Capítulo 4

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Pov. Gabriel

Meu advogado está me olhando fixamente e tudo o que eu quero é meter um murro na sua cara. Não posso acreditar que meu pai tenha colocado essas condições em seu testamento para que eu possa herdar a sua fortuna.

- “Eu devo me casar com alguém para que eu obtenha esse dinheiro?” - eu rio sem humor. - “Nós estamos no século vinte e um!”

Meu advogado me olha impassível.

- “Eu sinto muito, senhor Santori. Mas você deve acatar cada palavra desse contrato, ou nunca poderá tocar na herança que seu pai te deixou.” - ele me diz sério.

Tento acalmar a minha respiração agitada e eu assinto.

- “Isso é um absurdo sem tamanho! Meu só podia estar louco quando criou essa cláusula!” - eu digo ainda inconformado.

- “Sinto muito, senhor.” - meu advogado simplesmente repete.

Ele se retira do meu escritório e eu vou em direção ao bar que eu tenho aqui no meu escritório e me sirvo de uma dose dupla de Whisky.

Sou um homem de vinte e oito anos, sou muito decidido e não descanso até conseguir tudo o que eu quero. Me refiro a tudo mesmo e a minha herança não irá escapar das minhas mãos. Esse dinheiro vai ser meu custe o que custar.

Meus olhos se pousam no calendário e eu sorrio.

Já se passou um mês e aquele idiota do Duarte ainda não pagou o dinheiro que me deve. É uma quantia muito alta e devo obter esse dinheiro de alguma maneira. Não vou permitir que as coisas continuem assim. Esse dinheiro não irá escapar de minhas mãos.

Mas não vai mesmo!

Já passou da hora de cobrar essa dívida, de uma vez por todas.

Um Verdadeiro Amor (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora