Capítulo 16

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Meninas, a algumas semanas tenho chego em casa muito tarde na sexta e acordado muito cedo no sábado devido a compromisso,  sendo assim por enquanto até normalizar minha vida sábado não terá capítulos OK?  Serão postados de Segunda a Sexta,  mas isso é provisório,  espero que compreendam,  um beijos e bora ler.! 

Capítulo 16

Durante o café da manhã conversamos sobre a viagem de amanhã. Ele me diz que seus avós  moram em um sítio,  tem criação  de galinhas esses tipos de coisas que tem até cavalos por lá,  e eu fico empolgada eu amo andar a cavalos vai ser bom.
-- Você tem tudo que precisa aqui?  (Ele me pergunta) 
-- Na verdade  sim,  mas vou precisar de minhas coisas porém não  agora.

-- Assim que voltarmos resolvemos isso.

Não respondo porque ele não vai resolver nada,  já chega dele se envolver em minhas coisas,  eu preciso fazer isso sozinha é hora de crescer..
No decorrer do dia lavei algumas roupas separei as que irei levar e deixei no quarto de hóspedes as que não levarei,  minha mala é gigantesca e só vamos ficar 4 ou 5 dias então  não  há necessidade de uma bolsa enorme,  até porque não quero parecer metida.
A noite pedimos pizza e comemos sentados em sua cama enquanto conversamos e então ele me pergunta.
-- E a família de sua mãe?  Nunca te procurou?

-- Minha avó  foi muito presente durante um certo tempo,  mas depois se afastou,  raramente ela me liga,  mas pelo menos ainda me procura.

-- Entendi..

-- E você  ?

-- Tocar nesses assuntos não me fazem bem,  então prefiro não falar.

-- OK.

Essa noite não teve emoção,  apenas dormimos, amanhã  vamos levantar cedo para viajar e é  Rodrigo quem irá  dirigindo,  e segundo ele são  quatro horas de viagem daqui até la.
04:30 da manhã algum despertador toca,  com muita relutância abro meus olhos , olho para os lados e não  vejo Rodrigo,  não é possível que ele já  acordou.
-- Meu Deus esse homem não dorme.  ( falo achando que estou sozinha no quarto )
-- Não preciso de tantas horas de sono .( ele diz saindo do banheiro)  e me assusto ao vê-lo já  vestido.
-- Te dei mais meia hora na cama,  agora levante e se arrume,  só  falta colocar voce e suas malas no carro.
-- Sim senhor .( digo sonolenta.)
O tempo está mais para frio do que fresco,  tomo um banho rápido visto uma calça jeans,  tênis e uma blusa de mangas compridas,  passo um borroco no rosto,  batom Rosinha e está muito bom.
-- Estou pronta!

-- Está linda! 
Além de um elogio ganho um beijo nos lábios  ..
-- Podemos ir?
-- Quando quiser.
Em alguns minutos estamos dentro do carro e pegando estrada,  sei que ele não  gosta de música,  e quando escuta sao músicas estranhas,  apostando na sorte e sem pedir pego meu cabo do celular plugo no rádio dele e coloco minha play list,  ganho apenas um olhar, a voz de Justin Bieber soa no rádio e começo  a rir me lembrando do primeiro dia que vi ele.
-- De que tanto rir? ( ele pergunta)

-- Essa música  .. ( e começo a rir novamente)  .

-- Você contaminou até Verinha,  uma senhora comportada estava rebolando com essa música  .

-- Na verdade a música que contamina as pessoas .
Ele me dá  seu lindo e breve sorriso e assim seguimos estrada a fora,  as 08 horas da manhã  paramos em uma lanchote para tomarmos café e logo seguimos viagem de novo em alguma parte do percurso eu adormeci e acordei  com ele me cutucando.
-- Ei Ana Clara, chegamos.
Abro os olhos me desprguiço enquanto seus olhos varrem todo meu corpo  ..
-- O que foi?  ( pergunto me fazendo de boba)  .
-- Nada,  apenas admirando a vista..
-- Contenha seu assanhamento , não iremos transar na casa de seus avós  .
-- Hahaha, vai nessa.
-- Rodrigo..  ( dou um empurrão em seus braços que beliscam meus seios ) .
Sem pegar as malas Rodrigo sai do carro e vai até um portão de aço cheio de gramado em volta,  ele abre o portão e entramos,  tem um caminho enorme até uma casa bem lá  no fundo, no canto esquerdo vejo que tem cavalos e  um curral,  já  gostei o espaço é enorme da para andar a cavalo aqui  , ele estaciona perto de uma enorme casa,  o quintal é  cheio de árvores tem um jardim lindo com vários  tipos de flores,  descemos um barranquinho abrimos um portão de madeira e adentramos,  logo uma senhora bem branca com os olhos da cor do de Rodrigo aparece ao portão.
-- Meu neto..  ( ela diz emocionada )
Sem dizer nada ele caminha até ela e lhe dá um abraço rápido.
-- Quem é essa moça bonita, sua namorada ? ( ela diz olhando para mim)meu rosto queima de constrangimento e o de Rodrigo também.
-- Estamos nos conhecendo Vó,  essa é  Ana Clara,  Ana Clara essa é  Aparecida,  minha vó..

Escrava do DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora