Capítulo 31

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Pov. Liza

Já se passou tanto tempo que eu tenho trabalhado lavando e limpando o banheiro do pub de Esmeralda. Estou farta, mas isso irá terminar hoje mesmo. Gregório vai se arrepender de tudo o que ele me fez sofrer e logo eu irei atrás de sua filhinha.

Alexia nunca será feliz, eu vou me encarregar disso.

Quando chego em casa, a primeira coisa que eu vejo é o meu homem com uma ruiva no nosso velho sofá. Seus grunhidos são muito altos e sinto como a fúria me cega. Isso não ficar assim. Eu me mato trabalhando e ele fica fodendo com qualquer puta.

- “MALDITO!” - eu grito furiosa. - “Como você pode fazer isso comigo?”

Gregório se sobressalta diante o som da minha voz e rapidamente tira o seu pênis de dentro da puta. A ruiva cobre os seus peitos e me olha com horror. Maldita puta!

- “Liza? O que você está fazendo aqui? Pensei que você só chegaria de noite.”

- “Você estava errado. Seu maldito animal!”

Meu próximo ato é pegar a mulher pelo cabelo e começo a arrastá-la para fora da minha casa.

- “Louca.” - a ruiva grita.

- “Fora! Sua maldita cachorra!” -vgrito lhe dando uma bofetada e depois fechando a porta na sua cara.

Gregório me olha com ódio quando me concentro nele. Ele sobe o zíper da calça e me aponta o seu dedo.

- “Como você se atreve a me atrapalhar? Você nem sequer faz mais sexo comigo” - ele grunhiu. - “Você não tem nenhum direito de reclamar!”

- “Eu trabalho todos os putos dias e você acha que eu tenho vontade de foder com você, seu nojento? Vá para o inferno!”

Antes que eu possa reagir, ele me dá um soco na cara que me faz vê estrelas. Ele começa a me arrastar pela casa me dando chutes e num momento ele tira o seu cinto para me bater. Maldito covarde.

Isso não vai ficar assim!

Não vou me dar por vencida e quando chegamos na cozinha, pego uma faca e dou uma apunhalada no seu estômago. Gregório me olha em choque, mas eu não paro.

Eu dou mais dez apunhalada a sangue frio.

Em todo momento sorrio e vejo como ele se retorce de dor. Seu corpo cai no chão e o sangue começa a ficar empoçado ao seu redor.

- “Pensou que você poderia brincar comigo, seu lixo? Nunca brinque com uma mulher ferida.”

Deixo o seu corpo na cozinha e com dificuldade ando até o nosso quarto para pegar todo o dinheiro que esse bastardo guardava. Agora é tudo meu.

Quando limpo o sangue do meu rosto, pego o meu celular e ligo para a única pessoa que pode me ajudar.

- “Alô?”

- “Daniel você tem que me ajudar!” - eu digo olhando com repulsa o corpo do Gregório.

Como eu pude ter ficado com ele? Sinto vergonha de mim mesma por ter descido tão baixo.

- “O que você quer, cachorra?”

Eu ignoro os seus insultos.

- “Preciso que você me ajude, preciso de um lugar para ficar.”

Eu escuto a sua risada.

- “Porque diabos eu faria isso?”

Eu também sorrio.

- “Eu sei que você está puto com Alexia. Ela te deixou por um riquinho e eu posso te ajudar a acabar com ela.”

Ele faz um longo minuto de silêncio.

- “Gregório não vai permitir isso.”

Eu reviro os olhos.

- “O Gregório está morto.”

Eu afasto o celular da minha orelha quando ele solta uma sonora gargalhada.

- “Foi você fez isso?”

- “E isso importa?”

- “De maneira nenhuma. Vou te mandar o endereço por mensagem” - ele diz. - “Ah e se apresse, nós temos muito o que conversar.”

Encerro a ligação com um sorriso no rosto.

Ah querida Alexia, você não sabe o que te espera. Se eu não fui feliz, você também não será, sua pirralha asquerosa.

Um Verdadeiro Amor (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora