O bebê.

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O tempo demora a passar quando a ansiedade nos percorre. Queremos ter aquilo o mais rápido possível, e nem sempre as coisas acontecem assim, como queremos.

Ailee queria tanto ver o filho ou filha (ela fez questão de que isso fosse supresa). Mas, em uma noite qualquer, em que a mulher assistia sua série preferida, começara a sentir dores, parecidas com cólicas, só que muito mais agudas e fortes.

"Como assim ja seriam as dores do parto?", passou pela sua cabeça.

O bebê só tinha 4 meses, e Ailee não aceitaria perder seu filho, o qual aprendeu a amar antes mesmo de conhecer. Era a linda afetividade materna.

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Chanyeol concluía mais um turno no Hospital, quando viu Jimin correr em sua direção, exasperado.

Jimin falava frases incompletas, e não muito coerentes como "O bebê…" ou "Risco de vida...". Mesmo assim, Chan o compreendeu. Se tratava do bebê de Ailee!

— O que houve com Ailee? - Chany segura Jimin pelos braços, que estava com uma aparência pálida, tentando olhar nos olhos dele.

— Mark a trouxe… - respira fundo - para cá. Ela está na sala da Dra. Somin, sentindo umas dores fortes. - Jimin abraça o maior, e logo vê sobre o ombro do amigo que Yoongi chegava.

– Gente, o que está acontecendo aqui? - Yoongi se espanta com a cara de Jimin. - Querido, o que foi?

Min abraçou o menor. Jimin sempre fora sensível, e não era para menos, pois ele acompanhou de perto esses 4 meses de gestação, e de alguma forma se apegou ao bebê. Na verdade, todos estavam envolvidos. Todos se apegaram.

Algumas horas depois, Dra. Somin aparece na ala de espera, à fronte de sua sala, e ficou surpresa ao ver seus colegas de trabalho ali. Ela esperava por familiares, mas os pais de Ailee ficaram totaltamente irredutíveis ao saberem da notícia. Chanyeol foi quem explicou tudo para Somin, sobre essa questão dos pais de Ailee terem ido embora deixando a filha praticamente abandonada. A Dra. sentiu uma breve repulsa, mas entendeu perfeitamenteno fato deles estarem ali.

— Bom, para vocês eu não posso mentir… - Somin olha para baixo, suspira, e retoma o olhar diretamente aos rapazes ali. - Ailee está com uma gravidez de risco, isso era evidente. Mas, tenham calma. Vamos trocar os rémedios, e fazer de tudo para que os dois saim vivos dessa.

— Como assim os dois? - Jimin pergunta.

— Jimin, tememos que, na hora do parto, haja riscos para ambos: mãe e filho. E isso nos levará à uma escola. A mãe, ou o bebê. Sinto muito… - segurou o ombro do amigo, quando percebeu que ele não seugurava as lágrimas.

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Mark estava sobre-carregado de tarefas. Tinha de cuidar de Ailee, que agora morava com ele; e tinha de cuidar de seus negócios.

Isso mesmo! Mark abriu uma floriculta-cafeteria, é como um jardim fechado, com flores à venda, e uma cafeteria no mesmo espaço. O cheiro do café quentinho, e das rosas desabrochando era tão chamativo e aconchegante, que logo rendeu lucro. Claro, o começo foi complicado, sem fúncionarios para ajudar na arrumação, e um movimento muito fraco. Porém, essa realidade mudou após o primeiro mês de inauguração, Mark contratrou duas pessoas, Bobby e E'dawn.

Não estava fácil. E adivinhem quem se depôs a ajudá-lo! Jackson Wang, que estava um pouco recuperado, tinha engordado um tanto e sua aparência nunca esteve tão radiante. Ele estava sem emprego, então, resolveu juntar o útil ao agradável: Pediria uma chance à Mark, seria um tentativa de recomeçar, e quem sabe até conquistar novamente o coração de seu amor.

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desculpem-me toda essa demora...

mas não acabara aqui, vos garanto

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All Love | BBH + PCYOnde histórias criam vida. Descubra agora