Capítulo 5 - Seduzir o príncipe?

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Acordei cedo e minha cabeça ainda estava zonza

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Acordei cedo e minha cabeça ainda estava zonza. A noite de ontem tinha sido ainda mais proveitosa do que eu imaginava. Tudo ia seguir o rumo que eu queria, e em pouco tempo poderia matar o rei. O sorriso satisfeito não deixava meu rosto, e nem mesmo o falatório de Hannah, e Gertrude interromperam minha felicidade.

— Eu queria tanto ter tido a oportunidade de dançar com o príncipe. - Disse Hannah, e soltou um suspiro pesaroso.

— Eu sei, eu também, mas ele dançou com aquela mulher e sumiu da vista de todos. Quem ela era, Hannah? Até agora estou me perguntando isso. Parecia até que ele estava enfeitiçado por ela. - Gertrude respondeu irritada.

Eu me segurei para não rir. Aquilo era muito absurdo, e se elas ao menos suspeitassem de que a tal mulher era eu, provavelmente iam surtar. Não queria nem pensar na possibilidade. Que elas fizessem bom proveito do príncipe, meus planos eram outros.

— Foi exatamente isso que eu pensei. Ela era muito bonita, mas havia algo errado, Hannah. Será que ela é aquela bruxa que todos diziam ter por aqui? Só pode ser.

Eu tive que revirar os olhos, a imaginação delas deixaria qualquer escritor com inveja. Ninguém tinha o poder de inventar histórias como elas, mas naquele caso, como em tantos outros, foi uma história ridícula.

— Só pode ser, Gertrude! È isso, e precisamos contar isso a mamãe, ela pode contar para alguém que tenha conhecimento com o rei, porque isso tem que chegar aos ouvidos dele! Ele precisa saber que muito provavelmente a mulher que dançou com o filho dele é uma bruxa!

— Bruxa? - Perguntou Regina entrando na sala. — Do que diabos vocês estão falando?

— A mulher que dançou com o príncipe, mamãe. Só pode ser aquela bruxa que diziam ter por aqui, você não viu como ele ficou? Parecia enfeitiçado, precisamos contar isso para o rei. - Hannah contou a ela.

Era muito ridículo, para dizer o mínimo, que uma pessoa estivesse dizendo aquilo. Hannah e Gertrude não pareciam pessoas normais, ninguém diria que elas tinham passado dos cinco anos ao inventar aquele tipo de história.

Regina suspirou e ergueu as mãos para cima.

— Meu Deus, o senhor me deu duas filhas lindas, mas do que adianta isso se as falta um bom cérebro. — Disse olhando para cima. Eu me segurei para não rir. Ela voltou seus olhos para as duas feito adagas. — Nunca repitam isso para ninguém, vão achar que vocês têm algum tipo de problema. O que aconteceu é que o príncipe achou aquela mulher bonita, assim como qualquer homem. Provavelmente ele deve tê-la levado para os aposentos dele naquela mesma noite. È o que mulheres feito ela fazem, porque uma mulher de respeito não passa horas conversando com um homem num jardim sem que ninguém possa ver. - Regina completou séria.

Aquilo me irritou muito, mas segurei a raiva dentro de mim. Regina não podia descobrir que aquela mulher era eu.

As meninas assentiram, e saíram de lá, Regina veio até mim e destilou seu veneno.

A Assassina Do Rei (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora