Capítulo 28

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QUE SAUDADE EU ESTAVA DE VOCÊS! FAZ UM TEMPINHO, NÃO É?

Já sabem, curtam, comentem e espalhem para seus amigos para o livro ter mais alcance e para que mais pessoas possam se apaixonar por nosso Ariel! 

ARIEL

Estava muito nervoso, afinal, fazia uns bons anos que eu não via minha melhor amiga pessoalmente e isso me frustrava. Não que não fosse um bom amigo, porque eu era um ótimo, mas sim porque eu não conseguia ter dinheiro o suficiente para múltiplas coisas, exemplo: Eu tinha quer comer, pagar as coisas que a faculdade exigia, transportes e ainda tinham milhares de xerox de trabalhos. Vocês podem imaginar que não sobrava muita coisa disso, não é?

Neste momento eu estou nervoso pelo motivo de que Roberto estava ligando e mandando preparar o jato de sua família para que fossemos a tarde para minha antiga cidade, da qual eu guardava muitas lembranças ruins, mas guardava, principalmente, as boas, que eram infinitamente mais do que as citadas anteriormente. Estava impaciente com Roberto porque ele não vinha logo me falar se daria certo de irmos ou não e eu, que já não tenho paciência, agora quero mata-lo.

Levanto do sofá, local onde estava sentado anteriormente, começando a andar de um lado para o outro roendo as unhas da minha mão direita. Eu vou dar na cara dele, mano! Minhas unhas demoram um século para crescerem e cá estou eu, com minha boca lotada de dedos, provavelmente, tem dedo até na minha barriga, porque de tanto que eu já roí essas unhas, já devo ter chegado nas mãos. Dramático? Com toda certeza do mundo! Errado? Jamais!

Observo a porta do escritório que ele estava abrir e de lá sair um Roberto com uma cara tristonha. Que merda! Eu sabia que daria tudo errado e que não conseguiria ir vê-la. Essa menina é outra que vai levar na cara quando eu ver a mesma! Como a criatura não tem coragem de fazer chamada de vídeo comigo durante um bom tempo? Ela que me aguarde! Mentira, eu não vou bater na cara dela, porque aquela dali tem os ossos mais duros do que o próprio cimento.

Como sei disso? Uma vez ela me deu um soco e eu, com toda minha calma, virei e dei um soco nela. Mas o que era para doer na dita cuja, virou contra mim e eu fiquei com o braço que a mesma deu um soco doendo e com minha mão, que dei um soco nela doendo. A infame ainda teve coragem de perguntar se aquilo era o máximo de força que eu tinha, porque até uma criança bateria mais forte. Eu, obviamente, não a respondi, porque seria o cumulo da vergonha eu falar para ela que tinha colocado mais do que minha força toda dando aquele soco nela. Tenho uma suspeita que ela toma injeção de cimento, porque a bicha é toda dura.

- E aí? – Ele olha para mim, negando em seguida com a cabeça.

Sento no sofá outra vez, decepcionado é a palavra que me define totalmente nesse momento. Mas fico assim durante alguns segundos, porque Roberto, esse cacho sem vergonha, me disse que era apenas uma brincadeira e que devíamos arrumar nossas malas porque o avião sairia em 2 horas e ainda teríamos que chegar até o aeroporto.

- Eu pensei que por ser jato particular não tinha horário especificado e podia chegar a hora que quisesse lá, por ser o dono. – Digo a meu namorado e o mesmo gargalha de mim.

- Tem horários bem especificados. Tipo, se marcarmos o voo para uma da tarde, como é nosso caso, e chegarmos lá uma e meia, significa que teremos que esperar até que tenha um horário vazio para decolarmos. – Fiz um sinal de joia com o dedão e não perdi mais tempo, indo rapidamente até o quarto, para fazer minhas malas. Não sabia o que levar, não queria chegar lá de mãos abanando e sem levar nada para ela. E além do que, é uma surpresa e não posso perguntar o que ela gostaria de receber, porque estragaria tudo.

Azar de te amar (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora