Azar de te amar (Romance Gay)

Capítulo 16

Gente, primeiro deixa eu agradecer a @Isainguk por ter feito a capa. DEPOIS DE 5 ANOS EU LEMBRO DE AGRADECER.

Boa leitura! E ah, antes que me esqueça, a fotos da mídia são da casa que Roberto comprou.

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ROBERTO

Esses dias que tenho passado com Ariel em meu apartamento estão sendo maravilhosos, primeiro: por ter sua companhia, pois o mesmo é muito engraçado; segundo: porque ele faz uma comida ótima e terceiro: porque adoro acordar de manhã, ir até a cozinha e chegar lá, me deparar com sua bunda, que para mim, até o momento é uma das maravilhas do mundo moderno.

A primeira noite em que dormimos juntos na mesma cama, foi bem estranho, a princípio. Pois eu nunca havia dormido na mesma cama que um cara, que não fosse meu pai. E também porque eu nunca havia sentido atração por outro cara, como eu sinto por ele, então, foi um pouco difícil controlar até onde minhas mãos queriam chegar, mas o fiz, pois se mostrou necessário para mim, pois não sou um abusador. Ainda na mesma noite, acordei três horas da manhã e senti um incomodo nas pernas, o que eu achei maravilhoso, pois nunca imaginei que sentiria isso novamente. Mas o melhor: O incomodo era causado por Ariel, que mantinha uma de suas pernas por cima das minhas, não digo que foi um incomodo ruim, mas foi mais por surpresa mesmo.

A enfermeira que foi contratada para cuidar de mim, era uma senhorinha muito simpática. Alta, gordinha, negra dos cabelos cacheados e brilhantes, e as mãos dela pareciam as mãozinhas de bebês, gordinhas e macias. Seu humor era muito volúvel, - Cof como minha mãe e Cof Ariel. – Este último que a mesma fez amizade no dia em que chegou aqui. Não foi meio dia de convivência para que os dois fossem, basicamente, como amigos de infância.

Agora voltando a pessoa que está agora morando comigo. Ariel é muito esquentado. Eu pensei que era apenas seu meio de se defender dos outros, mas não, em um momento ele está a pessoa mais calma do mundo, mas em outro ele está a personificação do diabo, mas ele bravo fica a coisa mais linda. O rosto dele fica toda rosinha, ele fecha os punhos e fica encarando a pessoa. Quem vê/lê isso, pensa o que... "AI QUE COISA MAIS FOFA É ESSA, DEUS?" – em capslock mesmo, mas não imaginam que ele jogaria um da escada sem titubear e depois esconderia o corpo bem escondido para ninguém nunca encontrar.

Minha mãe, minha irmã e seu marido, meus sobrinhos e meu pai sempre vem me ver aqui em casa, e dizem que morar em apartamento é muito ruim para uma pessoa que ainda não consegue andar. Então era melhor eu comprar uma casa, o que eu já estou resolvendo. Ana Cláudia, mamãe e Ariel agora não se largam mais. Parecem carne e unha de tão grudados que são! Como Ana já tem a chave aqui de casa, sempre me assusto ao perceber seus gritos histéricos, quando a mesma chega.

- CADÊ MEU BEBÊ?

Louca como sempre, sua filha é outra que não larga ele por nada. É ursinho para cá, ursinho para lá. Acho que já abusei de ouvir a palavra ursinho, de tanto que ela já foi usada. Mas é bastante legal ver que ele já conquistou as pessoas da minha família, que, em suma, são as pessoas mais difíceis com outras que não são do meu ciclo familiar.

Hoje é o dia que escolhi para ir ver melhor a casa que irei comprar. Já estou aqui com Ariel, Samantha e meu advogado. O que não está normal é que a corretora, vulgo Samantha, olha para Ariel como se fosse uma presa e o mesmo parece não ter percebido isso, pois não está dando a mínima confiança para a mesma, que sempre tenta chamar sua atenção, de todo e quaisquer jeito, inclusive abrindo mais a blusa, para que veja seu decote. Coitada! Mal sabe ela que ele é gay!

- Então, Samantha, será que você já poderia nos mostrar a casa? Eu estou bem cansado de você ficar nesse chove não molha aqui fora, ainda mais no sol. Será que onde você estudou não lhe ensinaram que deixar clientes esperando é falta de educação? – Falo bem calmo, tentando não demonstrar meu descontentamento com seu modo antiprofissional. –