Proibida pra mim - 2 Temporada

Capítulo 21

Na volta para casa fui pensando na briga que eu teria que evitar com a Kaila. Estacionei o carro na garagem, peguei minhas coisas e saí do carro, abri a porta da sala e entrei. Kaila estava deitada no sofá, dormindo. Me abaixei um pouco e selei seus lábios de leve.

— Humm. — Ela abriu os olhos resmungando.

— Não queria te acordar... — Sento na beirada do sofá, e levo minhas mãos no seu cabelo, ajeitando uma mexa atrás de sua orelha.

— Chegou agora? — Assenti e passou as costas das mãos nos olhos. — Teve um bom jantar?

— Kaila... Não começa. Estou cansado, vamos dormi. — Fiquei em pé e bocejei.

— Eu vou sair amanhã, para jantar com o Mateus e depois você me diz como você vai se sentir. — Ela disse se enrolando no endredom e caminhando até o quarto.

— É diferente, você quase casou com ele. — Respondi indo atrás da mesma.

— Não estou falando de passado, estou falando do presente. Mateus pode me chamar para puta que pariu, porque eu não vou. Eu sei como você se sente. Mas você não, basta essa menina falar qualquer coisa que você vai correndo fazer o que ela quer. Você passou o ano novo com ela, você trouxe ela para nossa casa e ainsa tenho que aguentar, você levando ela pra jantar todos dias na faculdade. — Ela gritou e percebo algumas lágrimas descendo do seus olhos. — Você sabe como eu me sinto? Isso machuca Leonardo, e você não liga. Me trata como se eu fosse uma maluca.

Você é um idiota Leonardo. Muito idiota. Eu acho que muito é pouco para expressar o quanto você é idiota. Dei alguns passos em sua direção, mas ela se afastou.

— Eu... Eu não sabia que isso te machucava tanto. Me desculpa, é porquê Kaila, eu queria que você confiasse em mim. Só isso. Mas tudo bem, se você quer que eu me afaste dela, eu vou fazer isso. Seremos colegas de classe, e não vai passar disso. — Falei e me aproximei dela, ela ficou me olhando fazendo bico como se fosse chorar.

— Eu confio em você, só que eu não sei explicar, eu tenho medo, — Ela começou a chorar e eu abracei-a. — eu te amo tanto.

— Não precisa ter medo. Onde eu quero estar eu estou agora: com você. Eu te amo Kaila, muito mesmo.

Ela me olhou, segurei seu rosto com carinho e colei nossos lábios, iniciando um beijo em seguida.

— Eca. — Ouvimos uma vozinha vindo da porta e paramos o beijo para olhar.

Nós rimos e ele ficou com cara de nojo.

— Eca nada, quando você crescer mais um pouco, vai fazer isso todo dia, vai virar garanhão. Pegador. Comedor. — Kaila beslicou minha barriga.

— Meu filho não vai ser nada disso.

— Papai, você é pegador, comedor? — Kaleo perguntou, eu ri e Kaila me olhou séria.

— Papai era, — Respondi rindo. — hoje não sou mais não.

— Então, vou ser que nem você. — Ela disse cheio de orgulho e eu dei risada.

Deixei os dois no quarto e fui tomar banho, demorei uns quinze minutos e sai vestido em uma cueca. Kaleo estava deitado em nossa cama, e Kaila estava ao seu lado.

— Apaga a luz, pra gente dormi papai. — Kaleo disse se ajeitando no travesseiro e fechando os olhos.

— Vai para sua cama molecão. — Falei rindo.

— Não quero dormi sozinho papai.

— Está com medo é?

— Não, homem não tem medo. — Eu e Kaila rimos.

Apaguei a luz, e deitei na cama, Kaleo ficou no meio entre nós, me inclinei um pouco e selei os lábios da Kaila.

— Boa noite amor... — Ela me olhou e sorriu. Dei um beijo na testa do Kaleo. — Boa noite filho.

Deitei, e não demorou para que o sono chegasse.