Phill estava desesperado, porque ninguém atendia a porra do telefone? Eles não haviam se dado conta que a garota estava com ele? Aquelas horas, ele tinha certeza que Savannah já havia acordado e estaria desesperada atrás da filha.
Sorriu, ao perceber quanta grana conseguiria apenas por aquela bebê. Imagine só se tivesse roubado os dois, seria o dobro! Mas não. Uma só já estava lhe dando nos nervos, com dois, estaria fora de si.
Jonathan fez sinal com a mão para Dean e este circulou a casa. Perceberam que Phill estava só, porém, não sabiam se ele estava armado ou não. Dean bufou, quando percebeu que a casa era tão minúscula, que não tinha porta dos fundos.
Então, andou pela mata até ter uma visão das janelas laterais. Dali, ele conseguia ver toda a entrada da casa e até mesmo Jonathan.
Não entre. Ele pode estar armado. Eu irei fazer o serviço e assim que der o sinal, você entra e pega a menina. D.
O celular de Jonathan vidrou e ele leu a mensagem de Dean. Havia contado a ele que não queria mais sujar as mãos, mas faria se precisasse, porém, Dean estava tomando seu lugar ali e ele era grato por isso.
Não era um assassino, mas Phill estava ameaçando sua família assim como fizera Heitor. Automaticamente virara seu inimigo número um. E seus inimigos eram eliminado sem segundos pensamentos.
Dean se ajoelhou e mirou, esperando o momento certo. Seus anos como SEAL da marinha americana haviam servido para alguma coisa afinal. Cansado daquela vida, ele se mudou para o interior em busca de sossego.
Mas não esperava que encontraria tanta adrenalina como no seu antigo emprego. Sua fúria cresceu ao ver Phill gritando com a garotinha que apenas chorava alto. Pensou que Jonathan deveria estar agoniado no lugar ao ouvir a filha clamar por ajuda e não poder fazer nada.
Ele respirou fundo e esperou mais um pouco. Phill estava ao telefone e finalmente se afastou da garota. Seus gritos agora, eram direcionados a pessoa do outro lado da linha.
Ele abriu a porta da frente e Dean, sorrateiramente acompanhou seus movimentos por dentro da floresta com o dedo no gatilho. Phill olhou ao redor da entrada com a intenção de ir até o carro buscar alguma coisa.
Ele apenas deu um passo, antes de cair morto no chão com um tiro no ouvido.
Jonathan parecia ver tudo em câmera lenta e ofegou quando ouviu o disparo da arma de Dean. Seu coração estava quase saltando do peito. Ele queria sua filha novamente!
Eles poderiam ter abordado Phill e tê-lo feito sofrer, torturando-o durante horas. Mas valeria mesmo a pena? Jonathan queria estar ao lado da sua mulher e de seus filhos o mais rápido possível.
Além do que, se eles fossem surpreendidos por um Phill louco e armado, ele poderia ferir sua filha sem pensar duas vezes. Fora algo limpo e rápido. Ele correu como nunca e abriu a porta do casebre, que se partiu ao meio pela força.
Chorando, ele pegou sua pequena filha nos braços e a beijou carinhosamente. Conferiu cada detalhe do pequeno corpinho antes de envolve-la novamente na manta.
Ele tremia pela emoção de tê-la de volta e pelo medo de pegar uma criatura tão pequena nos braços.
- Papai está aqui querida... eu estou aqui e agora nós vamos nos encontrar com a sua mãe e seu irmão, o que acha? – Murmurou, limpando a lágrima que escorria pelo nariz. – Meu Deus, você é tão linda meu amor... é igual a sua mãe, mas não conte pra ela que eu disse isso. Pra todos os efeitos, você é a minha cara. – Sorriu e como mágica, Rose se acalmou, soltando apenas alguns soluços delicados.
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Em Nome da Dor - Livro 2 (Série Em Nome do Amor)
RomansJonathan e Savannah casaram rápido depois que se conheceram e, sete anos haviam se passado desde então. Tudo fora uma grande explosão de sentimentos entre os dois e ainda não conseguiam manter as mãos longe um do outro por muito tempo. Eles eram fel...