Capítulo 11

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Um mês havia se passado desde que Savannah fora baleada. Jonathan estava aliviado, pois nenhuma ameaça fora feita desde então. Mesmo assim, ele não abaixou a guarda com Savannah e até mesmo Giovana. A filha, ligava todos os dias. Estava animada com a ideia de sair do interior e viver em uma cidade grande.

Leo estava fazendo progressos e em pouco tempo, já se tornara o melhor aluno da turma. Jonathan estava orgulho em investir no futuro do casal e agora, não sentia raiva quando pensava nos dois vivendo juntos. Durante a primeira semana ele ficava horas e horas no quarto de Giovana, mexendo em seus bichinhos de pelúcia e suspirando de saudade.

Savannah observava tudo calada e sempre comentava com a filha, que planejava fazer uma surpresa no feriado de ação de graças.

- Você acabou comigo... – Falou Savannah, sem fôlego, ainda deitada na cama.

Jonathan havia a acordado com múltiplas carícias ao amanhecer e ela não conseguiu resistir.

Fizeram amor lentamente, apenas se sentindo, se tocando, se cheirando. Pele com pele, sexo com sexo batendo devagarzinho. Ele a puxou para os seus braços e ela deitou a cabeça em seu peito, fazendo carinho de leve com as mãos.

- É você que sempre acaba comigo, baby. – Colocou o braço debaixo da cabeça e a olhou – Você tem que ir mesmo?

Seria o primeiro dia de aula de Savannah e ela quase não dormiu pela madrugada de tanta ansiedade. Fazia tempo que não entrava em uma sala de aula. O medo pelo que havia acontecido no estacionamento da universidade, também contribuía para que ficasse tensa.

- Por favor, Jon. Já conversamos sobre isso. – Disse gentilmente, beijando-lhe o peito.

- Eu sei, eu sei. Só fico...preocupado.

- Você vai ir me levar e me buscar, fora que Priscilla estará comigo. – Revirou os olhos e se sentou, espreguiçando.

Priscilla era sua segurança que fora contratada a duas semanas. No começo Savie morria de medo da mulher. Ela tinha uma expressão fechada, todo maldito tempo. Media quase um metro e noventa de altura, o que deixava frustrada por ser tão baixinha.

Levava uma arma pequena na cintura e a seguia dia e noite, quando não estava na companhia de Jonathan. A relação era nova para as duas, apesar de Priscilla estar no ramo há muitos anos sempre era diferente com um cliente novo.

- Tudo bem. Vou sentir sua falta. – Ele se sentou, puxando-a para o seu colo e colocando suas pernas em volta de sua cintura.

Savannah suspirou ao sentir sua parte íntima em contato com a ereção de Jonathan.

- Vai? Isso é bom, pois quando eu chegar poderemos matar a saudade... – Ela arranhou levemente o peito dele, sugando o lábio inferior.

Jonathan gemeu e sem perder tempo, sua língua abriu passagem na boca de Savannah. Ambos, sedentos um do outro. Como podiam ainda sentirem-se assim, se haviam acabado de fazer amor? Era alucinante, cru, excitante. Tudo ao mesmo tempo.

Savannah se posicionou em cima do membro de Jonathan e desceu lentamente. Jogou a cabeça para trás, com olhos fechados, aproveitando a sensação de ser preenchida pelo homem que amava outra e outra vez. Era libertador.

Ele a segurou pelas nádegas com força, apertando-as e fazendo com que Savannah começasse a se movimentar com furor. Ela começou a comandar os movimentos, ora lento, ora rápido e aquilo o levava a loucura.

Procurou novamente os lábios da esposa, desesperado para sentir a boca dela na sua. As línguas entraram em uma sintonia perfeita e já ensaiada a tantos anos, mas que mesmo assim era como se fosse a primeira vez. Savannah cravou as unhas nos ombros de Jonathan, roçando seus seios no peito dele com vigor.

Em Nome da Dor - Livro 2 (Série Em Nome do Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora