Capítulo 33

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Já fazia algum tempo que estávamos em frente a loja, o policial nos encheu de perguntas. Kaila já havia se acalmado um pouco, mas eu estava preocupado, por causa da gravidez.

— Amor... Melhor irmos, você não pode ficar se estressando. — Falei acariciando seu cabelo. — Vamos passar no seus pais e buscar o Kaleo.

Ela assentiu e eu depositei um beijo em sua testa e levei a mesma até o carro. 

Ela entrou no banco do carona.

— Vamos passar em casa?! Quero me acalmar um pouco antes de encontrar o Kaleo. — Disse em quase um sussurro.

— Tudo bem.

Segui até nossa casa, parei no portão mesmo já que íamos sair ainda, não precisava botar o carro na garagem. Saímos do carro, peguei a chave do portão e abri o mesmo, entramos, parei em seguida até a porta.

— Que porra é essa? — Olhei ao redor e estava tudo quebrado.
Puta que pariu.

— Leonardo o que está acontecendo? — Kaila voltou a chorar.

— Amor... — Me virei para ela. — Eu preciso te pedir uma coisa, — Segurei seu rosto com minhas mãos. — arruma suas coisas, as do Kaleo e vai para casa do seus pais.

— Por que? — Perguntou entre soluços.

— Só faz o que eu estou pedindo, por favor.

— Você está se despedindo de mim de novo? — Sua voz saiu em quase um sussurro. — De novo não Leonardo, por favor. De novo não.

— Calma amor, — Sequei suas lágrimas com minhas mãos. — eu não estou me despedindo de você. É só por um tempo. Eu só preciso que vocês fiquem seguros.

— Seguros de que? Me explica. Tem algo haver com o Arthur? Desde que ele apareceu, você ficou estranho. Se for algo assim, a gente pode sair da cidade por um tempo, nós quatro, juntos. — Disse um pouco afobada.

— Kaila, só faz o que eu estou pedindo. Por favor. — Ela me empurrou com um pouco de força.

— Me explica então, — Ela gritou. — eu tenho direito de saber o que está acontecendo. Tenho direito de saber porque você vai me deixar de novo.

— Kaila isso não é justo OK?! Eu não te deixei, eu só fiz o que eu precisava fazer. 

— Passei a mão pelo meu cabelo bagunçando o mesmo. — Eu te conto, mas me promete que vai fazer o que eu estou te pedindo?

— Prometo... — Ela cruzou os braços e ficou me olhando séria enquanto suas lágrimas desciam.

— Meu pai... O Rodríguez, ele está vivo. — Respirei fundo e ela me olhou com os olhos arregalados. — Eu só preciso que vocês fiquem seguros.

— Mas... Para onde você vai?

— Eu não sei, eu me viro. — Aproximei-me dela novamente. — Eu te ajudo a arrumar suas coisas, vem. — Segurei em sua mão e fomos até o nosso quarto


Proibida pra mim - 2 TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora