Capítulo 30

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Eu não disse que voltava? 

34 minutos e 30 segundos atrasado mas ainda está valendo!

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ARIEL

No outro dia acordo bastante cedo e com uma libido que está me deixando quase subindo pelas paredes. Sexo é tão bom e eu estou necessitando muito! Mas eu não acordarei Roberto agora para fazermos umas safadezas. Desço até o saguão depois de tomar banho e vou em direção ao restaurante que ficava ali próximo. Realmente é uma diferença gritante de um hotel que pessoas mais humildes ficam, para um que as pessoas com mais dinheiro ficam. Eu, como já me hospedei em alguns – Dois – hotéis sei do que falo.

O primeiro foi quando estudava e, como tinha passado em um campeonato que a escola estava fazendo, recebi uma viagem de presente. Claro que não era lá aquela viagem, mas pelo menos eu tive como me divertir. No hotel que fiquei lá, era tudo muito simples, mas o que pega mesmo nem é isso. Eram os funcionários. Tinha a cozinheira, que era a dona do hotel e o recepcionista, que era o dono, e eles eram as melhores pessoas do mundo. Entretanto, havia uma camareira que era o diabo em pessoa. Ela olhava a gente que alugava os quartos como se fosse melhor e, sem querer menosprezar o trabalho de ninguém, não acho que ela estava numa condição lá muito melhor do que a minha não.

Agora nesse hotel caríssimo que estamos, todos os funcionários nos tratam com a maior gala possível e, inclusive, até nos bajulam. INCLUSIVE UMA CERTA SENHORA QUE FICA NA RECEPÇÃO E QUE ME ODEIA, MAS COMO MORRE DE MEDO DE PERDER O EMPREGO, ME ENGOLE. Falando naquela dali, até estou estranhando que minha adorável mamãe ainda não tenha vindo aqui nesse hotel fazer um belo de um escândalo porque o filho desviado voltou para a cidade. Seria bem a cara dela chegar aqui e chorar, como ela sempre faz para se fazer de vítima e dizer que eu fui um desgosto, que eu blá blá blá...

Como não teria muita paciência para ela, melhor que a mesma fique onde está. Com seus fieis e roubando a grana deles, porque aquela ali é uma pilantra. Deus sabe o tanto de vontade que eu já tive de ir na polícia antes dela me mandar embora e contar tudo, porque eu odeio ser enganado e não gostaria de deixar outras pessoas terem a fé manipulada. Porém ela descobriu de alguma forma o que eu planejava fazer e ali começou um inferno.

Para onde eu ia era vigiado.

Com quem eu andava era vigiado.

Se eu falava com alguém essa pessoa sofria uma investigação maior que até o FBI não conseguiria fazer.

Paro no meio do restaurante e fico sem saber o que fazer. Como nunca tinha entrado em um, não sabia como agir e nem se era mais ou menos parecido com os restaurantes que eu costumava frequentar. Então, com minha cara mais deslavada, vou até uma mulher que estava ali e peço informação. Como dizem: Quem tem boca vai a Roma!

- Moça, você poderia me ajudar? – A mesma me olha com um sorriso gentil e confirma com a cabeça. – Eu queria saber se eu peço as coisas para o quarto aqui... Tipo, eu estou um pouco perdido!

- Posso sim, não se preocupe! Eu entendo bem, aqui as coisas são gigantescas e as vezes você se perde em alguma explicaçãozinha que eles dão. Bom, aqui você não encomenda, você tem que ir ou ligar na recepção e lá eles passam para outros cozinheiros que ficam responsáveis pela parte de preparação para os quartos.

- Obrigado, você me ajudou bastante.

Volto para o saguão e vou até a recepção, para que possa pedir para levarem até meu quarto. Pode se dizer que eu estou um pouco com medo, por não saber se colocarão veneno na minha comida, mas nós somos perigosos e a gente via do mesmo jeito!

Azar de te amar (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora