Pov. Brenda
A maldita pobretona está esperando um filho do Gabriel. Como ela pode ser capaz? Ela conseguiu algo que eu não consegui! Aquela maldita estúpida. Eu a odeio mais do que nunca e espero que ela tenha perdido o seu filho. Cachorra dos infernos.
- “Brenda, porque você fez isso?” - ele me olha com o cenho franzido. - “Você não devia ter empurrado essa pobre garota.”
- “Agora o que?” - eu falo furiosa. - “Vão defender essa estúpida?”
Antes de me dar conta, palma da mão do meu avô acerta a minha bochecha. Eu olho para ele em choque e sinto os meus olhos arder.
- “Você me deixou em completa vergonha. Todo mundo vai falar do que aconteceu. Eles te viram, menina tonta. Alguns dos convidados viram como você a empurrou.”
Eu soluço sem poder evitar.
- “Ela não olhou por onde estava indo. Eu não a empurrei, avô.”
Meu avô não parece convencido.
- “Você te certeza? Uma das criadas te viu. Também que você e sua amiga Martha zombaram dela.”
George só fica em silêncio sem me defender. Maldito covarde!
- “Porque isso agora, avô? Não era você que queria fazer da vida dela impossível? Por isso você convidou ela.” - tento me defender.
- “Mas não dessa maneira, eu não sabia que ela estava grávida” - ele parece furioso e segura sua bengala. - “Se ela perder o meu herdeiro, você estará em sérios problemas.”
Ele diz e se afasta me deixando com a palavra na boca.
Seu herdeiro? Agora ele vai ficar defendendo essa pobretona? Oh não. Isso não vai ficar assim, pobretona.
[...]
No dia seguinte decido procurar George no seu apartamento. Ele demora uns 3 minutos para abrir a porta pra mim e quando abre, vejo que ele está sem camisa e bastante despenteado.
- “Brenda.” - George diz ao me ver.
- “Você está muito ocupado?” - pergunto entre os dentes.
Então aparece uma morena com as pernas longas e vestindo a sua camisa.
- “Amor, quem é? O café da manhã está pronto!”
- “Já vou em um minuto” - ele diz para ela e não me deixa entrar. - “O que você quer, Brenda?”
Isso não pode está acontecendo comigo! Quem ele pensa que é para me trair com outra?
- “Quem é essa mulher?” - eu pergunto com raiva.
- “Isso não é assunto seu.”
- “Você não me apoiou com o avô.” - eu digo. - “E agora você tem outra para esquentar a sua cama?”
- “Mas é claro. E deixe-me dizer que ela não é nenhuma doente como você!”
Eu perco a calma.
- “Como você se atreve?” - eu grito sem me importa se a puta está me escutando.
- “Será melhor você ir embora!” - George me empurra. - “Eu já não quero estar envolvido com uma pessoa doente como você. Não sei como você pode machucar uma garota inocente e grávida. Você não tem limites!”
Eu rio sem humor.
- “Você disse que me ajudaria!” - eu o acuso.
- “Eu mudei de opinião. A maldita herança já não me importa, pode ficar com todo o dinheiro” - ele diz. - “Não servirá de nada, Gabriel não te ama.”
Eu tento dar uma bofetada nele, mas ele aperta o meu pulso.
-: “Eu juro que isso não ficar assim, você voltará atrás mim se arrastando como um cachorro por perdão, mas já não estarei aqui para você, seu imbecil.”
George apenas sorri.
- “Prefiro cortar o meu pênis antes de voltar para o seu lado. Você só me dá nojo Brenda. Eu não sei como pude dormir com você. Agora eu vou encontrar alguém melhor do que você, em todos os aspectos.”
Meus olhos se enchem de lágrimas.
- “Você vai engolir cada uma de suas palavras, seu maldito imprestável. Eu te odeio George.” - eu falo com raiva. - “Não vou permitir que você seja feliz com a sua puta barata.”
Sua mandíbula se tensa.
- “Fora daqui e não volte nunca mais!”
Assim que ele termina de dizer, ele fecha a porta na minha cara.
Maldito!
Como ele foi capaz de me dar as costas agora? Primeiro o meu avô e agora ele? Estúpido George. Com ou sem a sua ajuda eu vou destruir aquela pobretona.
- “Te odeio Alexia Duarte e vou acabar com você” - eu digo em voz alta.
Sem me dar conta do que digo, uma mulher se aproxima de mim com um sorriso.
- “Então somos duas que odiamos essa mulherzinha.”
Eu semicerro os meus olhos.
De onde essa vagabunda saiu?
-: “Estamos falando da mesma Alexia Duarte?” - eu sorri. - “A mesma que se casou com Gabriel Santori?”
- “A única!”
Nós duas não paramos de sorrir.
- “Meu nome é Liza e me deixe dizer que eu também odeio essa estúpida. Eu a criei e ela destruiu a minha vida junto com o seu pai.”
Interessante.
- “Tenho dinheiro suficiente para te pagar o que for” - eu digo. - “Deixe-me te pagar um café e conversarmos sobre todos os detalhes.”
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Um Verdadeiro Amor (COMPLETO)
RomantikAlexia Duarte é uma garota bonita, tímida e muito doce. A pesar da pouca idade ela sofreu demais. Trabalha muito para sustentar a sua casa, e suporta os vícios do seu pai. Este o maltrata sem piedade e inclusive usa sua filha como o pagamento de uma...