14 Capítulo

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Como prometido, Dyla me levou para conhecer o rio de janeiro, ou pelo menos tentou levar em bastante parte, porém ainda não tive coragem de começar a dirigir, com medo de acaba me confundindo e me perdendo, por isso que Dyla providenciou um GPS. Me apresentou a algumas pessoas influentes pelos lugares que passamos, me mostrando exatamente quem poderia conversa e quem poderia me ajudar. Depois me levou a um estilista, seu nome é Bruno. Muito educado e divertido, mediu meu corpo para poder saber o que exatamente ficaria bom para eu usar.

      Quando acabamos Dyla me levou até meu apartamento novo, já equipado, e me deu as chaves me mostrando tudo direitinho para que não tivesse problemas. Quando se foi, só deu tempo de tomar um banho e vestir um vestido novo que Bruno me mandou, até meu celular novo, a da Elena Will, tocasse.

- Elena Will - digo ao atender.

- Muito bem, William - diz me parabenizando - como vão as coisas ai no rio de janeiro?

- Normais.

- seja detalhista.

- Esta sendo interessante

- Engraçadinha - ele diz me repreendendo - comece a contar o que você fez.

- Eu sei que você já sabe o que fiz William, porque se não você nunca me deixaria aqui. Então não preciso repetir oque fiz, atoa.

- Parece ate que estou falando com Tião - ele fica um tempo em silêncio e eu também - Seu convite está na sua mesa, seu apartamento ta equipado com câmeras estratégicas, não faça nenhuma besteira, não que tenha passado isso pela sua cabeça né? Junto com seu convite de casamento está outra carta de seu avô, aproveite.

Sem conseguir dizer alguma coisa, William desliga o celular na minha cara. Educado demais esse cara, reviro os olhos para o celular. Vou até a mesa e pego um convite de casamento escrito meu nome nele, bem decorado, ao lado do convite tem um papel pardo, abro e lá tem uma carta, de meu avô. Abro-a e fico um tempo sem ler nada, só admirando a caligrafia linda de meu avô.

   " Minha querida, talvez nunca irei me perdoar por deixar você seguir esse caminho, mas saiba que você pode voltar atrás, apenas se não estiver no meio deles. Lembre-se disso...
Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. Acredita menos… As pessoas não são tão legais quanto aparentam ser. Quem acredita menos, sofre na mesma proporção. Até quando você achar que é verdade, desconfie um pouquinho. Faz bem não se entregar totalmente logo de cara. ...Se arrisca mais, por você. Tenha coragem para dizer tudo que tens aí guardado. Seja forte para conseguir se manter calada perante alguns. Muda de rumo. Quando te mandarem ir por lá, vai pelo outro caminho. Ou vai apenas, pelo caminho do teu coração. Se você não aguentar mais fingir… Chore. Depois que você acabar de chorar, vai sentir-se mais leve. E então vai levantar a cabeça, lavar o rosto, pôr uma roupa bonita no corpo, um sorriso escandalosamente lindo no rosto e dizer que chega, que você vai é ser feliz. Eu sei, é assim mesmo. E vai funcionar! Não diga “nunca”, nunca. Irônico, não? Mas não diga. Porque essa vida é incrivelmente engraçada. Mais uma coisa. Você não pode ter medo que as pessoas te machuquem, viu. Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. "

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