17 Capítulo

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De todas as armas que levamos para a batalha, não há uma mais poderosa que a nossa mente. É nela que ficam os instintos e o treinamento. E nos permite distinguir os amigos dos inimigos, o amor do ódio. E se essa arma está ferida.... Você está desarmado. A mente é muito mais perigosa quando danificada. E não há garantia se não escolher a si próprio como a próxima vítima.

- Oi - Scott diz - não consegui falar com você ontem.

- pois é, tive que resolver umas coisas importantes aqui e quando voltei apaguei - Digo dando uma meia parada para respirar - Quero pedir uma coisa para você.

- O que?

- Que siga seu caminho e que preciso for, se apaixone novamente ou ame - paro por um minuto olhando para a paisagem da varanda - porque eu vou fazer isso também, não sei quando vou voltar muito menos se irei mesmo voltar.

- alguem te mandou dizer isso?

- E quem mandaria Scott? Viva seu caminho e me deixe viver o meu sem me sentir culpada por deixar você preso a mim. Adeus - Sem esperar a resposta desligo o celular.

   Foi um mal necessário. Era isso ou continuar no escuro e se quero vingar os realize, preciso de toda a concentração necessária para não me desviar.

- Muito bom - Estêvão diz entrando no quarto. Me viro para e vou até ele.

- Regras da casa, 1- nunca entre no meu quarto sem bater ou quando não estiver aqui. 2- Não fique bisbilhotando as coisas que faço e 3- Fique bem distante de mim, obrigada.

Me viro para a varanda novamente e pego meu celular e ligo para William, escuto a porta sendo fechada. Fico olhando a praia enquanto chama.

- Sim Elena - William atende.

- Não entendi porque você mandou Estêvão ficar aqui.

- Ele vai cuidar de você e se precisar de algo ele vai atrás.

- A é mesmo? - penso em uma coisa - ele faz qualquer coisa por mim?

- Sim - William diz meio impaciente - Agora vou desligar.

- Bom dia William.

Desligo o celular, pensando que talvez Estêvão não vai querer ficar comigo por muito tempo, coloco uma roupa mais confortável e vou para sala, ele está de frente a televisão, vendo um jogo. Sento-me ao seu lado.

- Quero que você compre umas coisas para mim.

- E por que agora?

- Porque eu quero - Seu rosto vira para mim - Vai lá embaixo e compre um absorvente e também um capuccino.

- Como quiser madame - Ele da um sorriso debochado e se levanta indo até a porta.

  Assim que ele sai vou correndo no seu quarto, procurar alguma coisa que o deixe ligado com William, e não vejo nada, só suas roupas, alguns cartões de créditos e dinheiro. Saio de seu quarto e penso em como poderia descobrir o que ele é de William, fico vendo um tempo TV até pensar em uma pessoa para poder por meu plano em dia.

- Olá, Gideon?

- Sim, quem é?

- Sua admiradora secreta.

- É uma piada isso?

- não - digo achando graça - aceito nosso passeio, a tarde você poderia vir aqui me buscar?

- A Elena - ele ri - Claro, vou sim.

- Ótimo - digo animada - Até mais.

- duas horas eu estou ai.

Sem ControleOnde histórias criam vida. Descubra agora