Capítulo 4

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“Ias mesmo caminhar isto tudo?” A Cami questiona-me.

“Não tinha outra opção… Perdi o autocarro e a minha mãe está a trabalhar…”

“Porque é que perdes-te o autocarro?”

“Eu, hm, Eu, ah, Eu estava preso no armário das limpezas.”

“Marcel…” Ela tinha um olhar compreensivo nos seus olhos.

Corei.

De repente, o carro para. Olho para a Cami e ela está a carregar no acelerador, mas nada acontece. Ela respira furiosamente.

“Por acaso não percebes nada de carros pois não?” Ela pergunta.

“Não… mas o pneu está preso numa poça de lama.” Disse-lhe olhando pela janela.

“Boa. Anda, vem para o lugar do condutor e eu vou lá fora empurrar.”

“Não, eu vou lá fora. Já me aconteceu antes, eu consigo compô-lo.”

“Tens a certeza?”

Assenti e saí. Agarrei um pau e tirei alguma na lama do pneu. Atirei alguma erva para debaixo do pneu e folhas em cima.

“Só um momento, tenta agora.” Digo a Cami.

Ela não hesita e tenta. Fiquei cheio de lama. Ela olha pela janela e vê-me.

“Oh meu Deus, Marcel. Desculpa!”

“Está, hm, está tudo bem. Eu gosto de parecer um cocó gigante.”

Ela começa a rir-se o que faz com que eu também me ria. Estou uma confusão e mal consigo ver porque os meus óculos estão todos sujos.

“Vou me manter longe do carro, e aí é quando tu tentas conduzir.” Digo-lhe enquanto rio. Afasto-me e ela tenta conduzir. O carro sai da lama.

Volto para o carro e a Cami começa-se novamente a rir.

“Acho que deveria ser o teu novo visual.” Ela diz.

“Sinto-me dez quilos mais pesado.”

Ambos não conseguíamos para de rir durante o resto da viagem. Finalmente chegamos a minha casa, mas não queria que a conversa acabasse. “Aquela é a minha casa, mesmo ali.” Aponto.

Ela sorri e escreve algo num pedaço de papel. “Este é o meu número. Telefona-me, para qualquer coisa. Mesmo que queiras só falar.”

Agarrei-o bem junto de mim. “Obrigado. Por tudo.”

Sorri enquanto me encaminhava para as escadas e a Cami acena-me com a mão e conduz para longe. Entrei, como já não estava á um tempo, feliz.

“Mas que raio?” A minha mãe pergunta quando me vê.

“O carro da Cami ficou preso na lama.”

“Cami?”

Sorrio quando pensei nela. “É uma nova aluna da escola. Eu acho. Eu acho que ela é minha amiga.”

A minha mãe sorri, não tenho um amigo á anos. “Isso é ótimo, querido! Ela é fixe?”

“Ela é muito fixe. Apenas espero que continue a ser minha amiga…”

“Porque não haveria?”

“Tu sabes como eu sou, mãe. Ninguém gosta de estar comigo. Sou um falhado.”

“Tu não és um falhado.”

“Tu és minha mãe, és obrigada a dizer isso.”

“Eu acho que és o mais esperto, o mais querido, fe o mais antástico rapaz neste planeta.”

Sorri. “Obrigado. Vou tomar um banho. Estou todo sujo.”

Durante o meu duche, não consigo para de pensar na Cami. Só á conheço a dois dias e já lhe falei mais do que para outra qualquer pessoa que conheço. Depois do duche decido telefonar-lhe. Sento-me na cama, nervosamente pego no meu telemóvel. Lentamente marco o número dela e toca algumas vezes antes de alguém atender.

“Olá?” Oiço-a perguntar.

“Hm, és tu Cami?”

“Oi, Marcel!”

Sorri. “H-Hey.”

“Hoje foi um dia interessante.” Ela diz a rir-se. “Então, porque telefonas-te?”

“Apenas queria conversar, c-como tu disseste.”

Falamos por mais de uma hora. Ela é mesmo fixe.

Eu acho que tenho uma amiga.

Uma amiga. Wow. Nunca pensei que nunca iria saber como se sente quando se tem uma.

 Oii pessoas lindas que estão a ler isto *-* espero que estejam a gostar. Hoje demorei menos tempo porque comecei a traduzi-lo quando pus o capitulo 3.

Por favor comentem e votem, quem fizer o comentario que eu mais gostar dedico no próximo :D

Para o próximo capitulo quero 5 votos ;)

Marcel (tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora