🏆🥉 Ganhador da segunda edição do Concurso Diamond Writers 2019
🏆🥈Ganhador da primeira edição do Concurso Magic Shop
🏆🥈Ganhador da primeira edição do concurso SPN
Serena Morgan perdeu os pais de maneira brusca e inesperada. Ela não esperava qu...
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Acordo cedo com o alarme do celular gritando no meu ouvido.
Me alongo e coloco a mala em cima da cama, procurando o uniforme. Pego-o e separo alguns acessórios, colocando na cama. Fecho a mala e coloco-a no lugar, indo para o banheiro. Escovo os dentes e tiro o moletom, entrando embaixo do chuveiro.
Depois de vestir o uniforme e arrumar minhas coisas, saio do quarto. Não vejo nem Magnus e nem Asher ali e a mesa está vazia. Suspiro e vou até a geladeira. Vejo uma fatia de torta, não me controlo e pego. Magnus que me perdoe, mas eu tô com fome e não quero me atrasar. Como a torta, sentindo a fome melhorar. Lavo o prato e limpo a boca, indo para o elevador. Essa é a primeira vez que eu vou para a escola sem Lexie desde que cheguei em Londres. Meu telefone toca e eu atendo.
—Alô? –pergunto.
—Oi Serena. –Lexie diz. —Tô aqui embaixo do prédio, você tá pronta?
O elevador abre e eu entro. Sorrio involuntariamente pelo gesto dela.
—Sim, tô no elevador. –digo. —Obrigada pela carona.
—Não é porque a gente não mora mais junta que as coisas vão mudar. –ela diz e ri. —Tô te esperando, tchau.
Desligamos e eu espero o elevador parar na recepção. Desço e caminho até a Ferrari rosa "super discreta" de Lexie. Ela acena ao me ver e eu sorrio, fazendo o mesmo. Entro no carro dela e Lexie logo dá partida.
—Bom dia. –ela diz me entregando o café.
—Bom dia. –digo, bebendo o café. —Obrigada por vir, eu já estava começando a pensar que seria minha primeira manhã sem ir com você para a escola.
—Se depender de mim, nós vamos juntas até para a faculdade. –ela diz dando uma piscadinha.
Sorrio e continuo bebendo meu café, conversando com ela sobre como é morar com os meninos.
—O Aaron ele tá se isolando muito e... –ela começa a falar, mas olha para mim e se cala. —Olha, eu sinto muito Serena, não queria falar dele.
Suspiro e dou um sorriso triste.
—Tudo bem amiga, eu entendo. –digo. —Pode falar dele se quiser.
—É só... eu tô preocupada sabe? –ela diz e olha triste para a estrada. —A Elena tá bancando o terror lá dentro, mas ele só se afoga no trabalho. Tá tão insuportável que eu tô passando o máximo de tempo possível no Instituto.
Eu queria poder fazer alguma coisa tipo ir lá e abraça-lo, dizer que eu sei de tudo e que vai ficar tudo bem, mesmo que não fique. Mas eu não posso, ainda não.
—Eu sinto muito por tudo isso. –murmuro.
—Eu sei. –ela diz e respira fundo. —Talvez se você só contasse sobre o bebê ele melhorasse sabe? Amanhã é o aniversário dele e...
