Capítulo 17

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Marcel POV (Eles estão nas férias de Fevereiro, pois nós nada. Passaram dois dias desde que os The Fray fizeram o vídeo.)

Continuo a verificar se a Cami já pós o vídeo.

Ainda não…

Ela telefona-me todos os dias, para debater se deve ou não publicar o vídeo. Todos os dias digo-lhe que sim, ela não o faz.

Ela tem de enviar o vídeo. Apenas tenho de convence-la… Eu sei que ela está nervosa e subestima-se a ela mesma, mas ela é fantástica! Ela precisa de ser descoberta.

Uma ideia aparece quando estou quase a adormecer. Preciso de faze-la agora. É agora ou nunca.

Levantei-me e vesti uma camisola com um capuz. Preciso de ir buscar a Cami, não me interessa que seja quase meia-noite. [N.A: alguém anda a ficar rebelde u.u] Deixo uma nota para a minha mãe e começo a conduzir para a casa da Cami.

Começou a nevar, o chão está ligeiramente coberto com de neve. As árvores estão lindas com os pequenos flocos. Tão bonito, como a Cami…

Não. Eu não gosto da Cami. Não posso estragar a nossa amizade. Mais uma vez empurro estes pensamentos e ignoro-os.

Quando chego, as luzes estavam todas apagadas. Caminho até á sua janela e atiro uma pequena pedra. Depois de quatro pedras a janela abre. Cami olha assustada até perceber que sou eu.

“Marcel, mas que raio estás a fazer?” Ela sussurra.

“Vem cá fora.” Digo, mexendo a mão num ‘anda cá’.

“É meia-noite! E está a nevar!”

“E depois!? Eu preciso de te mostrar uma coisa!”

“O que é isto? Romeu e Julieta!?”

“Espero que não, eu não quero morrer.”

Ela ri-se e fecha a janela. Um minuto depois, ela está cá fora com o seu pijama e um casaco. Ela é tão fofa com cara de sono.

“Espero que haja uma boa razão para me teres dado um ataque de coração e feito me sair às escondidas.”

“Vou levar-te numa aventura.” Digo caminhando para o carro.

“Marcel! Eu vou estar em enormes sarilhos!”

“E depois? Vai valer a pena!”

“É bom que valha mesmo!”

Conduzo por uma estrada familiar, mas desconhecida para Cami.

“Onde vamos?”

“É uma surpresa!”

Ela grunhe. “Quanto tempo ainda falta?”

“Uns minutos.”

Ela liga o rádio e olha pela janela e vê a neve a cair.

“Chegamos.” Digo, olhando para ela e sorrindo.

“É, hm, uma cabana…?”

“Não… Segue-me.”

Esperei cá fora e ela lentamente caminha até mim, insegura do que estava a acontecer. Abri a fechadura e caminhei para dentro, ligando as luzes.

“OM… o que é isto?” Cami pergunta. Ela olha para as guitarras, o piano, e a bateria fascinada. Há papéis pelo chão e posters de bandas na parede. Há um sofá cinzento no canto e um rádio antigo ao lado.

“É o meu estúdio…”

“O teu quê?”

“Lembras-te quando eu disse que havia muita coisa que não sabias sobre mim? Bem, eu tenho uma coisa para te mostrar.”

Ela olha á sua volta confusa e curiosa. Ela olha para todas as velhas cassetes que eu categorizei com emoções, como “sozinho” e “tristeza”. Adicionei recentemente uma nova. Chama-se “felicidade”.

“Marcel, eu não percebo… o que tens para me mostrar?”

Peguei numa guitarra e passei os dedos pelas cordas.

“Os, meus poemas, estás a ver, eles não são bem poemas…” Digo-lhe.

“Espera aí…” Cami diz, entendendo o que estou a fazer.

Sorrio e respiro fundo. Começo a dar-lhe outra peça do meu puzzle.

Canto.

N.A.: Façam de conta que é uma música que o Marcel escreveu. Chama-se Iris dos Goo Goo Dolls. No link externo têm a tradução, digam agora que eu não sou vossa amiga :P

“And I'd give up forever to touch you

Cause I know that you feel me somehow

You're the closest to heaven that I'll ever be

And I don't want to go home right now

And all I can taste is this moment

And all I can breathe is your life

Cause sooner or later it's over

I just don't want to miss you tonight

And I don't want the world to see me

Cause I don't think that they'd understand

When everything's made to be broken

I just want you to know who I am

And you can't fight the tears that ain't coming

Or the moment of truth in your lies

When everything feels like the movies

Yeah you bleed just to know you're alive

And I don't want the world to see me

Cause I don't think that they'd understand

When everything's made to be broken

I just want you to know who I am…”

Cami senta-se mesmo ao meu lado. Pouso a guitarra e olho para ela.

“Marcel…” Ela sussurra. “Porque não me disseste?”

Encolhi os ombros. “A mesma razão tu não me querias mostrar.”

Parece que o tempo parou. Um minuto parece uma hora.

Ela inclina-se para mim e eu inclino-me para ela. Consigo sentir a sua respiração enquanto ela agarra a minha mão antes de por os seus lábios nos meus.

Beijamo-nos de verdade desta vez.

N.A.: CAMCEL IS BACK BITCHES!! Desculpem… Um capítulo grande para saciar a vossa fome de Marcel (estou a falar da fic o.e)

Votem e comentem e dedico o próximo capitulo [jura ainda não tinha reparado :o]

LY ALL <3

Marcel (tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora