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Capítulo 37

Mordi o lábio notando que dessa vez — apesar de seu nervosismo — ela estava decidida. Eu só precisava ir com calma e fazer tudo nos limites dela.

—Eu te amo. Quando quiser que eu pare, pode falar. — disse a olhando nos olhos e ela assentiu devagar. —Ou se preferir, pode me dar um tapão. — disse divertido para descontrair e ela riu fraco.

Barbara respirou fundo e então voltei a beijar seu busto. Iniciei em sua clavícula demarcada na pele e desci lentamente.

Toquei suavemente seu outro seio e então deslizei a ponta da minha língua — propositalmente muito úmida — em seu mamilo.

A senti estremecer sutilmente e sorri com isso. Então tomei seu seio devagar e o chupei sentindo o gosto bom da sua pele delicada.

Revezei no outro mamilo e podia ouvir ela arfar muito baixo, como se estivesse com vergonha de fazer aquilo.

Meu pau já estava pulsando e precisei apertar o meninão um pouco, pois estava a ponto de explodir ou me esfregar na cama como um chihuahua no cio.

Enfim comecei a descer beijos pela sua barriga delicada que tinha algumas pequenas cicatrizes — tais quais não quis ponderar como foram feitas — e beijei suavemente o início de sua virilha.

Abri devagar as pernas de Barbara, mas notei que com isso ela ficou mais travada e trêmula. A olhei e vi que estava de olhos fechados.

Isso era ruim.

Subi de volta até ela e beijei devagar a ponta do seu nariz, a fazendo respirar um pouco mais devagar. Mas ainda estava de olhos fechados.

—Preciso que abra os seus olhos. — sussurrei e ela pareceu relutante.

—Eu...

—Quero que me veja. Preciso que me olhe e se certifique de que sou eu, meu amor. Não há ninguém te tocando se não eu. — disse baixo e ela arfou pesado.

Seus doces olhinhos negros lentamente se abriram e me encararam atentamente. Sorri para ela, mas estava claramente assustada.

—Quer que eu pare?

—Sempre paramos. Preciso que continue. — ela disse insegura e suspirei.

—Não precisa fazer nada para provar algo. Quero que se sinta segura e pronta para isso.

—É que eu... Eu lembro dele. — ela sussurrou e vi seus olhos marejarem. —Eu lembro de todos eles.

Engoli seco tentando criar algo que a reconfortasse em minha mente, mas não sabia muito bem como.

—Você é doce e delicado. Você é bom. Você é tão bom comigo. Mas só em você me tocar eu lembro de tudo!

—Precisa lembrar que ele não está mais aqui. Ninguém mais está. Somos só nós dois meu amor.

—E se eu não conseguir? — ela balbuciou e acariciei lentamente seu rosto.

—Eu vou estar com você, do anoitecer ao amanhecer. — sussurrei e ela sorriu pequeno.

Barbara assentiu e então beijou meus lábios. Senti suas mãos segurarem as minhas e serem postas em sua cintura.

Sorri entre o beijo e respirei fundo para me manter são enquanto voltava a beijar suas coxas também marcadas.

Foi só quando consegui segurar suas coxas delicadamente e beijar a parte interna delas que notei que seus braços não eram a parte mais ferida de Barbara.

Psicopatia • z.mOnde histórias criam vida. Descubra agora