O início da guerra

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O portal abriu em uma grandiosa caverna onde gigantescas estalactites se projetavam do teto com suas pontiagudas pontas oscilando de forma perigosa

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O portal abriu em uma grandiosa caverna onde gigantescas estalactites se projetavam do teto com suas pontiagudas pontas oscilando de forma perigosa. Helena respirou fundo para melhorar as vertigens que a sensação de viajar pelas dimensões deixava no corpo.

Bayron se aproximou puxando-a pela cintura lhe dando um beijo. Sentiu na mesma hora uma energia fluir entre eles, algo que se expandiu para fora em forma de ondas magnéticas.

– Passou? — Perguntou enquanto ajeitava um fio de cabelo dela para trás da orelha.

– Sim. O que você fez?

– Foi apenas uma troca de energia. Assim como já dei para você uma energia para restaurar seu rosto, posso liberar pequenas quantidades como essa como antídoto.

– Não é perigoso? – Disse ela olhando com um semblante preocupado, não era a primeira vez que ele fazia isso por ela. O receio era que isso pudesse de alguma forma colocar em risco a vida dele.

— Seria, se eu não tivesse controle sobre isso. É um poder antigo que se for bem manipulado serve para repor a energia vital; mas somente para nós, no caso se fosse usado em humanos, possivelmente os matariam. Levei anos para conseguir controlar a quantidade certa, podemos até mesmo fazer transferência de nossa força para objetos inanimados — respondeu dando de ombro.

Ela lembrou do frasco que ele lhe deu na tenda para recuperar o rosto ferido.

— O que você me deu antes não era sua força vital. — falou ela olhando com a sobrancelha levemente arqueada. A curiosidade sobre essas diversas formas de poder despertando-lhe interesse.

Já tinha consciência que Bayron era um ser poderoso neste mundo. Ele não era apenas o mais antigo, era também conhecedor de magias antigas e desconhecidas para os outros Reis.

— Posso também fazer isso? — Perguntou curiosa com essa habilidade.

— Teria que treinar bem antes de tentar. Uma dosagem errada e acabaria dando energia demais para o receptor. Ocasionaria uma grande ruptura no seu ciclo vital correndo o risco do seu corpo adormecer por longos anos; ficando em um estado intermediário entre a vida e a morte por muitos séculos, como a bela adormecida dos seus contos dos irmãos Grimm.

Um sorriso se formou no semblante dela quando lembrou que Bayron sabia mais sobre a cultura do seu mundo do que ela mesmo. A primeira vez que entrou na biblioteca particular dele, ficou admirada com o acervo que tinha de livros da terra. Nomes como Hans Cristian Anderson, William Shakespeare entre outros tantos grandes autores da literatura mundial e contemporânea.

Ele explicou para ela que aprendia sobre os outros mundos pela literatura deles; era fascinante os livros de outras várias culturas que ele tinha, pois, não se limitava apenas ao acervo literário que ele dispunha na biblioteca. Havia desde livros de fotos, mapas e política daqueles lugares. Quanto mais o conhecia, mas ficava impressionada com os vastos conhecimentos dele.

Senhora dos Corvos, Terra da Luz e SombraOnde histórias criam vida. Descubra agora