Novas descobertas, antigos fatos.

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Amanheceu. Mas aquilo ainda era tão vívido na mente de Baek que chegara a pertubar-lhe, sendo impossível pregar os olhos durante a madrugada.

Quando os minímos raios de Sol atravessavam as cortinas do quarto, Byun se deu conta de que mais um dia se iniciava. Não o fato de ser um domingo, não! Era a chegada de Chanyeol. A ficha ainda não havia caído, e Baek se imaginou dentro de uma pegadinha. O certo, seria mandar uma breve mensagem para Chany.

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Na Coréia, Chanyeol estava prestes a ir para o aeroporto de Seul. Essa ida para a Suíça pode parecer confusa e repentina, mas era o que Chan realmente queria. Ele resolveu isso com muita urgência, telefonando para Jay Park, seu superior, e explicando toda a situção, e no fim, teve permissão para deixar o Hospital por alguns dias. A compra da passagem não foi muito fácil pois bastou alguns cliques.

O mais impressionante, é que Chanyeol fez tudo isso durante a madrugada e começo da manhã. Total loucura! Mas foi necessário. Chanyeol só queria parar de errar, e se orgulhar de suas decisões ao menos uma vez. Foi então que escutou uma notificação do celular. Ao conferir, viu que era uma mensagem de Byun Baekhyun:

「Você vem mesmo? Porque ainda não acreditei.

Sim, Baek.


J

á estou à caminhou do aeroporto.

S

ão quantas horas de viagem?

Nove horas.

O

kay, estarei no aeropoto.」

Sei que devem estar focando na rispidez dessa conversa, mas somente os dois sabiam o que sentiam a respeito de tudo. Parece dessiteresse, mas às vezes funciona assim.

Depressa, Chanyeol conferiu tudo: checou a mala mais uma vez, se viu no espelho novamente, e arrumou o cabelo. Com tudo certo e mala em mãos, ele saiu de casa. Pegou um táxi rumo ao aeroporto e deixou seu carro no estacionamento do prédio. A empolgação e o nervosismo o dominaram, e várias ideias passaram por sua cabeça, "qual será a real reação de Baekhyun?", "ele me ama mesmo?", "e se todo esse sacrífico não der em nada?". Ótimo, além de nervoso ele estava apreensivo e sofrendo antecipadamente, típico dos casos de ansiedade.

Pisando firmemente, saiu do táxi e entrou no aeroporto um pouco pretensioso. Depois de fazer todo os tramides necessários para embarcar, aguardou em uma das cadeiras seu voo ser pronunciado. Chanyeol passava a mão suada sobre o tecido da calça jeans, balançava a perna constantemente e só faltava engolir as próprias unhas; ficava observando o modo como as pessoas levantavam assim quando eram chamadas: os homens ajeitavam suas camisas e as mulheres subiam suas calças, ou raras vezes em que os homens conferiam alguma sujeirinha em suas calças socias e as mulheres reposicionavam seus cardigãs. Mas, toda aquela aflição foi substituida por um leve alívio quando foi chamado e percebeu que já era hora de entrar no avião e ir em busca de Baek. "Mas como ele está?", "O que ele estará fazendo?", "Não sei se vou ter coragem de dizer tudo o que tenho para dizer…", "Ele vai me ouvir?", novos questionamentos brotavam em seu cerébro enquanto entrava naquela grande máquina voadora.

Procurou seu assento, e resolveu focar no momento. Da janela a vista era linda, passava de um esboço de nuvens à uma paisagem verde e ia abrindo espaços para grandes construções. Não que Chanyeol nunca tivesse tido essa mesma experiência, mas cada vez era única, e ao imaginar as coisas dessa forma todos os sentimentos que antes o intrigavam agora ficavam reprimidos dentro de si. As horas pareciam passar vagarosamente à vista de Chanyeol, que pensou um pouco nas opções que tinha: ficar olhando ora para a janela, ora para o teto; ou tirar um cochilo. Acabou optando pela última ideia. Apenas fechou os olhos e adormeceu.

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