Capítulo 06

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Capítulo 06

Caraca me olho no espelho e estou vestida para matar , quero ver o que minha linda avó vai falar ao me ver vestida assim, e um detalhe, estou toda de preto a única a única cor que tem em min é nos lábios vermelhos, vesti a carapuça da coragem e sai do meu quarto e agora é encontrar minha avó que assim que me ver já solta a primeira pedrada.
-- Crem Deus pai , onde você vai vestida igual pantera negra? ( ela me dá uma avaliação visual) como eu não sou boba já tinha armado algo.
-- Uma festa a fantasia da amiga da Nay Vó.
Mais uma especulação dela e enfim o alvará.
-- Juízo em minha filha, não arranhe nenhum gatinho por ae, e caso aconteça nunca esqueça da camisinha.
Dou uma gargalhada, porque ela fala comigo como se eu fosse uma menina que acabou de descobri o sexo , é sendo sincera sim, eu acabei de descobrir o melhor sexo da minha vida com um homem mais velho.
-- Beijos vó.. ( digo depois de um tempo pensando)
-- Estou sentindo que você vai aprontar Ana Clara. ( ela diz com a testa franzida) .
-- Não vó. Não irei nao, aliás o taxi chegou. ( dou um beijo em sua testa e saio sorrindo de sua última pérola ).
-- Ana Clara não estou preparada para ser bisavó em.
Ta amarrado nem eu para ser Mãe , pretendo me formar primeiro.
Bom durante o caminho fui muda, concentrada no que eu poderia encontrar la, pode ser uma reação nrgativa ou positiva ele é uma pessoa que não tem como prever..
Na porta do cassino respiro fundo e sem muita demora eu entro, não me dou tempo para poder pensar se não eu desisto, assim que coloco meus pés vejo que todos os olhares se voltam a min, de homens, quase que me deixo abalar mas respiro fundo e me mantenho firme nada me fará desistir , vou até o bar sem nem saber o que pedir, não conheço bebidas, mas é um refúgio, encosto no mesmo mas logo visualizo meu alvo, ele está parado a me olhar, tudo dando a entender que esta mexido com o que ver , está intacto a me olhar, caminho até ele jogo meus cabelos e Oao me
aproximar digo a frase que ensaiei por algumas vezes no banho.
-- Então quer dizer que o homem durão qual eu conheci precisou inventar uma viagem para evitar a menininha que vós fala? Sinto muito em te dizer que além de eu ter descoberto sua mentirinha, aqui é um lugar no qual você não pode me evitar.
Vejo sangue em seus olhos, e então fujo da resposta não quero conflitos por agora, se não ele manda aquele brutamontes me colocar para fora novamemte, visando que ele não me reconheceu porque além de me dá livre passagem jogou charme para minha pessoa.
Sento-me num banco alto no bar e levanto meu sobretudo para mostrar pro meu querido chefe o que escondo por baixo dele, e na verdade não escondo muita coisa, além de uma linda lingerie preta e nada mais.
-- O que gostaria de beber senhorita?
Olho para ele e lembro que Nay não havia me dito o que bebi aqui da última vez, e então resolvo pedir uma ajuda.
-- Quero algo que contenha álcool, mas que não seja forte. ( peço ) e então ele vem com a mesma bebida que Nay me deu, toda colorida puxo pelo canudo e sinto aquela amargo bem no fundo do álcool .
-- Você veio a jogo? ( o garçom me pergunta) dou um sorriso, talvez sim, mas não esse jogo que você imagina, penso comigo.
-- Não, só sei jogar cartas e mesmo assim não é uma coisa que eu tenha muita habilidade, vim por apreciação.
Ele me olha enstranho, e logo se afasta repentinamente, dou uma olhada pro lado e vejo Rodrigo com aquele olhar de mal na direção do pobre homem , esse homem se manifesta pelo olhar e para bom entendedor não precisa de mais nada.
Por mais estranho que pareça o local hoje não está cheio, mas percebo que aos poucos vai ficando menos cheio, as pessoas estão saindo, as mesas de jogos cada vez mais vazias, olho para o canto escuro e vejo que Rodrigo está la sentado normalmente, creio que não tenha percebido que seu cassino está esvaziando cada segundo mais, procuro pelo garçom que não chegou perto de min mais , sinto uma forte vontade de ir ao banheiro e vou até lá, faço xixi, ajeito o batom no espelho arrumo os cabelos e saio, mas quando saio me surpreendo, pois o cassino está totalmente vazio, não vejo mais ninguém aqui, nem o garçom, nem os seguranças, nem os frequentadores, a única coisa que preenche esse local é uma música sensual que toca ao fundo, caminho assustada até o meio do cassino olho para os lado e não vejo nimguém, mas quando olho para trás vejo Rodrigo encostado na parede com seu famoso charuto aceso sem o paletó com uma blusa social preta com três botões abertos, as mangas dobradas e a borda da blusa fora da calça social, estou visivelmente assustada e ele parece se divertir com isso.
-- Cade todos Rodrigo? ( pergunto levemente com medo) ele apaga seu charuto da um sorriso de lado e diz:
-- Ora veja se não é a loba se transformando em uma coelhinha medrosa!
-- Me responda, o que aconteceu? ( falo irritada e sentindo que meu plano está indo por água baixo)
Ele vem caminhando para minha direção um andar que trás sedução e segurança, próximo a min ele coloca uma mexa do meu cabelo para trás e diz:.
-- Mandei que todos fossem embora .
Engulo seco, estamos sozinhos, isso não estava em meus planos.
-- E porque fez isso? (Minha voz sai fraca porque suas mãos estão alisando meu dorso )
-- Porque eu posso, porque eu mando, então as pesoas fazem o que ordeno!
Sei que não é certo, mas senti meu corpo todo arrepiar com essa voz firme exalando poder.
-- Nem sempre será assim, uma hora você vai se deparar com alguém que te contrarie! ( digo andando até uma mesa de jogos ).
-- Talvez eu já tenha encontrado. ( ele diz vindo até min)
Olho para trás e dou lhe um breve sorriso.
-- Quer jogar? ( ele pergunta) .
-- Talvez.
-- Porém tenho um acordo a fazer..
-- Acordo?
-- Sim Ana Clara, um acordo. ( ele sorri sarcástico )
-- E qual seria esse acordo?
-- Vamos lá, sabe jogar 21 ?
-- Claro que sei, qualquer pessoa sabe.
-- Ótimo.. ( ele continua a sorrir ) junta algumas cartas , me dá uma olhada por cima e sacode a cabeça.
-- Qual é o acordo? (Pergunto curiosa e ansiosa ) ele não me responde somente após juntar a quantidade de cartas que ele pretende ele se vira para min e diz.
-- 7 rodadas que vamos jogar, a cada rodada perdida, um de nós iremos tirar uma peça de roupa certo? Aceita uma bebida?
Ele fala com aquele olhar cruel e sensual , algo me diz que ele sabe o que está fazendo, mas meu corpo todo reage de forma boa, o tesão da brincadeira faz com que entre no jogo e aceite brincar.
-- Certo, e aceito uma bebida. ( preciso de álcool )
-- O que quer beber? ( ele pergunta )
-- O que me sugerir. ( não conheço bebida, mas não vou dizer isso )
Ele volta com uma garrafa com um líquido ambar, e pequeno copo.
-- Se chama tequila , uma dose em cada rodada apenas , beba de uma vez só OK? Ela vai queimar .
Engulo seco, não de medo mas de ansiedade mesmo, ele está sedutor e diferente, provocativo desafiador e isso está me deixando enfeitiçada por ele.
-- Que começem os jogos. ( ele dá um sorriso ).
-- Que comece. ( digo firme) por mais insegura que eu esteja eu não posso demonstrar.
Então ele distribui 11 cartas para cada um ..
-- Primeiro as damas, comece.. 
Olho para ele sorrio e coloco uma carta , é  de número 07 , aguardo ele vira a sua,  e é um valete  que equivale a 10 pontos,  OK temos 17, e claro que ele abre um sorriso que diagnóstica ele como vitorioso.
-- Aguardo sua carta.. ( ele diz enquanto enche o copinho com uma dose)  com as mãos suando viro a próxima carta e para minha alegria é um 03, ou seja 20 pontos,  ele só teria chance se tirasse um AIS , vejo seu rosto mudar,  e gosto disso como a minha possibilidade de ganhar essa primeira partida é grande eu digo.
-- Uma regra,  escolher qual parte da roupa queremos tirar um do outro OK?!
Ele sorri e balança a cabeça.
-- Vire sua carta querido. ( digo.)
Lentamente ele vira a carta e vira da forma que eu veja a carta primeiro do que ele,  e quando vejo se trata de um 5 .. Sorrio .
-- Parece que temos uma primeira vitória ao meu favor ..( digo satisfeita)  então viro a dose,  antes que ele a pegue me levanto e paro na sua frente.
-- Quero que tire a blusa,  irei te ajudar! ( digo com voz sensual) 
Com os dedos meio trêmulos abro o quarto botão,  já que os três primeiros ja estavam abertos  , concentrada em cada botão vou abrindo,  levanto meu olhar e encontro com o dele fixos em min,  abro o quinto e o sexto,  com a blusa toda aberta passo minhas mãos pelo seu abdômen e vou subindo lentamente até seu ombro onde vou descendo a blusa ajudando o a tirar,  chego minha boca próxima da sua,  e quando ele parece que vai me beijar eu digo.
-- Temos mais seis rodadas pela frente. ( dou as costas e me sento na cadeira)  tenho seu olhar preso a min e um sorriso presunçoso no rosto.
-- Vamos lá,  como você ganhou,  você começa .( ele diz)
Junto todas as cartas,  entrego 11 a ele e 11 a mim..
-- Posso começar? ( digo ansiosa)
-- Deve. ( ele enche uma dose vira e deixa uma outra proxima)  
Então viro a primeira carta e tiro um 9 .. ( sorrio e aguardo ele)
Ele vira sua carta e sai um 8 , somamos 17 pontos de novo.
Rezo para poder tirar menos do que três,  e é claro que não tirei,  viro minha carta  e é  um 6 .
Ele sorri e fica a me observar meu rosto está queimando de desejo.
-- Quero que tire seu sobretudo. ( ele diz)  como eu sei e ele também sabe que por baixo não existe quase nada,  ele sorri vantajoso ..
--  Não vai querer me ajudar a tirar? (Digo )
-- Não,  o melhor do show é poder assistir bem de perto.
-- OK.. 
E juro que não sei de onde está saindo toda essa coragem,  mas novamente viro a dose de tequila, levanto me sento em cima da mesa na frente dele,  cruzo as pernas e vou abrindo o sobretudo aos poucos, vejo na sua cara o espanto escancarado , que logo é substituído por um olhar forte,  seus olhos de um azul tão claro começam a escurecer e sua pupila a dilatar,  com o sobretudo agora aberto eu me levanto tiro todo ele e sento de volta na borda da mesa redonda,  abro minhas pernas e digo.
-- Recomeçamos?
Ele me olha estala a boca e diz:
-- Não,  temos um enorme problema.
-- E qual seria?
-- Você perdeu eu ganhei,  e agora vamos começar a brincar de verdade.
Ele me puxa pelo braço fazendo com que eu fique em pé,  logo me vira de costas me apoia na mesa,  dá um tapa leve em minhas pernas para que eu abra elas,  e assim eu faço,  então ele abaixa e vai passando suavemente suas mãos em minha perna por cima das meias causando aquela famosa cosquinha de tesão,  dou uma respirada funda quando suas mãos alcançam minha vagina,  ele  chega a calcinha pro lado, passa dois dedos nela e logo se afasta,  injuriada me viro para ele.
-- Como assim? ( digo quando vejo ele se afastando)
-- Preciso de algo mais  forte que tequila.
Ele vai até o bar e pega um whisky e traz uma taça de vinho branco para min,  me entrega a taça vai até  o som coloca Dance for you e diz :
-- Da última vez você queria dançar na mesa de sinuca,  e eu não deixei, pois hoje ela é toda sua e show é todo e somente meu, entao comece.
Meia tímida caminho até a mesa de sinuca onde ele me ajuda a subir,  já em cima da mesma ele se senta numa cadeira,  abre o fecho de sua calça mostrando a borda de sua cueca,  alisa seu  mastro e diz:
-- Me seduza! 
Começa a me dá um tique nervoso,  não sei exatamente como fazer isso, mas começo aos poucos dançando conforme a música ,   olho para trás e vejo ele com o copo nos lábios os olhos meio fechados como se estivesse forçando eles para enchergar melhor,  entao sensualmente abro meu soutien e jogo na mesa,  isso de costas para ele,  agora é hora de surpreender Ana Clara.
Desço da mesa de sinuca coloco uma perna de cada lado dele e me sento em seu coloco,  tomo o copo de suas mãos  , dou uma golada,  quase que cuspo tudo na cara dele,  é muito forte, ele sorri percebeu que não gostei mas não diz nada,  sentada em Seu colo sinto seu pau extremamente duro,  dou uma leve rebolada,  ele agarra meus cabelos,  beija minha boca com força,  dá uma mordida de leve em meus lábios e então diz:
-- Chega de brincadeira,  você ganhou,  mas o prêmio é todo meu!
Ele levanta comigo agarrada em seu colo me  senta na borda da mesa de sinuca e confessa.
-- Desde aquele dia que eu sonho em te comer bem aqui, e será isso que eu farei agora,  abra as pernas.
Eu abro mas antes agarro minhas mãos em seus cabelos e beijo ele assim como ele me beijou e sussuro no seu ouvido.
-- Me coma chefinho.
Mais rápido do que nunca ele abaixou sua calça puxou meu corpo para frente e se enfiou todo dentro de min,  meu grito de prazer alívio e tesão ecoou dentro do cassino.
-- Você não sabe onde está se enfiando Ana Clara. ( ele diz enquanto me estoca).
-- Não venha com seus sermões chatos agora,  apenas me dê prazer.
Ele dá um sorriso aperta minha bochecha fazendo minha boca formar um bico.
-- Com todo prazer.
E então ele começa a transar comigo no nível máximo de sua brutalidade, ele aperta minhas pernas, enquanto sua boca morde de leve o bico do meu seio,  e eu descubro que a dor misturada com tesão  é um passo para um orgasmo forte,  e foi o que aconteceu gozei fortemente em seu enorme e grosso pênis, e como sei que ele não vestiu camisinha decido usar uma fala de filme de pornô.
-- Goze nos meus seios.
Ele arregala os olhos e não me responde apenas acelera as estocadas meus gemidos estão o motivando a bombear mais forte,  e rapidamente ele tira seu pênis de dentro de min e jorra seu prazer eu meu seio  enquanto ele geme alto e forte,  eu nunca imaginei que ouvi um homem gemendo seria tão incrível .
-- Vou ao banheiro.
Ele fala assim que goza, e enquanto ele está no banheiro provável que se limpando eu corro pego um guardanapo limpo meus seios visto o sobretudo e saio do cassino antes dele voltar,  não quero dá o gostinho a ele de me mandar embora ou vir com seu discurso que usou da última vez,  por sorte ou ajuda divina um táxi passa extamente na hora que saio,  dou um grito para que eu seja notada e o taxista volta eu entro  e vou embora para minha casa,  feliz, realizada e gozada,  meu plano não saiu como eu idealizei,  muito pelo contrário foi até melhor que eu imaginava, mas não quero imaginar a fúria dele agora, deve está me xingando .
Entro em casa,  tomo um banho lavo delicadamente minha vagina que está deliciosamente ardida devido a forte atividade sexual .
Guardo no guarda-roupa minha fantasia de pantera negra visto a camisola espanta namorado e adormeço feito um anjo..
Ao acordar escito vozes vindo da sala ou da cozinha não sei direito, minha avó está com visita?  A curiosidade me bate e levanto do jeito que estou toda amarrotada,  despenteada e ao chegar na sala a cena que eu vejo me deixa totalmente incrédula,  está minha avó e o Rodrigo sentados no sofá tomando café.
-- Bom dia Ana Clara. ( ele diz sorrindo)  mas um sorriso que me causa medo.
-- Oh minha filha que bom que acordou,  olha quem veio te visitar.
Assustada e impactada digo:
-- O que faz aqui? 
Com o mesmo sorriso no rosto ele diz:
-- Tive uma viagem maravilhosa digamos que prazerosa,  e gostaria de saber pessoalmente como minha funcionária se encontra,  já que a mesma sumiu nem se quer deu o ar da graça .
Engulo seco eu não acredito que ele esteja fazendo isso.
-- Aninha vá se trocar,  e venha conversar com seu educado e atencioso chefe.
Olho para ele que diz.
-- Esse é o melhor café que já tomei,  devia ensinar sua neta a fazer igual.
Bufo de raiva,  já que o café da minha avó é completamente doce,  e ele gosta do café amargo,  que raiva,  que situação,  dou as costas e volto para meu quarto sentindo um frio na barriga, meu Deus ele é maluco,  não tem outra explicação,  estou chocada com essa situação no mínimo constrangedora,  e meu medo maior não é só sua presença aqui e sim o que ele vai dizer,  porque minha avó é idosa sim,  mas é esperta e qualquer piadinha besta que ele solte ela vai se tocar .
Rapidamente me visto faço minha higiene pessoal e volto para a sala,  não quero deixar ele sozinho por um segundo a mais com minha avó .
Assim que volto ele diz:
-- Sua avó disse que vocês tem uma plantação no quintal,  pode me mostrar? ( ele diz)
-- Isso minha filha mostre a ele enquanto eu acabo de esquentar o leite para você.
Reviro os olhos e encaro ele que está com um sorriso maquiavélico no rosto,  assim que chegamos no quintal ele me prensa em uma parede e diz:
-- Que merda foi aquela que fez ontem?

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