Capítulo 28

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Rodríguez mandou todos abaixarem a arma e me dá um soco na boca do estômago, me fazendo cair no chão com falta de ar.

— Você não sente remorso não? Deixar seu pai estirado no chão, se esvaindo em sangue? — Ele fingiu está maguado, depois deu uma gargalhada e me deu im chute em minhas costelas. Doeu. Mas não emiti nenhum som, não queria dá-lo essa alegria.

— Seu problema é comigo, — Falei entre os dentes. — solta eles, deixe eles irem. — Rodríguez soltou outra risada, e fez seus homens rirem com ele.

— Que lindo! Isso é uma história muito bonita, — Ele debochou novamente. — daria um livro, um filme talvez, iria fazer sucesso com as meninas. Menina é sequestrada, se apaixona pelo seu seqüestrador, ele se apaixona por ela, tenta salva-la matando seu próprio pai, e no final se entrega a morte para salvar sua família. — Ele fez uma cara como se tivesse comovido. — Eu iria chorar e vocês? — Seus capangas deram risada e concordaram com ele.

— Ela está grávida merda, e ele é só uma criança. Deixa eles irem embora, pode fazer o que quiser comigo, mas deixa eles irem. — Gritei com raiva o que fez o Rodríguez soltar outra gargalhada.

— Eu odeio fazer mal a criança, mas é isso que vai te afetar, se eu te matar, você não irá sofrer. Entende? — Eu tentei ficar em pé e só consegui acertar um soco em seu rosto.

Seus capangas me derrubaram e sinti golpes pela minha costela, minha cabeça, meu estômago. Ouvi o choro da Kaila aumentar, e aquilo estava me dando um pouco de despero.

— Eu não vou te matar. Você vai se matar. Porque eu vou te causar uma dor, que médico nenhum vai curar. Vai ser um dor grande, tão grande que você não vai ter forças para levantar. — Rodríguez me disse da forma mais fria possível, e aquilo doi no meu peito.

Qualquer movimento por impulso e eu posso piorar tudo, se tem como piorar.

— Diga adeus ao seu bebê. — Ele apontou a arma para a barriga da Kaila e atirou.

— Não. — Gritei e senti meu corpo todo doer, e uma raiva subir.

Tentei me levantar e pegar a arma, mas ouvi um barulho de tiro, e senti meu joelho queimar. Ele me olha sorrindo, disparando outro tiro dessa vez na Kaila, eu não vou aguentar isso. Não vou aguentar.

— Por favor. — Implorei em quase um sussurro.

— Está doendo não está? — Ele perguntou sorrindo. — Vai doer muito mais.

Ele apontou a arma para o Kaleo e atirou.

Proibida pra mim - 2 TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora