31. Holiday

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|| Kate ||

Sexta feira – 10h15min

Havia acabado de arrumar as coisas que eu levaria para a casa de praia do Thomas quando meu celular vibrou. Sentei no sofá e desbloqueei a tela, vendo que era uma mensagem de Thomas.

[10h15min] Thomas: Estou na frente da sua casa.

Sorri bloqueando o celular novamente e peguei minha bolsa, trancando a casa e saindo, encontrando o carro de Thomas estacionado em frente ao portão da garagem e Herman e Thomas encostados no veiculo.

— Bom dia, Thomy – sorri abraçando-o.

— Bom dia, babe – ele me abraçou de volta, deixando um beijo em meu pescoço e eu senti os pelos de meu corpo arrepiarem, preferi ignorar isso.

— Bom dia, Hellmann’s – dei risada abraçando Herman e ele me abraçou também.

— Bom dia, cenourinha.

Thomas pegou minha bolsa guardando no porta malas e eu ocupei o banco do passageiro enquanto Herman foi atrás. Hayes ocupou o lugar do motorista e nós logo saímos dali em direção à casa da Mad.

Ao chegarmos lá, ela ainda não estava pronta e resolvemos descer e espera-la fora do carro, LA estava mais quente que o normal hoje.

— Amigos, eu sei – ouvi Eskild falar na porta do prédio quando desceu para acompanhar Mad – Queria eu uns amigos desses.

— Eskild! – Mad olhou pra ele indignada e fechou os olhos negando com a cabeça – Tchau, Eskild!

Ela falou e ele deu risada acenando para nós e logo entrou no prédio novamente.

— Oi gente – Mad cumprimentou todos nós com um abraço, demorando mais em Herman, que cochichou alguma coisa no ouvido dela e ela assentiu sorrindo para ele e eu cerrei os olhos brevemente, sorrindo levemente depois. Se antes eles eram próximos, agora estão ainda mais. E isso me deixa incrivelmente feliz.

Depois que Thomas guardou as coisas de Mad, finalmente pegamos o caminho para a casa de praia, que eu soube na noite anterior que fica em Malibu.

[...]

— Gente, que lugar maravilhoso – falei ao entrarmos na casa de praia dos Hayes, depois de uma hora de viagem.

A casa não era tão grande, mas era linda. A praia ficava atrás da casa e como uma casa era afastada da outra, era como se fosse um pedaço da praia particular. Mad agarrou meu braço e saiu me puxando pela casa inteira enquanto os meninos pegavam as coisas no carro.

— EI! EI! Vamos com calma – disse dando risada.

Tínhamos olhado cada canto da casa e cheguei a uma conclusão: A casa era incrível.

— O que o Herman falou para você? – perguntei franzindo o cenho e ela sorriu me olhando.

— Disse que queria me levar para ver as estrelas – sorri ao ouvir aquilo e assenti.

— A casa é incrível, não?

— Na verdade ela é maravilhosa – respondeu ela.

Herman logo apareceu fazendo um sinal para ela, que correu me deixando sem entender. Mad entrou em um quarto e Herman no outro.

— Só tem três quartos, dois foram ocupados. Você vai ter que dormir comigo – disse Thomas parando ao meu lado colocando a mão em minha cintura.

E só então me toquei o que Herman e Mad fizeram.

— Ah... Espertinhos – cerrei meus olhos.

Ambos colocaram a cabeça para fora do quarto e eu dei risada.

— Por mim tudo bem, Thomy – ele sorriu e eu fiz o mesmo.

Thomas me levou até o quarto e começamos a arrumar nossas coisas.

— Quer ir à praia? – perguntou ele, agora sentado na cama.

— Achei que nunca fosse perguntar – balancei as mãos em minha direção como um tipo de leque por estar muito calor. Prendi meu cabelo em um coque – Vamos – ele deu risada.

— Está muito calor, talvez tenhamos tirado a sorte grande – disse ele e eu assenti dando um sorriso.

— Eu só preciso me trocar.

Thomas assentiu e saiu do quarto para que eu pudesse me trocar. Puxei da bolsa um biquíni o vestindo e um vestidinho que servia até como saída de banho por cima. Calcei o par de chinelos e saí do quarto.

Fui ao quarto ao lado onde Mad estava e a encontrei na cama com o tablet dela, caderno e lápis em cima da cama.

— Vai estudar no feriado? – a olhei com um sorriso brincalhão e ela sorriu de volta negando.

— Estou organizando as coisas da festa de Halloween.

— Mas ainda estamos em setembro – uni as sobrancelhas.

— Falta um mês. Não é fácil organizar festa grande naquela escola, coala – ela tombou a cabeça pro lado e eu dei risada assentindo.

— Tudo bem, estou indo na praia com o Thomas e vim ver se você queria ir.

— Podem ir, vou ficar por aqui mesmo. Ainda preciso ver outras coisas também.

Assenti e saí fechando a porta, indo no quarto do Herman, vendo-o deitado na cama mexendo no celular.

— Nem vou te chamar pra ir pra praia – falei sentando na cama e o olhando.

— E porque não? – ele abaixou o celular me olhando.

— Porque a Mad vai ficar aqui, você tem que ficar também para que ela não fique só – pisquei pra ele com um sorriso travesso.

— Sério? – ele sorriu.

— Aham, boa sorte Hellmanns’ – levantei – Dessa vez não tem o Elias pra atrapalhar.

— Amém! – ele deu risada e me fez rir junto.
Saí do quarto e fui direto pra sala encontrando Thomas me esperando.

— Vamos? – perguntei parando perto dele, que me olhou e sorriu.

— Você está linda – ele falou e eu sorri fazendo um sinal com a mão para que ele parasse, sentindo minhas bochechas corarem – Vamos.

Ele riu e me puxou pra varanda da sala que dava na praia e pulou as grades, caindo na areia.

— Não teria sido mais fácil a gente dá a volta lá por fora, Thomas? – arqueei uma sobrancelha o olhando ainda da varanda.

— Aqui tá mais fácil, vem logo – ele estendeu os braços esperando que eu pulasse.

Eu neguei com a cabeça subindo na grade e sentando já com as pernas viradas para a praia. Suspirei e pulei, sentindo Thomas me segurar forte e o olhei, nossos rostos a centímetros de distância.

— Ahm.. – pigarreei me soltando e mordi o lábio inferior olhando pro lado – Vamos andar?

Thomas apenas assentiu e começamos a andar pela praia enquanto conversávamos. Depois de um tempo andando, deixamos nossas coisas na areia e corremos para o mar. Perdi a noção de quanto tempo ficamos ali brincando e rindo, vez ou outra Thomas me agarrava pelas pernas me jogando no ombro dele e saía correndo mais para o fundo e me soltava lá, mas logo me agarrava novamente por conta do meu desespero em não alcançar os pés no chão.

Quando vimos que estava anoitecendo, saímos da água e pegamos nossas roupas, levando na mão mesmo.

— Eu tô toda queimada – fiz um bico olhando para o Thomas – Esqueci de passar o protetor solar.

— Até seu nariz tá vermelhinho – ele sorriu tocando meu nariz com a ponta do dedo – Você fica ainda mais linda assim, parecendo um camarãozinho.

Ele deu risada quando eu mostrei a língua e saí andando na frente emburrada, ele correu até me alcançar e agarrou minha cintura me rodando no ar, me fazendo soltar um grito e rir em seguida.

Ficamos nesse ritmo de brincadeira até que chegamos novamente em casa.

xx

Such a BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora