Quando Helena entrou em uma carruagem conduzida por um estranho ser místico de reluzente pele negra e tatuagens douradas não teve nenhum receio ou surpresa, pois já esperava por ele desde os seus 10 anos.
Há muito tempo tinha conhecimento de um mun...
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À criatura andava calmamente pelas ruas de Wolfgang, o silêncio sepulcral do local já era indício de que algo estava rrado. As ruas que por essa hora da manhã costumavam estar agitadas encontravam- se completamente desertas. O Lobo estava caçando e o povo de Wolfgang sabia que corriam o risco de virar comida se resolver sair na rua.
Já aquele conhecido como o Sombrio, não parece nem um pouco preocupado. Tinha deixado para trás um bom exército de feras negras para atrasar o Regente. Se falar que já tinha conseguido o quê veio procurar aqui, agora era voltar para seu castelo e esperar a Senhora dos Corvos ir até ele. Já à tinha contaminado com seu sangue negro, é em breve ele seria sua escrava. Estava extasiado com sua conquista, pois havia esperado por anos alguém como ela.
Retirou da cintura a adaga que usou para feri-la e observou de perto a marcha de sangue que ficou nela. Com um gesto de mão jogou um feitiço que a fez resplandecer, o sangue da Rainha que estava nela reagiu a magia criando tentáculos cor de sangue se enroscando pelo seu braço apertado e tentando esmagá-lo. Usando sua magia negra fez os tentáculos recuar, e sorriu ao perceber sua resistência.
Ela era bem mais forte do que ele imaginava. Perfeita! Olhou para trás vislumbrando o castelo de Wolfgang no alto da montanha, suas torres negras refletindo os raios do sol e pensou que em breve tudo aquilo seria seu, não apenas o Reino do Lobo.
Mas todos os Reinos caíram sob o seu domínio e finalmente ele teria o que lhe foi negado por direito. A coroa do Senhor de todas essas terras, sentiu a presença de um humano olhou para o lado a tempo de ver uma figura feminina de estatura pequena se aproximar hesitante.
Ela tinha aquele ar assustado que todos os mortais deste mundo tinham. Costumavam vagar entre os seres imortais como ratos se esgueirando dos gatos, particularmente ele os desprezava. Quando se tornasse Rei, iria varrer a existência dessas criaturas inúteis. Mas por enquanto eles serviam aos seus propósitos, ela fez uma leve reverência dizendo:
— Mestre, tentei achá-lo por todos os cantos, Elaine está morta.
— Ela sabia do risco da missão.
— Missão essa que era acabar com a vida da Senhora dos Corvos. Mas foi Ryoto que morreu, eu não entendo por quê os planos foram mudados?
— Você não tem que entender nada dos meus planos, criatura inútil. Jamais foi minha intenção matar a Substituta.
— Mas o ataque na varanda? Vi, tentou matá-la.
— Tudo que eu queria era um pouco de sangue dela. — Disse mostrando o punhal.
O que fez. Mera ficou assustada com quê ele ia fazer com a arma.
— Não seja idiota criatura não vou matar você. O sangue dela está no punhal, precisava dele para verificar uma coisa.
