Capítulo 13

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Capítulo 13

-- Me de um copo de alguma bebida que seja mais forte que froozen! ( digo a Paty)  que me olha sem entender.
-- E o Deus grego?  ( ela pergunta)
--  Está dizendo asneiras e prefere ficar conversando com a loira siliconada. .
-- Azar o dele,  não  sabe o que está  perdendo.
-- Sabe que também acho?! 
-- Então  vamos beber? Mais nee?
-- Estou pronta.
E logo eu estava com um copo que tinha uma bebida vermelha dentro,  não  se sente o gosto do álcool  e isso me pegou,  porque virou minha nova paixão,  já  bebi dois copos enquanto os olhos de gavião me fitam, ele  até olha para a tal loira,  mas o tempo todo os olhos pregados em min,  o DJ da noite resolve colocar  uma música sensual , e a timidez que eu tinha vai embora em segundos,  vou sozinha pro meio da pista e começo a dançar  ao som da música , normalmente eu sei dançar,  mas nesse caso eu não controlo mais meu corpo,  ele se mexe sozinho , com os olhos fechados me mexo,  deslizo minhas mãos  pelo corpo enquanto vou dançando,  até  então  era somente eu e agora tem varias pessoas dançando e muitos olhares para mim,  passo meus olhos para o balcão do bar e não  vejo mais Rodrigo..
-- Fraco! ( bufo para min mesma)  enquanto eu danço,  Fábio está perto de min só esperando um sinal,  mas não quero beijar ninguém agora,  eu estou me sentindo liberta,  como se cada detalhe que me impedisse fosse aos poucos se soltando de meu corpo,  a timidez,  a insegurança,  o medo  , nesse momento  de dança  e álcool  eu senti que durante toda minha vida,  minha avó sempre me preparou para ser uma mulher de fibra,  e não  foi porque ela morreu que eu tenho que perder a garra que sempre tive,  sim eu vou voltar pro Brasil e enfrentar todos meus problemas com meus pais e talvez mais um que eu tenha arrumado hoje,  mas esse não  vem ao caso,  viva minha autoconfiança que  voltou para min,  aquela menina que estava trancafiada em um quarto durante todos esses dias não era e nunca foi eu,  uma lágrima desce do meu rosto e mentalmete eu agradeço.
-- OBRIGADA VÓ POR ME TORNAR A MULHER QUE HOJE SOU.
E após  esse agradecimento viro meu copo de bebida alcoólica e volto pro bar,  mas no meio do caminho uma mão gruda em meu braço me fazendo virar.
-- Chega de beber!
Olho para trás e então  falo.
-- UE?  Resolveu me dá  atenção?
-- Ana Clara você está bebada.
-- Quando se bebi bebidas com álcool o resultado é  esse não é mesmo?!
-- A não ser que se tenha moderação.
-- E eu aprendi a não  ter moderação depois de você .
-- Como assim?!
-- Você é meu P. A sabia?  ( falo isso com as mãos  agarrada ao seu pescoço) ele começa a rir e eu franzo a testa,  como assim ele está rindo? 
-- Qual a graça?  Eu praticamente me declarei a você quando disse que você é meu P. A.  !!( falo brava e empurrando seu corpo)  .
-- Ana Clara o que é um P. A. ?( Ele pergunta contendo um riso )
Uffa até  o mestrado do sexo não sabe o que é,  quem sou eu para saber né?!  Então  digo o óbvio ..
-- Ué,  p.a.  seu bobão ( falo como  se eu fosse a fodona em saber algo que ele não  sabe ) p.a.  é Paixão Antiga..  E você é  a minha ! ( mal acabo de falar e ele começa  a rir sem parar)  fico irritada ele está debochando de min?  Como assim?  Mas logo acabo ficando encantada porque eu nunca vi ele dando gargalhadas e isso é lindo de se ver  , mesmo o motivo sendo eu.
-- Qual é a graça Sr Bittencourt?! ( chega de rir de min e emburro)
-- Me fala de novo o que é p.a.? ( ele fala rindo menos) 
-- Olha aqui..
Ele agarra meu rosto e me dá um breve beijo na boca e sorrindo diz.
-- Fico lisonjeado em saber que na sua concepção eu sou seu P. A.  mas quem quer que tenha dito isso a você te deu a resposta errada,  P. A.  significa pau amigo..  ( e mais uma vez ele cai no riso ) e minha cara começa  a queimar,  porque lembro do assunto com minha prima e claro  que pau amigo se encaixa muito mais do que paixão antiga,  que vergonha eu sou uma tola,  com vergonha olho para ele que sopra em meu ouvido agora sério :
-- Vamos embora comigo.?
Aquele Foguinho começa  a ascender..
-- Pro Rio? ( digo )
-- Não,  pro meu hotel.
-- Mais a minha prima..
-- Fale com ela,  você não é mais uma criança Ana Clara. Apenas avise.
Caminho trançando as pernas ate Patricia que está cochichando no ouvido de um garoto.
-- Oi NaClara,  esse é o Beto,  Beto minha prima..
-- Oi. ( falo ascenando)
Puxo Paty para um canto  e digo.
-- Rodrigo me chamou para dormir com ele .
-- Ai que maravilha,  você facilitou 80% da minha noite,  porque assim eu vou dormir no Beto e combinamos uma hora amanhã para irmos embora  e nos encontrar para chegarmos juntas.
-- Mas e a sua mãe  e a sua vó?
-- Relaxa,  direi que dormimos na casa da Nathalia.
-- Então  taa.
-- Vá ser feliz..
-- Beto é seu futuro ficante?
-- Não , talvez hoje ele ocupe o cargo de p.a.  vai depender do show time dele.
Meu rosto cora ao saber que falei isso pro Rodrigo.
-- Então  tá,  quem acordar primeiro liga para a outra.
-- Isso.
Volto para Rodrigo e digo:
-- Tudo certo,  podemos ir. ( e dou uma  soluçada,  bendito álcool)  dou tchau para minha prima de longe e Rodrigo faz o mesmo.
Entramos em um carro e suguimos para seu hotel.
-- Você veio de carro? ( pergunto intrigada)
-- Não,  vim de avião, aluguei esse hoje cedo assim que cheguei.
-- Ata. ( digo)
No carro uma música suave toca enquanto meu corpo vai amolecendo pós bebida, e a única e última coisa que eu escuto é apenas um.
-- Amanhã a ressaca vai te pegar.
Adormeço mas antes disso digo algo, algo que meu cérebro não processa direito.
Acordo com a sequência de um gemido,  abro os olhos e sim esse gemido vem de min, e não é um gemido sexual,  é um de pura dor de cabeça,  minha nossa senhora parece que tem uma locomotiva passando pela minha cabeça,  sem me mexer na cama giro os olhos pelo local e consigo entender que estou no hotel que Rodrigo está hospedado e por falar nele,  onde ele se encontra?!  A verdade que horas são?  Estou perdida, meu Deus meu celular,  será que minha prima já me ligou? 
Levanto da cama e cada passo que dou parece que tem um martelo batendo em meu crânio,  bosta.
Vou até o banheiro lavo o rosto,  saio do quarto e vejo um frigobar e encontro um diamante para min..  AGUAAAA.. 
Detono a garrafa em segundos me sento na cama,  meus cabelos parecem um ninho de mafagafos,  todo embolado , vejo também que me dispiram , estou apenas com uma das meias que vesti e uma blusa de frio apenas , acho que me deu amnésia , lembrar de não beber tanto quanto hoje,  mas o x da questão é,  cade o Rodrigo,  já andei pelo quarto todo dele e ele não está aqui,  por sorte achei meu celular carregando perto de uma cômoda,  pego ele sento em um sofá que tem nesse quarto que é quase do tamanho da minha casa  , LIGO ele e vejo que so apenas 08:01 da manhã,  nenhuma mensagem de minha prima nem ligação,  agora é  hora de ligar pro senhor sumiço,  mas quando estou para ligar ele aparece...
-- Bom dia Ana Clara. ( ele tem uma pequena sacola nas mãos)
-- Bom dia!
-- Como está?
-- Com a cabeça dolorida.
Então ele me joga a sacola.
-- O que é isso?
-- Tudo que você vai precisar para cuidar dessa ressaca.
Abro a sacola e além de uma novalgina tem outros remédios , dou um sorriso que expressa gratidão e vergonha,  aos 19 anos tive minha primera ressaca! 
-- Está com fome?!
-- Não,  não quero comer nada por agora.
-- Imaginei , vou pedir um suco para você !
-- Obrigada.
Ele faz o pedido do suco e ficamos um encarando o outro,  relances  da noite passada me surgem e então a pergunta que não quer calar.
-- Quem era aquela  mulher falando com você no galpão?
Ele me olha por cima da um sorriso rápido e diz :
-- Alguém que eu levaria embora se você nao estivesse ali.
-- O que???  ( grito e jogo uma almofada nele)  me levanto rapidamente e começo a procurar minhas roupas,  mas como um animal pronto para dar o bote ele pula feito louco em min me derruba na cama e diz :
-- Eu não sei quem é,  você acha que eu sairia do Rio para vir aqui está no mesmo lugar que você  e apostar minhas chances da noite em outra?
-- Sinceramente não sei. ( me finjo de vítima)
-- Claro que não .
-- E mesmo se fizesse isso,  eu também teria outra opção.
-- Percebi.
-- Mas enquanto eu estiver por perto você é minha  entendeu ? Coloque isso na cabeça de uma vez.  
E sem me dá chance de resposta ele me beija,  e por mais que esse beijo me instigue em ir além eu não vou conseguir estou com meu estômago embrulhado demais para isso.
-- Estou enjoada! ( digo )
Assim que acabo de dizer meu telefone toca e o suco chega.
-- Oi.
-- NaClara,  vamos embora?
-- Sim..
-- Me encontre na praça perto lá de casa.
-- OK.
Desligo o telefone pego meu suco na mão de Rodrigo viro o copo todo de uma vez só.
-- Preciso ir embora.
-- Eu te levo.
-- Obrigada.
Alguns minutos depois estamos de carro indo de encontro com minha prima, por incrível que pareça mesmo sem conhecer a rota eu chego primeiro que ela,  e enquanto ela não vem ficamos no carro conversando..
-- Sai comigo hoje a noite?
-- Mas é véspera de natal.
-- Verdade quase me esqueço .
-- Passe comigo na minha tia.
-- Não gosto muito dessas datas.
-- Porque? ( pergunto ja sabendo a resposta)
-- Não comemoro a alguns anos.
-- Entendo.
-- Entende?! ( ele pergunta incucado)
-- Mesmo sem saber o motivo eu entendo.
-- Mas gostaria de passar a noite com você,  antes da virada.
-- Eu dou um jeito.
-- Então 19 horas te busco 23:59 te trago e 01HRA te sequestro.
-- Convidativo.
-- Olha sua prima chegou.
-- Sim, vou indo. ( dou um beijo nele)
-- Ficamos combinados ne?
-- Sim,  nos falamos por mensagem.
-- OK.
Agora ele quem me dá um beijo e saio do carro.
Assim que encontro minha prima ela diz :
-- Me conteeeeee tuuuuuuudo!! 
-- Conteee você!!
-- Nossa transei como se não  houvesse hoje,  mas o hoje chegou e estou com a piriquita ardida..
-- Meu Deeeeeus Paty.. 
-- Ai para..  Vai falar que você não está assim também?  Um homem daquele tamanho todo deve ser gigantesco.
-- Sim ele é,  mas estava bebada ontem e já cheguei no hotel dormindo,  e acordei com uma ressaca terrível  .
-- Não acredito.
Chegamos em casa,  resumimos a nossa noite para minha tia e a mãe de Paty e logo subo pro quarto para dormir mais um pouco , após tomar um remédio de enjôo.
Acordo as 14 horas com minha tia a todo vapor na cozinha fazendo a ceia de natal,  chamo Paty num canto e digo.
-- Rodrigo me chamou para sairmos hoje e disse que as 23 horas me trás de volta e mais tarde me sequestra.
-- Chame ele para ficar aqui conosco.
-- Acho que ele não vai querer eu já chamei, mas vou tentar convencê-lo.
-- Faça isso fazendo sexo,  enquanto estiver de quatro peça , duvido ele negar algo.
Rindo dou um empurrão em seu braço,  aviso minha tia que vou sair, mas voltarei,  resumo minha história com ele , mas claro que não conto os detalhes sórdidos,  ela faz o convite de chamar ele para vir pra cá,  acha romântico ele ter vindo aqui só para me ver,  mas se ela soubesse do que ele é capaz e do que gosta não acharia isso.
As 19 horas estou pronta,  igual um esquimó,  mas dessa vez estou toda de vermelho e preto, uma calça legging preta uma blusa fofinha vermelha dessas que tem pelinhos na toca e uma lingerie de arrasar, e nos pés a mesma bota de ontem,  e acreditem estou com a bota porque foi uma exigência dele por mensagem.
Ao descer todas me elogiam mas advertem esteja aqui antes da meia noite.
-- OK eu estarei.
-- Prima,  não esqueça do segredo de convencimento em..
-- Não  não,  Ana Clara não escute Patrícia,  pelo amor de Deus,  não se corrompa. ( A mae de Paty fala rindo)
-- Beijos gente. ( digo assim que uma mensagem chega em meu celular avisando que ele já chegou)
Ao entrar no carro tenho um mini surto,  ele está divino com um sobretudo preto,  caraca parece aqueles homens maquiavélicos,  fora seu cheiro masculino excitante que surte efeito em meu sexo.
-- Você está linda.
-- A recíproca é verdadeira. ( digo )
Ele liga o carro e partimos para algum lugar que desconheço.
-- Para onde estamos indo?
-- Tomar um vinho e conversar.
Chegamos a um restaurante lindo, mas quando digo lindo é porque é deslumbrante mesmo,  assim que chegamos um manobrista pega a chave do carro e entramos no restaurante e levemente ele segura em minhas mãos, testando minha reação,  e sem pensar duas vezes agarro a minha na dele e em troca disso recebo um belo sorriso satisfatório.
O pedido de início da noite foi um vinho rosé seguido de alguns canapés,  segundo ele não irá pedir comida porque tem a ceia natalina e eu concordo,  o cheiro na cozinha da minha tia estava ótimo , e eu sou uma draga para comer.
-- Então..  ( ele diz após dá uma golada em seu vinho)
Olho para ele com minha taça na boca.
-- Precisamos resolver nossa pendência.
Eu sabia que o assunto seria  esse,  e eu ainda não sei o que dizer..
-- Sim eu sei..
-- A resposta é simples,  sim ou não.
-- E se for não?
-- OK direito seu,  mas como já havia dito se ainda quiser trabalhar comigo seremos apenas patrão e funcionária .
-- E porque não podemos fazer isso de outra forma?
-- E qual seria?
-- A gente deixar rolar..
-- É arriscado Ana Clara,  você não entende.
-- Então funcionaria assim, você quer sexo me procura,  quando não quer eu não existo para você,  eu vou ser sua escrava sexual? Não vou ter vida a não ser sexo trabalho e você? 
-- Basicamente isso.
-- E quanto a saídas?  Ir a um bar com amigos?  Baladas? Sair com amigos de faculdade ?
-- Você poderá fazer isso tudo,  desde que se lembra que seu corpo pertencerá a min.
-- Se é só meu corpo que pertencerá a ti,  eu posso então beijar outras pessoas.
-- De forma alguma,  beijo incita ao sexo e ontem você me provou o quão vulnerável é ao álcool.
-- Eu sei cuidar de mim.
-- Será mesmo?  Eu te coloquei para dormir tirei suas roupas deitei ao seu lado, e se tivesse te comido você não saberia pois não lembra de nada disso.
Meu rosto queima de vergonha..
-- Mas isso não é rotineiro,  foi a primeira vez.
-- Quem garante? 
-- Eu merdaa! ( falo UM pouco alto)
-- Controle esse palavreado merda! 
-- Ah porque?  Não  posso mais chingar?
-- Você pode fazer o que qusier. Com tanto que tenha controle.
-- Olha esse papo não vai nos levar a nada.
-- Mas tem que levar,  preciso que você se decida.
Fico em silêncio pensando na roubada que me meti,  porque não aceitar significa não ter ele,  e aceitar significa me escravizar a esse homem .
-- Olha,  sou velho demais para baladas,  mas não há nada que me impeça de ser visto em público com você,  então caso for conveniente a você,  podemos sair para tomar algo ou até mesmo um cinema se tiver um filme que valha a pena.
Olho para ele,  está começando a me agradar , mas não é o suficiente.
-- Eu gostaria de sair mais vezes,  de curtir programas que casais curtem.
-- Mas não seremos um casal,  nosso acordo é sexual,  apenas abrirei aspas para sairmos para ver gente e nos divertir,  porque também necessito disso e você é uma boa companhia,  eu deixei claro a você que essa era minha única opção,  cabe a você aceitar ou não.
-- Me dê até o dia primeiro de janeiro para pensar?!  Deixa passar essas festas esse momento,  e no primeiro dia do ano te dou minha reposta.
-- Ok,  nem mais nem menos! Agora me dê a graça de curtir de sua companhia sem falar disso.
-- Só mais uma coisa?! 
-- Diga Ana Clara.
-- Passe o natal comigo e minha família,  não  como um acordo sexual,  mas como um amigo.
-- Posso te dá a resposta no final da noite?!
Sorrio..
-- Sim..  Pode.
E então mudamos o assunto e começamos a falar sobre o serviço,  procuro saber mais sobre Gerogia Verinha e Osvaldo, e até sobre a nova ajudante que está provisoriamente em meu lugar, depois conto de minha tia e alerto que se caso ele for para lá  mais tarde,  digo a ele sobre Paty que é meia louca e sem papas na língua  e muito desbocada .
-- Você pretende ir embora quando? ( ele me pergunta)
-- Ainda não sei,  e você?! 
-- Bom,  eu estou com planos para ampliar o cassino,  tenho a verba e a ideia,  amanhã conversarei com um dos donos de um cassino daqui, farei minha oferta para pegá-lo para min e vamos ver o que ele dirá,  caso seja aceito ficarei mais uns dias,  caso contrário no máximo dia 28 estou indo embora .
-- Entendi ..
Ele olha pro relogio e diz:
-- São  21 horas,  vamos?
-- Para onde?
-- Pro hotel,  agora é  hora de desfrutar de sua companhia e de seu corpo em meu quarto em cima de minha cama.
-- Vamos.
E claro que vamos,  meu corpo está ansiando por ele e por seu toque a dias.
Ele paga a conta,  leva a garrafa de vinho e mais uma vez saímos do restaurante de mãos dadas,  eu sei que é  errado,  e que eu não deveria me iludir ou pensar assim,  mas não tem sensação mais segura do que ter suas mãos nas minhas.
Dentro do carro seguimos para o hotel ao som de John Mayer,  a melodia é suave acompanhada de uma linda e romântica voz que faz com que eu viaje em meus pensamentos .

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