesse totalmente a vergonha que eu estava. Segurei em sua nuca o ajudando a chupar com mais precisão.

Diego trilhou beijos da minha boca até minha barriga. Ele me instigava fazendo com que eu ficasse completamente sedenta por mais de seus beijos molhado. Mordi os lábios ao o sentir beijando minha virilha e indo até minha intimidade coberta pelo pano.

Ele me ajudou a tirar minha calcinha e deu um beijo na minha intimidade. Diego roçou sua barbinha para fazer na mesma fazendo com que ela pulsasse.

Perigo: Quero ouvir tu pedindo... - Neguei. - Pede morena... - Disse dando um beijo mais demorado no meu sexo.

Naiara: Me chupa logo Diego... - Eu disse e ele riu, logo depois caindo de boca.

Ele sugou a mesma com toda a precisão do mundo. Segurei os lençóis com toda a minha força e tranquei os dentes tentando evitar meus gemidos altos e contínuos de tamanho o prazer.

Quando cheguei ao ápice, o avisei e ele sugou todo líquido. E sem preliminar alguma Perigo abriu minhas pernas e pincelou seu membro na minha entrada. Sem muitas delongas, ele me penetrou lentamente.

Mordi seu ombro e revirei os olhos ao sentir ele alcançar meu ponto g.

***

Abri os olhos ao sentir a luz da janela atingir meu rosto. Olhei para o lado e Perigo não estava mais ali. Levantei no mesmo instante e vesti minha roupa que estava caída pelo chão.

Caminhei até o banheiro, tomei um banho e fiz a minha higiene matinal. Realmente não tinha ninguém na casa, então apenas recolhi minhas coisas e saí de lá.

O sol estava forte então resolvi parar na barraquinha de açaí que tinha lá na favela. Sorri para dona Ailda que por sinal eu não via a tempos.

Dona Ailda: Quanto tempo não te vejo Narinha! Saudade de ouvir você cantando na igreja. - Ela disse e eu sorri.

Naiara: Qualquer dia eu vou aparecer lá, dona Ailda! - Eu disse e peguei meu açaí.

Quando dobrei a esquina, dei de cara com Perigo e alguns soldados. Algumas pessoas que estavam em seus portões nos encararam curiosas. Engoli seco e cheguei perto dele, dei um sorriso mas ele me encarou sério.

Era o momento de eu deixar claro que eu não tenho vergonha alguma de estar com ele e que eu estou disposta por lutar por nós dois. Caminhei até ele e quando fui beija-lo ele me empurrou de leve.

Perigo: Vai para casa Naiara. - No mesmo instante meus olhos se encheram de lágrimas.

Ele não podia fazer isso comigo!

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