Naiara🎀
Baile tava lotado, muita gente, por onde eu passava eu encostava nas pessoas, odeio isso! Odeio fervo e muitas pessoas juntas. Nunca gostei de sair para lugares que ficam cheio de gente, é coisa minha.
Dudu: Baile tá gostosinho, nem gosto. - Gritou.
Perlla: Me espera aqui, vou ir pegar bebida... - Assenti mesmo contra gosto.
Um dj famoso estava tocando, todo mundo dançando, parecia coisa de louco eu aqui, um peixe fora da água, pior sensação é essa. Senti esbarrarem em mim e derrubaram bebida na minha blusa.
Olhei para quem havia derramado, Ana Clara, uma ex amiga minha. Nós éramos como unha e carne, vivíamos juntas, melhores amigas, mas depois de um certo tempo, ela começou a inventar coisas sobre mim, sempre que fazia merda, colocava a culpa para cima de mim e fazia questão de falar mal da minha pessoa para os meus pais.
Eu sempre perdoei, nunca criei ranço nem nada mas com o tempo nós fomos nos distanciando. Ela se desviou, nunca mais foi para igreja e perdemos o contato. Com isso, ela criou uma implicância absurda, criava boato com o meu nome e tudo. Deu raiva cara, é fogo saber que estão espalhando mentiras com o seu nome. Não tenho ranço mas também não sou obrigada a aturar.
Ana Clara: Olha elaaaaa, mas não é a filhinha do pastor? - Ela riu irônica. - Famosa crente do cú quente.
Naiara: O que tu quer Ana Clara? Pode falar! Me deixa em paz cara, me esquece.
Ana Clara: Ouvi boatos de que tu tá mexendo com o meu bofe. - Sussurrou no meu ouvido. - Eu espero que seja mentira, porque se for verdade garota, tu tá fudida na minha mão. - Engoli seco, ela esbarrou em mim e saiu andando.
Passei a mão sobre minha blusa enxarcada e saí dalí a procura de um banheiro para me limpar. Tinha uma fila gigante, fiquei esperando mesmo assim. Assim que chegou a minha vez, me limpei toda e tentei me secar com o papel higiênico. Quando saí, Perlla estava que nem louca me procurando.
Perlla: Caralho garota, onde tu tava? Que susto que tu me deu! Te procurei por todo o canto. - Disse com a mão sobre o peito.
Naiara: Ana Clara derramou bebida em mim.. - Murmurei.
Perlla: Eu ainda pego essa garota na porrada, juro!!!!
Naiara: Nem vale a pena.
Vi um tumulto. Muitos traficantes chegando com as armas apontadas pro alto, as pessoas abriam espaço conforme eles iam andando. Um frio tomou conta da minha espinha ao ver Perigo e Nem gritando o nome do comando com a fuzil apontada para cima.
Perlla me puxou para onde os amigos dela estavam. Ela me apresentou uma menina, Mariana. Ela era linda, sua pele era negra e seu cabelos enrolados. Muito simpática, doidinha e a mais responsável do grupinho, isso dava para ver de longe.
Mariana: Quer um pouco? - Me ofereceu seu copo que continha vodka e energético.
Naiara: Não bebo, obrigada. - Ela arregalou os olhos e eu ri.
Mariana: Como tu consegue vir para baile e não beber? Ih ta maluco, se for para vir e não ir embora carregada eu nem venho.
Naiara: Não vejo graça em beber, ficar bêbada, coisa momentânea, o problema vai estar no mesmo lugar no dia seguinte e tu ainda fica de ressaca... - Ela pôs a mão sobre o peito.
Mariana: Tô impactada.. - Gargalhei, boba que só.
Olhei para o outro lado, Perigo estava sentado com algumas meninas dançando para ele. Seus olhos estavam fixados em mim, ele bebericou a cerveja e deu um sorriso de lado, fez um sinal com a cabeça apontando para a saída do baile. Ele saiu e logo depois eu avisei as meninas e fui atrás dele.
Perigo subiu na sua moto e deu a mão para mim me fazendo dar impulso. Sentei na moto e segurei sua cintura firmemente, ele fazia curvas, imbicava a moto para cima e eu cravava as unhas na sua barriga, cheia de medo, tenho pânico de moto. Ele parou em frente a sua casa.
Naiara: Por que me trouxe aqui?
Perigo: Ué!! Por que será que eu trouxe né?! Pensei que ia ser pente fixo. - Ele disse e eu logo assenti me tocando na burrice que eu havia acabado de perguntar.
Alguns soldados ficaram fazendo contenção lá fora, Perigo falou algo para eles e logo depois entrou. Fui direto para o quarto, tirei minha roupa e já fiquei preparada. Ele chegou apenas de cueca no quarto e sentou ao meu lado na cama. Me encarou e eu arquiei a sombranselha.
Perigo: Qual teu nome Santinha?
Naiara: Pode parar de me chamar assim? - Ele deu um sorrisinho de lado. - Meu nome é Naiara.
Perigo: Hum.
Naiara: E o seu?
Perigo: Quem faz perguntas aqui sou eu. - Revirei os olhos.
Ele me puxou contra ele e olhou nos meus olhos, me passando segurança. Segurou em minha nuca e trilhou beijos do meu pescoço até meus busto. Tirou o fecho do meu sutiã que era na frente, fazendo eles pularem para fora. Ele passava a língua por toda a extensão do meu seio, chupava com vontade, mordia e soltava devagar. Senti minha calcinha molhar e uma sensação de quero mais.
Ele me puxou para o seu colo e apertou minha bunda. Segurei em seu rosto e beijei seus lábios levemente, sua língua mexeu em sincronia com a minha, ele dava leves mordidas no meu lábio inferior e o soltava devagar. Paramos o beijo com um selinho, sorri para ele que retribuiu.
Perigo: Gostosa! - Ele sussurrou no meu ouvido e eu movimentei meu quadril fazendo minha intimidade coberta pela calcinha roçar em seu membro.
Ele desceu sua mão para a aba da minha calcinha e empurrou a mesma para o lado, massageou o meu clitóris, depois enfiou três dedos dentro de mim. Eu estava fora de mim, rebolava em seu dedo e gemia alto. Senti meu líquido vir, ele tirou a mão da minha intimidade e levou os seus dedos até a própria boca os chupando.
Empurrei ele na cama e abaixei sua cueca boxe liberando o seu membro que estava ereto. Fiz movimentos de vai e vem, ia com minha mão até a base e voltava, apertava firme enquanto ele mordia os lábios contendo os seus gemidos. Assim que ele estava prestes a gozar, pus minha boca em seu membro e engoli tudo.
Perigo me pôs de lado e me penetrou lentamente. Ele fazia movimentos de vai e vem devagar, apertei o lençol e mordi os lábios contendo os meus gemidos contínuos. Ele deu um tapa na minha bunda e beijou meu pescoço, sugou o mesmo com precisão. Assim que eu estava prestes a gozar, Perigo saiu de dentro de mim gozando na minha barriga, logo minha intimidade latejou e meu orgasmo chegou.
Eu estava doida para um banho, tava toda suja.
Naiara: Posso tomar um banho? - Perguntei para ele e não obtive resposta. Logo percebi que o mesmo havia dormido. Encarei seus lábios, seus traços finos, ele era bonito, muito bonito, aliás.
Levantei sem fazer barulho, saí do quarto, peguei minha roupa jogada no chão e caminhei até aquele banheiro pequeno. Deixei a roupa na pia e liguei o chuveiro. Senti a água gelada descendo pelo meu corpo, fechei os olhos ao sentir a sensação.
É esquisito saber que estou nessa situação, a um mês atrás eu me recusava a ao menos olhar para um traficante e olha eu aqui! Ás vezes precisamos poupar nossa palavras e calar a boca. Dizer que nunca faria ou até mesmo julgar quem já fez. Ninguém sabe da conduta de ninguém, ninguém sabe da luta ou do problema do outro.
Não vou mentir, me sinto em pecado, sinto que estou pecando contra Deus. E principalmente, sinto que não sou mais a mesma. Não sou a mesma Naiara, que amava ir a igreja, que dedicava vinte e quatro horas da vida á igreja. Sempre ouvi que o pecado afasta de Deus e hoje pude provar isso. Claro que sinto a presença dele, sinto ele comigo todo dia, mas quando você está em pecado, a sua intimidade com ele diminui. Você o esquece aos poucos e o mundo te possui.
Acabei de tomar meu banho em meio aos meus pensamento. Me sequei com uma toalha que tinha lá e me vesti, fiz um coque no cabelo e sai da casa de Perigo. Fechei tudo e cumprimentei alguns soldados que estavam do lado de fora da casa.
Votem e comentem muiito o que estão achando, negassss! 💖
Beijo
😘
VOCÊ ESTÁ LENDO
Opostos [Morro]
Teen FictionE se a filha do pastor se apaixonasse por um traficante? #1 lugar no ranking razão 04/01/19 - 28/08/19