Proibida pra mim - 2 Temporada

Capítulo 27

Um barulho alto me assustou me fazendo acordar com coração acelerado, olhei para o lado e Kaila não está na cama.

— Kaila... — Chamei alto, mas não muito, para não acordar o Kaleo.

Ela não respondeu, barulho nenhum foi emetido, sai do quarto devagar, e abri a porta do banheiro, que estava vazio. Caminhei pela casa e fui até o quarto do Kaleo, sua cama estava bagunçada, mas ele não estava lá, algo no meu peito doi, como se eu soubesse que estava algo errado, tinha algo fora do lugar, estava acontecendo alguma coisa ruim.

Começei andar pela casa um pouco desesperado, e nada de nenhum deles. Rodriguez, ele deve ter pego eles.

Não. Não. Não. Não.

Isso não pode ser verdade, voltei para o meu quarto e peguei a arma que eu escondi durante anos no fundo falso da gaveta, se a Kaila soubesse já teria dado um fim nisso. Carreguei a mesma, e caminhei devagar até a sala, antes que eu chegasse na mesma, percebi a luz acesa e ouvi um choro muito abafado. Respirei fundo, me apoiei na parede e olhei sem que me vejam.

Kaila e Kaleo estavam amarrados na cadeira. Kaleo chorava e tentava se soltar, Kaila estava totalmente assustada, mas eu sei que ela estava mantendo um pouco de sua calma por causa do Kaleo, que não precisava de mais nada para se desesperar.

Pensa rápido Leonardo. Pensa rápido.

— Você acha mesmo sua vadiazinha, que ia ficar tudo bem para vocês dois. — Rodríguez apareceu perto de onde eles estão. — Aquele ingrato do Leonardo, acha que é quem? Que ia me passar a perna e ia ficar por isso mesmo? Ele deveria saber do que eu sou capaz. Falar nisso cadê ele? Estou doido para brincar com ele. Ele não sabe o que espera por ele. — Ele se aproximou da Kaila e sussurra em seu ouvido. — Ele terá uma morte lenta, e dolorosa, bem dolorosa. Sabe o que é ficar três anos em coma? Você não sabe o ódio que estou do merda do seu namoradinho, que nem para matar alguém serve.

Se eu entrasse naquele momento agindo por impulso, eu poderis estragar tudo. Eu precisava proteger minha família, Kaila, o Kaleo e o bebê. Eu preciso protege-los.

— Esse é filho daquele merda? — Ele passou a arma no cabelo do Kaleo e meu sangue ferveu.

Quando dei por mim, estou parado na sala, com a arma apontada para cabeça do Rodríguez, mas três armas apontadas para minha.

— Saudade filho... — Rodríguez disse com um sorriso de deboche no rosto.

— Abaixa essa arma. — Algum de seus homens disse, e eu abaixo não tendo muito o que fazer.