All Love | BBH + PCY

Vamos terminar.

Inicialmente, Yoongi não acreditou em tudo aquilo, mas era preciso manter o orgulho e às vezes mandar tudo à merda. Extravazar adoidado, como diria senhor e senhora Park. E agora, nesse momento tão díficil, ele precisava dessa divina ajuda. Parou em qualquer pub da cidade, sentou perto do balcão e sacou o celular do bolso. Começou a mandar mensagens para os pais de Chanyeol — enquanto lhe sobrava sobriedade.

O que recebeu de volta foram coisas como:

Sinto muito!

Acho que deveria voltar até lá, filho.

Venha até aqui e comeremos torta de morango.

Mas ele precisava mesmo era de uma bebida bem forte e alguém que o fizesse esquecer daquelas malditas lembranças do corpo de Jimin — e o jeito como lhe provocava, o beijava, e como acabavam cansados pós-sexo.

Pare, Yoongi! Chega de pensamentos pecaminosos!, retrucou para si mesmo

Não que o carinha de cabelos coloridos fosse um total tarado, mas temos que assumir certos pensamentos. E continuar idealizando aquelas coisas fazia-o lembrar de que nunca mais as teria novamente. Afinal, ele se lembrava das últimas palavras que ouviu: Vamos terminar.

Até que enfim, pediu e bebericou umas doses de whiskey até que conseguiu redirecionar seus pensamentos para outra coisa, melhor, outra pessoa, que estava bem ao lado dele.

— Acompanhada? — inqueriu para a mulher bonita que pedia dois drinks ao barman. Tinha cabelos negros e ondulados, pele morena e olhos castanhos, claramente estrangeira.

— Sim, estou com meu namorado. — o que tinha de bonita tinha de simpática, o que surpreendeu Yoongi, e o sorriso que estampava no rosto fora concedido pelos deuses.

— Ele se importaria se… — quando se aproximou dela foi puxado pelo cotovelo. Virou o rosto, e se deparou com um cara bufando feito um touro.

— Seu desgraçado! — a voz do homem era grossa e intimidadora, ele se aproximou de repente.

Antes que ele pudesse estrangular Yoongi, passou um certo pensamento em sua cabeça, perguntou-se o que uma mulher tão bonita viu num cara como aquele. E antes que o homem fechasse o punho, institivamente, levou um soco de Yoon, com toda a força que tinha. Ele cambaleou. E, óbvio, não ia ficar por isso mesmo. Ao se levantar, o empurou e o mais baixo o levou para o chão junto a si, segurando pela gola de sua camisa. Até essa altura, chamaram a atenção de todas as pessoas naquele lugar!

Depois de ficar por cima e socá-lo várias vezes no rosto, pegaram Min pelos ombros e, à contragosto, foi levado para fora. Quando se acalmou e viu tudo com mais clareza, percebeu que não foram quaisquer pessoas que o tiraram de lá…

Eram D.O e Kai.

— Onde tava com a cabeça, Yoongi? — ele estava olhando para eles, um casal realmente (ou aparentemente) perfeito, quando Kai quebrou aquele silêncio.

— Eu estava muito bem! Bebi… só um pouco, ok? — sua fala saia embargada, e abafada entre soluços — Aquele cara é um completo idiota — bufou.

— Não minta. Sabemos o que aconteceu. Jimin não parecia bem. — Soo disse.

— Outro idiota! O que ele disse? Hã? Mentiras! Ele sim é um mentiroso! — riu sarcástico quando sem querer uma lágrima teimosa correu pelo seu rosto — Não quero ouvir sequer o nome dele.

— Qual é, Yoon? Vamos lá, não fica assim. Do que precisa, hum? — Kai deu um tapinha amigo no seu ombro.

Yoongi olhou rápido para a porta de entrada do bar, se desencostou do carro atrás de si e pousou uma das mãos sobre o ombro do único que se mostrara seu amigo na hora certa!

— Vamos beber, Kai! Mesmo que seu namoro seja extraordinário, — pisquei para Kyungsoo, enquanto falava com Kai — eu preciso afogar as mágoas.

O ruim foi não ter sido levado à sério. Enquanto Min Yoongi bebia um copo atrás do outro, os outros dois o incluíam numas conversas aleatórias e lhe fazendo rir como um abestado e esquecer os momentos de antes. Pelos menos, olhando por este lado, foi algo bom.

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Jimin, por outro lado, sentiu o impacto de ouvir todas aquelas (verdadeiras) palavras de Yoongi, e por ser mais orgulhoso do que sensato, não ebitou dizer aquilo. E antes que tomasse alguma decisão sobre, só chorou. E chorou novamente, mesmo no meio da rua.

Ainda pensativo, se direcionou para o apartamento de Chanyeol a pé enquanto balbuciava frases sem nenhum sentido, mas todas voltadas à Yoongi. Foi preciso arrastar os pés — pois tamanha era sua vontade de só sentar na calçada e olhar para o infinito — para que chegasse no edifício onde morava Park Chanyeol. Adentrou o lugar, alegando para o porteiro que fora convidado por Kyungsoo — e deixou o homem alto e musculoso bem desconfiado, pois Soo não estava em casa, mas para a sorte de Jimin ele já era conhecido por aquele homem —, quando na verdade, ao subir até o andar correspondente, pegou a chave reserva do apartamento e entrou no lugar, se atirando no primeiro sofá que viu.

Suas lágrimas cessaram ao pensar no tempo que estava perdendo naquele momento. Afinal, quem nunca parou e pensou: por que raios estou jogando milho aos pombos, inerte, enquanto deixo tudo escorrer pelas minhas mãos? Era assim que Jimin se sentia.

Ele sabia que beber para "afogar as mágoas" não funcionaria. Na verdade, nunca irá funcionar. Seria necessário ação, e não colar a bunda numa mesa de bar.

Jimin sabia que havia errado do meio da relação até aqui, errado feio, e entendia o lado e a decisão de Yoongi:

Passamos por dias ruins quando não sabemos se é real…

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olá, crianças! tudo bom? :)

espero que tenham gostado da nova capa rs sou nova nessas coisas, ainda. mas podem deixar suas sinceras opiniões aqui.

votem e comentem, é muito importante!

tchauzinho!! ❤
xøxø