Amor Esnobe

Capitulo 38

Meu coração está dando pulos de alegria. Thomas está me levando de volta para casa. Com muita relutancia ele aceitou, porque dessa vez quem vai começar a ligar, será meu pai. Estou muito feliz, que não consigo raciocinar direito. Falei alguma coisa do caminho para cá, mas parece que ainda estamos nos recuperando do que acabou de acontecer.

Quando estamos na porta da minha casa, finalmente ele quebra o silêncio.

- Entregue! - eu olho para ele solto um sorriso tímido. Ele não devolve, e já vou abrindo a porta para sair. - Não está esquecendo de nada? - ele pergunta com um sorriso de lado.

Eu chego perto do rosto dele e deixo um rápido beijo. E ele levanta as sobrancelhas surpreso.

- É sério isso? - o perfume dele é maravilhoso, respiro profundamente e ele me puxa pelo pescoço, e cola a boca na minha. Nos beijamos de verdade até ficarmos ofegantes. - Agora sim, estou satisfeito.

- Não quero entrar... - eu digo, ainda muito perto do rosto dele.

- Não entre. Eu não me importo de te beijar a noite toda. - ele fala divertido.

- Oh, eu também não. Mas... você sabe. Não quero ter que discutir com meu pai. Ainda mais sobre isso.

- Tá certo. - eu abro a porta e saio do carro. Ouço ele saindo também, vem em minha direção e me puxa novamente. Ah... isso é muito bom.

- É... - eu estou meio zonza. - Então, boa noite.

- Sim - ele abre um grande sorriso, e eu faço o mesmo, não conseguindo me controlar. - Antes que seu pai apareça por trás das cortinas.

- Verdade. Nos falamos amanhã então? - eu falo e não consigo ser menos óbvia.

- Claro!

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Quando estou no meu quarto, ainda percebo que estou respirando com dificuldade. Eu me jogo na cama, e aproveitando para respirar de forma correta. Minha face está quente e a adrenalina do momento ainda está correndo solta. Eu e Thomas juntos. Não é como se ele tivesse me pedido em namoro, mas... Oh meu Deus. Eu me levanto e corro para tomar um banho.

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No outro dia nada de interessante acontece. Não falei com Thomas e por isso, resolvi sair com Alexa. Tive que passar pelos questionários do meu pai, e pelos ataques de curiosidade da minha mãe.

- Vou sair com Alexa. Preciso de dinheiro. - minha mãe me olha, como se eu tivesse dado uma ordem.

- E você não vai me falar nada mesmo? - ela pergunta ainda tentando tirar alguma coisa de mim a respeito de ontem.

- Não, até você não parar de perguntar a respeito.

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Mais tarde quando já estou no carro de Alexa. Ela começa a fazer várias perguntas, e nota a minha mudança de humor de uns dias para cá.

- Você está diferente. Meio estranha. O que aconteceu?

- Na-Nada. O que pode ter acontecido? - eu faço um som estranho com a boca e ela levanta uma das sobrancelhas desconfiada.

- E você espera que depois desse som estranho que você acabou de fazer, eu acredite?

- E o Richard? - eu pergunto mudando claramente de assunto.

- Estamos bem Pen. Ele é muito paciente e nem implica quando dou meus ataques. Ele faz tudo o que eu quero. Não que eu o obrigue, mas... Oh, acho que eu nunca falei desse jeito. Ele é perfeito pra mim.