Azar de te amar (Romance Gay)

Capítulo 7

Hoje não irei pedir likes e nem comentários, apenas que leiam uma coisa que deixarei no final, para que vocês entendam uma coisa. É de suma importância, leiam mesmo. 

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ARIEL

Já fazia 2 meses que eu estava no serviço de secretário pessoal de Roberto e até agora eu estou conseguindo cumprir minhas funções muito bem, inclusive eu já recebi bastante elogios de várias pessoas que trabalham direta e indiretamente para ele, dizendo que eu era bastante atencioso ao meu trabalho, que eu fazia tudo direitinho pensando nos mínimos detalhes, que era bastante esforçado e que eles nunca haviam visto um ou uma como eu. Pois a maioria dos secretários que tinha que trabalhar diretamente com meu chefe, eram demitidos no primeiro mês, pois nunca aguentavam a pressão que ele colocava e que o cargo exigia. Fique bastante feliz, pois quando você recebe muitos elogios é porque está fazendo um ótimo trabalho, penso eu. Mas sempre no meio desses, tem críticas, mais precisamente as da Laura, que misteriosamente ainda não me agrediu verbalmente na minha frente, não sei se agora ela está mais cuidadosa pois qualquer passo em falso ela cai, mas com os outros ela se sola, me chama de gordo, baleia e ainda falou para alguns dos chefes de setores que eu com certeza, nas palavras dela, estava dormindo com ele, pois eu não tinha chance de conseguir esse emprego por méritos próprios.

Paro de pensar nisso, quando de repente, o elevador faz um barulho para que em seguida as portas do mesmo se abrirem, saindo de lá duas pessoas mais velhas que não conheço e nunca vi ou ouvi falar delas aqui na empresa. Elas param na frente da mesa de Melissa, apelidada carinhosamente de mel por mim, e os vejo falando com ela. Um papo bem descontraído e nem um pouco sério como eu esperava que seria, pois os dois tem um porte de executivos que não sorriem para ninguém, ouço mel me chamar, e me levanto da minha mesa, indo em direção a ela, onde todos os três me encaravam. Mel séria como sempre, a mulher com um olhar avaliador, e o homem não passava a impressão de que estava me avaliando, apenas estava curioso com algo, no caso, eu. Quando cheguei próximo a eles, ela se levanta e me apresenta os dois como sendo os pais de Roberto.

Melissa- Ari, esses são Nicolai e Desirrê, pai e mãe do senhor Roberto. – Eu apenas sorri e ela me olha como se quisesse arrancar meu fígado- Se apresente a eles, garoto. Não precisa ser tímido, eles são as pessoas mais legais e gentis que já conheci depois da minha mãe.

Desirrê- Olha como você é bonitinho, meu filho. – Fala e aperta minhas bochechas e em seguida me dá um beijo nos dois lados do rosto. – Olha aqui Nicolai se ele não é a coisinha mais fofa desse mundo. – Continua falando e apertando minhas bochechas que a essa altura já estavam em um vermelho- Não precisa se envergonhar, criança. Nicolai tem esse jeito de durão, mas ele é um amor. – Se vira e olha para trás colocando a mão na cintura e fala para o senhor Nicolai- Vamos lá, Nic. Não seja um rabugento igual seu filho é e venha cumprimentar o garoto.

- Não precisa não, senhora. Está tudo bem! – Falo tentando não transparecer que estou me borrando de medo de que ele não tenha gostado de mim e por isso, ser demitido outra vez-

Ele vem se aproximando e quando chega perto de mim me estende a mão, eu a pego e nos cumprimentamos e ele se apresenta para mim.

Nicolai- Bom, meu filho eu acho que você ficou um pouco assustado comigo, não é? Sua cara está hilária nesse momento, você parece que vai ter um treco. – Quando termina de falar, começa a sorrir muito e eu que não posso ver uma vergonha que quero passar, o acompanho sorrindo também, mas não consigo me controlar e começo a sorrir ainda mais, tanto que está saindo lagrimas dos meus olhos. Quando dou por mim, acabo de notar que eu fiz um "Onc" com o nariz, igual a um porco. Aí que esse homem se pôs a sorrir, mas dessa vez acompanhado de sua mulher e de Melissa, e eu continuei sorrindo como se o mundo dependesse disso, até que Roberto sai de sua sala e nos pega no flagra-