3| Lobos

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—Antes tarde do que nunca irmãozinho

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—Antes tarde do que nunca irmãozinho. –Lexie diz, dando um meio sorriso.

O mesmo retribui com um sorriso reluzente, me deixando quase sem ar. Se existir uma escala de 1 a 10 da beleza masculina, esse cara com certeza é um 10.

Uma mecha do seu cabelo castanho cai sobre a testa, dando-lhe um ar jovem e ao mesmo tempo sexy.

Ele se senta na cadeira em frente à minha, me encarando com seus olhos castanhos e hipnotizantes. Quem é esse cara?

—Serena, esse é Aaron, falei dele mais cedo. –Claire diz, sorrindo e nos apresentando.

—Quem é essa garota mesmo? –Aaron pergunta, como se eu não devesse estar ali.

Ele me olha como se eu pertencesse à uma espécie completamente repulsiva. Me encolho na cadeira, sem entender o motivo do desprezo imediato dele.

—Serena Morgan, ela vai morar conosco agora. –Joseph diz, a expressão neutra. —Conversamos sobre isso no início da semana filho.

Me remexo na cadeira, sentindo-me desconfortável.

—E por quê? –o garoto pergunta, cheio de desdém. —Desculpe a ignorância, mas não me lembro da razão pela qual uma completa estranha está vindo morar na minha casa.

A beleza dele perde toda a graça quando começa a me encarar como se eu fosse um verme. Seus traços perfeitamente esculpidos começam a me arrepiar, não de uma forma boa, assim como seu olhar cruel.

—Os pais dela faleceram recentemente, nós éramos muito próximos e queríamos ajudar de alguma forma. –Claire diz, sendo ríspida com o filho. —Aaron, por favor!

—Agora os Grey's são casa de caridade? Nós somo a família real, não um orfanato! –ele diz, a expressão de ódio e desprezo voltando-se para mim.

Esse imbecil nem me conhece, como ousa falar comigo assim?

—Calado Aaron! Se eu fosse você, veria como fala com ela. –Claire me defende, a expressão completamente horrorizada pela atitude do garoto. —Por que está agindo assim filho?

—Isso não foi bonito irmãozinho, até mesmo para você. –Lexie diz, aparentemente brava.

—Eu não ligo. O que a mídia vai pensar, hein? Ela não nos conhece, não sabe como agimos, vai estragar tudo! Em alguns meses, vou ser rei, não posso qualquer um invadir nossas vidas assim! –ele diz, cerrando os punhos sobre a mesa.

Uma vontade de chorar brota em mim, os olhos ardendo. Me controlo. Eu preciso sair daqui!

—É, têm razão, eu não conheço. Com todo respeito aos outros aqui, não vou te dizer uma "belas" coisas para abaixar o seu ego real, porque o resto da família aparentemente presta. -digo, me levantando da mesa. -Me desculpem, mas eu preciso ir.

The Curse of The ShadowsOnde histórias criam vida. Descubra agora