57| Ela é um monstro

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Asher encara sem entender a garota na sua frente, dividido entre a felicidade e o medo

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Asher encara sem entender a garota na sua frente, dividido entre a felicidade e o medo.

—Não tem nada de interessante para fazer aqui não? –a ruiva perguntava, memorizando as armas, o lugar e as pessoas para relatar à Sebastian.

—Não pra você. –Alec murmura, recebendo um olhar de Jace. —Não é como se ela fosse a Serena!

—Não, ela não é e por isso que é perigoso. –Jace diz. —Com quem você está agora?

—Com vocês pelo visto. –ela diz, gesticulando para o redor de si. —Tô errada?

Eles se entreolham, percebendo que a garota escondia algo.

—Já encontrou com Sebastian? –Asher pergunta.

—Nunca vi. –ela diz balançando a cabeça, mas seu olhar não negava nada.

—Izzy e Magnus, fiquem com ela. –Jace diz. —Alec e Asher, venham comigo.

O vampiro e os caçadores seguem para fora da sala de treinamento, começando a conversar.

—Precisamos prendê-la. –o loiro murmura.

—O quê? Ficou doido? –Asher retruca, encarando Jace.

—Vamos deixar aquilo solto por aí? –Jace pergunta. —Ela chegou cheia de sangue Asher, e eu garanto que nenhuma gota era dela.

—Pode um truque de Sebastian para deixarmos ela pior! –o vampiro diz.

—Ou ela pode ter matado pessoas. –Alec diz.

—Olha, eu não quero machucá-la e não imagina o quanto tá doendo, mas eu preciso agir como um caçador de sombras agora e não como irmão. –Jace diz. —E deixá-la presa aqui é o melhor para todos.

—Deixa só o meu irmão descobrir que você está mantendo a namorada "não tão morta assim" dele em cativeiro. –Asher diz e Jace revira os olhos.

—A namorada "não tão morta" é uma assassina. –Alec diz.

—Que tal assim: nós deixamos ela sair, mas a seguimos. –Asher diz. —Veremos qual é o próximo passo e tomamos uma decisão baseada nisso.

O caçador e o vampiro se entreolham, assentindo.

—Certo Serena, acho que é melhor você ir. –Jace aumenta o tom de voz para a ruiva ouvir.

—Finalmente! –ela diz, saindo da mesa e caminhando até eles. —Vejo vocês amanhã?

—Claro. –Izzy diz olhando para os meninos.

—E desculpem pela porta. –ela diz, nem um pouco arrependida.

A ruiva sai cantarolando, deixando o grupo atônito atrás de si.

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