Capitulo 37

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- Thomas? O que você está fazendo aqui? - eu pergunto.

- Posso perguntar, o que ele estava fazendo aqui.? - ele fala e não noto nem um tom de humor em sua voz.

- Isso não é da sua conta - eu falo e ele levanta as sobrancelhas como se estivesse surpreso pelo meu modo de falar.

- Porque você acha que eu vim aqui? - ele pergunta com impaciência- Não vou te responder essa pergunta idiota.

- Oh - eu finjo surpresa- você usando a tal palavra - ele apenas me olha, me fazendo parecer uma "idiota".

- Você voltou com ele?

- Meu Deus... Não! - eu falo passando as mãos pelos cabelos. - porque achou isso?

- Porque vocês estavam juntos se... - eu fico irritada.

- Abraçando - porque estou tentando me explicar? - Não interessa como estávamos Thomas. Não fico perguntando cada detalhe, nem procurando por explicações quando você está com Lucy.

- Já expliquei sobre ela. É só uma amiga. - quase reviro os olhos.

- Digo o mesmo sobre Chad.

- Tudo bem, eu entendi. - ele diz e se aproxima.

- Agora já pode falar o que veio fazer aqui. - eu falo e cruzo os braços para entrar na defensiva impedindo que ele se aproxime mais.

- Você sabe o que vim fazer aqui - ele fala baixo querendo provocar - Vim ver você. - eu finjo indiferença e levanto mais a cabeça para ficar de igual para igual, não quero mostrar que a altura dele me intimida.

- Achei que tinha vindo somente pra discutir. - eu falo debochada - é isso o que você tem feito nos últimos dias.

Ele solta uma risada e da um passo mais a frente. Quero me afastar, mas não o faço. Mas ainda continuo com os braços cruzados. Ele segura cada braço meu com as mãos, me obrigando a deixa-los soltos, facilitando mais a aproximação dele. Ele logo me puxa.

- Não Thomas - eu falo apreensiva.

- Porque não? - ele fala me fazendo quase fechar os olhos pelo tom de voz. Minha respiração fica rápida e eu estou completamente nervosa, meus dedos estão tremendo em volta dos braços dele, e tenho certeza que ele percebeu, e sabe como me sinto quando estou perto dele. É impossível de controlar.

- Você sabe... - eu solto murmurando.

- Você quer - ele fala com um sorriso e aproveitando para fazer carinho nas minhas costas, me fazendo arrepiar.

- Não quero - ele abre ainda mais o sorriso. - Me solta.

- Tem certeza? - ele pergunta querendo me intimidar, mas ao mesmo tempo parecendo aborrecido.

- Tenho - eu coloco as mãos no peito dele empurrando-o para trás. - Isso não vai acontecer novamente. Você não vai chegar aqui, me beijar e depois ir embora.

Ele franze a testa diante do meu comportamento, que tenho certeza que foi inesperado. Eu me recomponho, tentando parecer o mais normal possível, mas é inevitável quando Thomas está por perto.

- Tudo bem, eu já vou - ele fala tirando as chaves do bolso. - Mas antes, queria te chamar pra sair amanhã. Vamos?

- Ah, bem... Eu.

- Como amigos, doce - ele fala sorrindo - Não vou te atacar.

- Tudo bem - eu respondo sem rodeios.

- Mas não vou prometer nada - ele fala.

- Larga de ser safado Thomas - eu falo passando as mãos no braço dele, e me arrependo. Ele olha o movimento das minhas mãos.

Amor EsnobeOnde histórias criam vida. Descubra agora