Cinco

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MIRANDA TEIXEIRA

--Da próxima vez que me ver com um copo de bebida alcoólica na mão, me soque.-- murmuro fechando a porta do carro de Lorenzo um conversível prata, o irmão de Andréia sorriu maléfico quando seus olhos encontraram os meus no retrovisor.

--Ooow o bichinho de estimação tá dodói?.-- perguntou ele com uma voz irritante de criança.

Faço um gesto vulgar para ele que riu divertido e pós seus óculos escuros, e me apressei em por o cinto de segurança,  apesar de ter um amor obsessivo pelo carro e chama-lo de sua mulher, Lorenzo infelizmente era um motorista que não ligava para as leis básicas do trânsito,ou seja, ao contrário de mim que seguia as normas e leis ao pé da letra, ele estava pouco se fudendo caso o carro perca o controle e bata em um poste e caso ousasse apontar que se ele sofrer um acidente, sua mulher sofreria ele estalava a língua em reprovação e dizia.

"Sou um excelente motorista".

--Ponha seu cinto de segurança.-- rosnou Andréia para seu irmão enquanto se jogava no banco ao seu lado e colocando seu cinto  com tamanha agressividade, que Lorenzo sendo o mais velho,ter o dobro de altura que sua irmã, nem contestou sua ordem apenas pós seu cinto e ligou o carro dando partida.-- Aqui engula isso.-- disse ela me passando um suco de uva em caixa e um comprimido.

Enquanto a encarava sem a menor idéia,minha amiga bufou aborrecida.

--Para sua dor de cabeça.

Peguei o comprimido e agradeci antes de o ingerir, vi os olhos de Lorenzo procurar os meus e lá naquele olhos verdes vejo a mesma pergunta que eu estava fazendo.

"Que bicho mordeu ela?'"

Dei de ombros, ela estava ótima desde  da viagem de volta até  chegamos ao aeroporto em Los Angeles. Andréia estava perfeita, um amorzim até, durante a viagem de volta, eu tinha cochilado mas devido um tumulto repentino acordei me deparando com uma cena para lá de estranha, Andréia exibia um sorriso caloroso enquanto acalmava uma aeromoça quê sem querer derrubou um caro vinho tinto em sua blusa branca cara que custou 430 paus, mas ao invés de xingar ou se irritar pelo comportamento da mulher, ou se estressar com o nervosismo da moça, Andréia agia como uma pessoa calma e amável, tão diferente da minha amiga que cheguei a checar sua temperatura para ver se está sofria de uma doença que devia ter contraído em nossa breve viagem....

Sem indícios de uma doença, Andréia estava ótima... até quando pousamos e ela recebeu   uma ligação é disse apressada  que precisava ir ao banheiro... o que aconteceu naquele breves minutos da ligação misteriosa deve ser a causa.

Gostaria de perguntar o quê aconteceu, mas pela sombra que envolvia os olhos verdes claros de minha amiga me dizia que tocar naquele assunto seria perigoso.

Deixaria para depois..

Encostei minha cabeça no confortável banco e soltei um suspiro fechando meus olhos, tentei relaxar meu corpo em busca de fazer aquele latejar em minha têmpora passasse, pelo menos a sensação de ter alguém martelando pregos em meu crânio tinha passado quando cochilei.

--E então aproveitaram a viagem?.- perguntou Lorenzo como não quer nada.

Instantaneamente abrir meus olhos e olhei para Andréia que de repente achou a pulseira que usava extremamente interessante, ignorando por completo a atenção que seu irmão lhe dirigia, sobrando para mim responder a questão.

Vasculhei na cabeça cada momento que passei com a minha amiga, desde chegar e ir a balada, mais depois que sai com o Estranho moreno tudo não passava de um borrão sem sentindo, deixando para trás apenas aquele leve cansaço no corpo de quem teve uma noite longa e bastante satisfatória de sexo selvagem, não que eu fosse dizer isso a ele.

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora