Capítulo 30

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Capítulo 30

Tivemos que tirar muitas fotos, Rodrigo não colaborava e parecia não está afim de colaborar, hora ele começava a rir por causa das caras de sexy que ele tinha que fazer, outra beliscava minha bunda, fora as inúmeras vezes que ele teve uma ereção ao me encostar, a sorte que a fotógrafa era lésbica, mas ele ganhou uma enorme admiração do maquaidor que é um gay daqueles bem escancarado que depois das fotos enfim feitas veio elogiar ele pelo seu bonito pau de selfie, e eu ? Cai em um riso infinito  enquanto ele discretamente colocou suas mãos em frente ao seu pênis na intensão de preservar, já que ele ainda estava de cueca, mas no fim foi tudo muito divertido, conseguimos tirar todas as fotos e enfim fomos liberados, assim que forem editadas e estiverem prontas para os catálogos Meire irá nos avisar e nos mostrar .
Lembrando que só  foi possível fazer com que Rodrigo se concentrasse quando eu ameacei  voltar atrás  na promessa que dizia o seguinte..
Se fizer a foto prometo sexo anal toda semana por um mês. 
Claro que ele não seria o único beneficiado tendo em vista que eu também gosto , mas temos que fingir que não para poder causar mais emoção.
-- Agora é hora de me pagar o que me deve . ( Rodrigo diz dentro do carro ) com um rubor no rosto e a pele ansiando para estarmos em nossa casa eu digo :
-- Pagarei a vista . ( digo lhe dando um piscar de olhos)
Soltando o meu cinto e abrindo sua bermuda  ele puxa minha cabeça para perto do seu pênis que já está extremamente duro e diz:
-- E  esse pagamento tem juros porque tive que ouvir um flerte do maquiador sobre meu pau, sendo assim comece por agora . ( sua voz esta rouca )
Eu nunca fiz isso e confesso que senti um frio na barriga, e minha adrenalina aumenta ainda mais quando ele liga o carro  e arranca com ele,  movida pela sensação do proibido eu abocanho seu mastro e começo então a fazer um oral nele enquanto ele dirigi pelo Rio de Janeiro,  meu sexo está completamente molhado, eu estou excitada demais, e então começo a retorcer minhas pernas, apertando uma na outra para conter essa insana vontade de arrancar as roupas aqui no carro e fazer sexo por aqui mesmo , e sem poder controlar por mais tempo eu tiro minha boca rapidamente do pênis de Rodrigo levanto meu vestido e tiro minha calcinha, agora retorno com a boca novamente, sinto que ele está curioso , mas não pode me observar porque estamos num trânsito , então com uma mão auxílio a minha boca, e a minha outra mão levo ela a minha vagina e começo a me tocar .
-- Porra Ana Clara . ( ele diz ao ver o que estou fazendo )
Mas eu não me permito responder ele , estou excitada demais e preciso gozar, com seu pênis em minha boca solto gemidos abafados, enquanto ele também geme feito um louco enquanto dirige, estou no ápice do meu prazer , meus dedos escorregam em minha entrada enquanto seu pênis está todo lambuzado por min.
Não sei se já chegamos  em casa porque não vejo a estrada, mas suponho que sim , porque Rodrigo para o carro, puxa o freio de mão mas não desliga, ele simplesmente aperta um botão que faz meu banco todo descer, puxa minha cabeça pelo meu cabelo e diz :
-- Vou te comer aqui e agora .
Levanto um pouco a cabeça na altura que eu consiga ver onde estamos, estamos  em uma transversal com uma rua de movimento, porém essa está escura, parece que o poste está sem luz, mas a reconheço pelo restaurante do outro lado da rua .
-- Rodrigo, alguém pode nos ver . ( digo preocupada e excitada)
Dando um sorriso vulgar ele diz :
-- Foda-se, nada vai me impedir de fazer o que quero .
Feito uma cobra que dá o bote ele pula em cima de min levantando meu vestido até a cintura e sem demora se enterra em min.
-- Ahh..  O melhor lugar do mundo é  dentro de você( ele diz ao me penetrar)  e sem me preocupar com qualquer coisa cruzo as pernas em volta dele , me entrego ao prazer de saber que possamos ser visto a qualquer momento por qualquer um que passe pela rua,  ele não  se move até ter meu consentimento,  e vendo que me enrosco nele, ele deduz que estou  disposta a essa aventura  e começa a me foder gostoso .
-- Não para por favor . ( digo entre gemidos )
-- Não vou parar, só quando você gozar . ( ele diz me olhando )
E então começa sua  performance sexual mais prazerosa,  seu rosto vira para trás especulando se passa alguém, e por incrível que pareça passa alguém na hora  .
-- Rodrigo, está passando alguem na rua . ( falo bem baixo )
-- É só não fazer barulho . ( ele diz ainda me penetrando, porém num ritmo mais lento )
--  Não sei se consigo  .( digo me controlando)
Colocando um dedo dentro de minha boca para que eu chupe ele diz :
-- Consegue sim,  enquanto eles fazem suas rotinas normais você está aqui dentro desse carro sendo fodida, e está molhada demais. Olha como meu pau escorrega para dentro de você  . ( ele diz isso quase sussurrando ) e meu corpo  está mole, e ao mesmo tempo ansiando para que ele use mais força , que tortura, porque quero mais muito mais do que isso e ele parece está sossegado e tranquilo enquanto coloca e retira seu pênis de dentro de min bem devagar dando a entender que ele vai continuar assim, pelo menos era o que parecia porque assim que as pessoas passam e se afastam do carro ele acelera seus movimentos me pegando desprevinida fazendo com que eu goze em seu pau e logo em seguida dando a ele a oportunidade de fazer o mesmo .
-- Ainda não terminei com você  . ( ele diz ao sair de cima de min )
Seus olhos estão  cheios de promessas insanas,  e eu cheia de expectativa para continuarmos.
Assim que conseguimos ficar mais ou menos apresentaveis ele acelera com o carro para nossa casa,  mal passamos pela porta de sua sala e ele já começa a me beijar e me agarrar,  e eu que não  sou nem um pouco  boba faço  o mesmo,  minhas mãos percorrem por todo seu corpo,  as suas deslizam até  a borda de meu vestido  levantando ele até retirá-lo e como uma boa aluna  que aprende tudo com ele eu faço  o mesmo tiro sua blusa  deixando seu maravilhoso peitoral exposto para min .
-- Você  é  maravilhoso..  ( digo  encantada)
Ignorando meu elogio ele vem com sua mão e acaricia  minha vagina por cima de minha calcinha que está  molhada devido a minha nova  excitação  e ao seu prazer que escorreu  de dentro de mim  .
-- Acho que preciso de um banho  . ( digo constrangida )
-- Não,  você  não  precisa  de banho. Precisa de meu pau dentro de você  . ( ele acaricia seu pau por cima  de seu short com sua excitação  bem evidente.  ).
Fico parada feito uma estátua  aguardando seu próximo  comando , suas mãos abrem a braguilha de seu short retirando juntamente  com ele sua cueca fazendo seu mastro saltar para fora , meus olhos brilham ao ver e saber que é  tudo e todo meu.
-- Onde você quer pagar sua divida?  ( ele pergunta )
Fico pensando  em algum  lugar dessa casa, mas logo ele intervém.
-- Tss. Tempo esgotado  , pensou demais. ( ele diz me olhando  enquanto acaricia  seu pênis  )
Dou de ombros,  com esse homem nú  na minha frente se tocando  é  difícil  pensar  em algo,  e enquanto  estou  babando por ele ele vem até  minha direção segura meu pescoço  com uma mão e me lasca um beijo,  nossas línguas dançam em um ritmo sensual,  arrancando pequenos  gemidos abafados . Descolando nossas bocas ele me encosta no sofá  de costas  para ele,  suas mãos segurando minha cintura enquanto seu pênis brinca em minhas duas entradas.
-- Não me torture..  ( suplico) 
Sinto sua risada..
-- Vou entrar dentro desse seu cuzinho gostoso , promessa é  dívida  ..( ele diz com sua famosa voz grossa)
E logo após  o aviso sinto sua cabeça  rasgando minhas entranhas,  dou um gemido mais alto,  é  um pouco dolorido mas eu sei que vai valer a pena  , aos poucos ele vai introduzindo,  entra,  sai,  coloca mais um pouco  até que sinto que entrou  tudo,  ele fica parado por um tempo enquanto eu me acostumo com seu tamanho dentro de meu buraco apertado,  quando ele sente que relaxei então ele começa a se movimentar,  aos poucos vai pegando  ritmo,  olho para trás  e o vejo de olhos fechados mordendo  o lábio,  viro para frente de novo e levo uma mão ao meu clitóris me estimulando , agora sim está  perfeito..
-- Que bunda gostosa..  ( ele diz me dando um tapa)  .
Gemo ainda mais alto e em resposta ao meu gemido ele aumenta suas estocadas,  meu Deus parece  que vou explodir,  é um misto de dor com prazer fora do normal,  suas bolas escrotais batem em meu corpo  devido a força e a rapidez que ele usa ..
-- Aí  estou quase lá  .( falo com a voz trêmula  )
-- Eu também  e vou lambrecar todo o seu cuzinho gostoso  com minha porra! 
Tão sujo tão obsceno tão desbocado tão excitante tão gostoso , e foi o ápice para que eu me libertasse soltando um grito estarrecedor ecoando por toda sua sala,  que deu a ele o estímulo que precisava para também se libertar dentro de min..
-- Você é toda gostosa. ( ele diz me pegando no colo) 
-- Onde está me levando ? ( digo lisonjeada)
-- Para o chuveiro,  vamos tomar um banho!
Após o banho fiz um miojo para nós porque eu não  tinha forças  para fazer muita coisa. Além do cansaço pelas fotos tem o cansaço de nosso sexo,  fora que meu ânus parece que vai descolar da minha bunda e cair no chão a qualquer momento.
Vestindo minha camisola que minha avó me deu a espanta namorado me deito ao lado dele.
-- Essa camisola tem história.. ( ele diz rindo)
-- Boas histórias e boas lembranças.. ( digo me lembrando de minha vó  e da primeira noite que dormi aqui )
-- Não se desfaça nunca dela. ( ele diz alisando meu rosto)
-- Jamais, nem dela e nem de você  .( digo extremamente apaixonada)
Dando um beijo minha boca ele diz:
-- Marquei consulta com meu antigo médico para ver o que posso fazer em relação a minha situação. Você vem comigo?  ( ele diz fazendo carinho em minha cabeça)
-- Com toda certeza do mundo.  ( digo feliz)
E então adormeço em um sono profundo e calmo.
No outro dia Rodrigo não pode me levar ao serviço porque tinha uma reunião com seus funcionários do cassino pela manhã e depois com Geórgia, Verinha Osvaldo e Beth a ajudante de Verinha, e eu fui de ônibus pro serviço,  apesar dele quase me obrigar a ir com Osvaldo,   mas eu recusei eu precisava ir sozinha e fazer algo que meu coração mandava desde a hora que eu acordei.  Peguei o ônibus que não me leva ao meu serviço e desci no meu antigo ponto refazendo a minha trajetória de alguns meses atrás e enfim chegar ao meu destino,  minha antiga casa onde vivi toda minha vida com a pessoa mais especial de minha vida,  mas assim que me aproximo vejo uma senhora  não muito idosa varrendo a varanda,  quem é  essa mulher gente? E ao chegar perto tenho o conhecimento de quem se trata, meu corpo todo se arrepia,  o que ela faz aqui?  Não  me aguentando de curiosidade chego perto dela.
-- Oi bom dia,  o que faz aqui?  Cade o morador dessa casa?  ( pergunto muito confusa.)
-- Bom dia moça bonita , uma coisa de cada vez.  ( ela fala naturalmente como se ja soubesse de minha vinda )
-- Não tenho tempo.  ( digo )
-- Você ainda não sabe o que é  não ter tempo  . Mas em breve saberá. ( ela diz dando uma risada )
-- Não sei o que está  falando,  e nem vou procurar saber só me diga o que faz aqui.  ( digo aflita porque meu corpo continua todo arrepiado )
-- Os moradores?  Venderam a casa por uma pechincha devido a uma dívida e foram embora mundo a fora,  afinal esses seus pais não são pessoas de se fixarem em lugar nenhum são filhos do mundo não é mesmo?  ( ela diz ainda segurando a mesma vassoura que carregava)
-- Como você sabe?  Você é a nova moradora ?( pergunto).   Não tem como ela saber que são meus pais.
-- Eu sei de muitas coisas . E não , eu vim apenas limpar para o novo morador, afinal eu sou uma cigana,  e ciganos são  filhos do vento,  não param em moradia nenhuma. ( o mesmo sorriso permanece em seu rosto).
-- Preciso ir embora digo.  ( com mais medo do que ela possa dizer do que de chegar  atrasada) 
-- Você quebrou a barreira,  aprendeu a viver com a dor , e recebeu uma benção,  em breve será surpreendia, um bom dia minha filha. ( agora seu sorriso dá lugar a uma gargalhada discreta e baixa)
Sem nem me despedir apresso meus passos e volto pro ponto de ônibus para poder ir pro serviço.
Cheguei no serviço atrasada,  mas nada que tenha atrapalhado meu dia,  consegui administrar tudo mesmo estando meio aérea ao que me aconteceu hoje , eu confesso que tenho medo dessa cigana,  mas não  um medo ruin e sim um medo de que tudo que ela fala acontece,  e sobre a benção creio eu que seja da faculdade,  já que no meu horario de almoço fui fazer minha inscrição e começo no próximo mês. 
Decidi ignorar a cigana e focar nas coisas boas que estão acontecendo em minha vida,  e também  não conto a Rodrigo sobre a cigana,  até porque ele não iria acreditar,  ia me chamar de doida , então  guardo para min.
O resto da semana passa rápido,  na quarta-feira foi o dia dos amigos,  Rodrigo saiu com seus primos  e eu sai com minhas amigas e Pietro , colocamos as fofocas em dia,  demos boas risadas e fomos embora.
-- Como foi sua noite?  ( Rodrigo pergunta assim que chego) 
-- Divertida,  e a sua? 

-- Digamos que promissora.

-- Um interessante.

-- Sim,  muito.  ( ele diz mexendo as sombrancelhas) -- Agora venha aqui que quero curtir minha futura esposa.  ( ele diz me abraçando por trás beijando minha nuca)
Me viro para ele beijo seus lábios  e digo :
-- Sou toda sua.. 
Na sexta-feira sinto Pietro e Paty estranhos e afastados , a manhã inteira cheio de tititi pelos cantos e de cochichos,  e quando me aproximo deles eles param de falar.  Nosso almoço é sempre no mesmo horário e quando não temos imprevistos comemos juntos, só que hoje eles adiantaram o almoço deles e me deixaram sozinha, assim que volto do meu almoço já  emburrada resolvo pressionar quando vejo eles escondidos na sala de café vendo algo pelo celular  , ao me ver chegar eles assustam e Pietro guarda o cel no bolso.
-- Eu já sei o que estão fazendo!!  ( digo enfurecida).
-- Sabe mesmo?  ( Pietro diz assustado) 
-- É mesmo?  E o que estamos fazendo? ( Paty sabichona intervém) 
-- Testando a merda da minha paciência só pode!  ( digo muito irritada)
Pietro cai numa gargalhada sem fim e Paty apenas balança a cabeça.
-- Não sei do que está  falando,  Pietro estou indo OK?  Até  amanhã. Tchau NaClara. ( Paty se despede) 
-- Onde você vai?  ( olho pro relógio e são  14 horas ainda)
-- Ué!  Pra casa,  tenho um compromisso e preciso sair cedo. ( ela diz passando por min)
-- Sei..  Sei bem..  ( digo desconfiada)
-- Vamos minha mais BelaRosa. Temos trabalho pela frente.  ( Pietro diz me empurrando para fora ) .
Volto pra minha salinha e fico matutando,  esses dois estão  estranhos e a confirmação da estranheza chega uma hora depois.
-- Flor. Vou precisar ir em uma reunião agora do outro lado da cidade,  segure as pontas pra min,  se caso eu não  chegar antes de fechar te peço que fique até as 18 horas só  hoje. Beijos e obrigado. ( ele diz já  saindo sem me dá a chance de responder .) 
Na minha mente se formam vários palavrões,  estou 100% irritada  e sem saco,  pego meu telefone para ligar para Rodrigo e avisar que chegarei mais tarde,  porém o abençoado não  atende,  e olha que já liguei 3 vezes.  Hoje o cão só pode ter tirado o dia para irritar A Ana Clara,  porque não é possível.
As 17:30 começo a encerrar o experiente,  consigo sair da clínica as 18:07 e vou pro ponto e adivinhem?  Uma merda de uma chuva resolve cair do nada me deixando toda encharcada porque nunca ando com sombrinha na bolsa.
-- Droga!  ( vocifero) sabendo que nem ônibus e nenhum taxista irão me levar dessa forma e lembro que não trouxe roupa extra decido ligar para Rodrigo para vir me buscar,  e claro que mais uma vez ele não me atende,  então ligo para Osvaldo que prontamente me atende e vem me buscar.
-- Oi muleca .( ele diz assim que entro)
-- Oi!  ( digo de mal humor)
-- Dia ruin?  ( ele pergunta)
-- Horrível, onde está  seu chefe que não me atende?  ( pergunto)
-- Não sei,  ele esteve o dia todo fora e ainda não  chegou.  ( ele diz dando de ombros e meio receoso)
-- Eu vou matar ele quando chegar. ( falo baixinho)
Osvaldo apenas dá uma risada mas não opina.
O engarrafamento está  de matar qualquer pessoa,  mais de meia hora agarrados no trânsito,  mas enfim chego nessa bosta de castelo do terror.
-- Essa semana vou começar a colocar cor nessa casa, vai ficar tão colorida que vai parecer um arco-íris. ( digo avaliandoa faixada da casa )
Abro o portão e  vou direto para a garagem e não vejo o carro de Rodrigo, pego meu celular e  ligo mais uma vez para ele,  e agora a merda de  seu celular cai na caixa postal.
-- Vou fazer picadinho do seu pinto quando aparecer. ( deixo esse lindo recado em sua caixa postal)  esse abençoado ainda não  está em casa,  não  atendeu minhas ligações o dia inteiro  e agora desliga o celular, ele só pode está de sacanagem com minha cara ou testando meus limites, na verdade acho que todos estão fazendo isso, hoje deve ser o dia de " Vamos fazer a Ana Clara de boba ".
Parada na porta arranco meus sapatos molhados do pé jogo eles no chão e abro a porta com tudo e entro na sala me deparando com algo inusitado (..)


Escrava do DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora