Capítulo 23

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Gente, já vou pedindo desculpas! By the way, VOCÊS SÃO FODAS PRA CARALHO! Faltam apenas 3 curtidas para 2 mil. APENAS TRÊS PARA DUAS MIL PESSOAS QUE CURTIRAM. DUAS MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIL AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA DESCULPA MAS EU TÔ SURTANDO DEMAIS!

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Dois meses depois

ARIEL

- Roberto, você já está quase recuperado, porém as suas seções de fisioterapia continuarão, só que agora, na sua casa. – Diz a fisioterapeuta de Roberto, enquanto ainda estamos em sua consulta. – Você vai ter que continuar fazendo acompanhamento, tanto psicológico quanto fisioterapêutico, mas comigo serão apenas uma vez a cada três meses.

- Eu tenho uma dúvida... – Diz Roberto e eu sinto que lá vem bomba. Ele não fica com esse sorrisinho a toa! –

- Prossiga. – Diz ela. –

- Eu posso... – Faz um gesto obsceno com as mãos, em que seu dedo indicador entra em uma roda que seu dedo médio faz com seu dedão. –

Nossa! Sinceramente eu estou mais do que roxo. Tipo, bem mais! Quando eu sair dessa sala a primeira coisa que eu farei será dar com a mão na cara de Roberto. Mas é um tapão no pé da orelha dele, que ele vai ficar escutando um zumbido no ouvido por uns cinquenta anos! Ela fica um pouco desconcertada com a fala dele, não sei se por saber que ele quer fazer isso comigo e não com ela..., mas é aquele negócio, posso fazer nada se eu sou o melhor do baile.

- Claro que pode. Aliás, antes você também podia...

- Ah sim, obrigado! Era só essa minha dúvida mesmo! – Diz como se o que ele havia falado antes não fosse nada demais. Ai que ódio! Ela dá um sorriso para ele, que eu considerei como um afronte a minha pessoa. Eu estou aqui também e ela não olha nem para mim, mas claro, não que eu fizesse questão, mas eu faço sim, porque ele já tem quem cuide dele. –

Levantei e peguei a bolsa que eu carrego quando saio de casa, com alguns documentos, carteira, meu carregador de celular e notebook. Coloquei na bolsa o papel em que ela escreveu todos os exercícios para que fossem feitos em casa, Roberto pegou sua bengala, que por enquanto ele seria obrigado a usar, para que pudesse conseguir mais sustentabilidade nas pernas. Saímos da sala dela, com uma sensação de vitória, pois mesmo sabendo desde o início que era uma coisa temporária, é difícil você ver uma pessoa nessa situação de cadeira de rodas e é ainda mais difícil para uma pessoa acostumada a andar para todos os lados, ficar em uma.

- Roberto, mas com que cara você me pergunta aquilo lá dentro? E aquele gesto? Meu Deus, você é maluco, ai que vontade de te dar um tapão, sério mesmo! – Digo, com um pouco de raiva pela vergonha que ele me fez passar. Mas eu não daria um tapão nele ainda, porque ele está na rua e eu posso ser preso. Ficha limpa em primeiro lugar! –

- É uma coisa bastante normal para uma pessoa que estuda alguma área da medicina, ou você acha que eles não são acostumados a ver gente pelada? E além do mais, eu só estava curioso para saber, não acha que deveria ficar, hum? – Me pergunta com um sorriso safado e se chegando mais para perto de mim, agarrando minha cintura com sua mão livre. – Responda, Ariel. Você não acha?

- Ai que caralho! Tá, eu acho! – Respondo a contragosto, pois odeio que as pessoas saibam que eu não tenho razão. Mas é claro que eu também queria saber, já que ficar só em boquetes não é nada legal, se bem que eu não sei o resto, porque ainda não cheguei lá. Porém deve ser muito gostoso. –

Entramos no carro e vamos fazer as compras do mês, já que não tem mais quase nada em casa e nós temos que comer uma coisa que seja saudável. Nojento comer folhas, porém se a saúde vai ficar boa, a gente faz o que? Come! No mercado, já vou logo onde tem a parte de carnes, pego fígado de gado porque estou com muita vontade de comer. Se fosse mulher eu acharia que estava grávido, mas como não sou, a única gravidez que terei é de merda mesmo.

Azar de te amar (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora